Décimo terceiro

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[...]

— Sabe, Boboo? Estou amando essa sua vida de amigo das celebridades.

— Ainda é meio estranho pra mim, Corine.

— JACK & JACK.

[...]

O show foi eletrizante. Apesar de terem me oferecido um lugarzinho em cima do palco, eu preferi ficar na pista premim sentindo o calor do povão.

E foi tão divertido.

Cantei e dancei com Corine como se eu tivesse 12 anos e ainda babasse por uma celebridade pop.

Ver o sorriso de Corine foi tão surreal.

Passei o dia sem falar com Justin e eu sentia falta de conversar com ele em dias como esse. Ele era tão divertido. Sentia que eu podia contar qualquer coisa a ele e eu contava. E ele me ouvia. Opinava.

Não havia um dia sequer em que não trocássemos mensagens. Por menor que o assunto fosse

[...]

— O show foi incrível — Corine abraçou os Jacks e eles retribuiram o abraço com carinho.

— Que bom que gostaram — Gilinski soava em bicas e estava sem blusa, Johnson também estava soado e terminava de tirar uma fotos com umas fãs que sobraram. — Você é a Brooke, certo?

— Sim — sorri pra ele.

— Jack não para de falar em você.

— Não deve falar tanto assim — senti meu rosto esquentar.

— Madison? — ele chamou a namorada. Um morena extremamente simpática que tinha permitido que nós duas ficássemos na pista de boas.

— Sim, querido — ela veio até a sala em que estávamos e encarou o namorado.

— Com que frequência Johnson fala da Brooke?

Ela me olhou interessada e seus olhos estavam questionadores, mas se anuviaram e sorriram pra mim.

— Muito — ela sentou-se no colo do seu Jack. — Você não é a garota que o Justin estava curioso pra saber quem era? Que postou a montagem antes de ontem?

— Sim — dei de ombros. — Nós somos amigos, eu acho.

— Ah, legal — ela não estava sendo só simpática, ela realmente achava aquilo legal. — Também somos amigos. Melhores amigos, provavelmente.

— E então, gatinhas? — Jack chegou aos pinotes onde estávamos. — Foi realmente divertido?

— Foi bastante — Corine berrou animada. — Obrigada por nós convidar.

— Imagina — ele sorriu. — Deu pra matar a saudade?

— Sim — eu sorri encantada oelo interesse dele. Eu tinha muita sorte.

— Essa é a hora que vamos pro hotel e devoramos 600 pizzas, estão dentro? — ele me olhou e quase neguei.

— Claro que estão — Madison respondeu por mim e puxou a mim e a Corine pelo braço.

[...]

— Sorryyy — eu quase peguei meu celular pra gravar Corine e Jack J cantando sorry e outras músicas no Karaôke, mas eu achei que por alguma razão era o tipo de momento que só cabia quem estava vivendo aquilo.

Não foram 600 pizzas. Mas foram dez.

Os Jacks comiam como ninguém depois de um show.

Madison e eu conversamos bastante. Não falamos do Justin. Falamos de coisas normais e eu realmente adorei ela. Principalmente pela timidez que ela teve quando descobriu que tinha pedido pra ser minha irmã em uma das minhas fotos.

Ela era adorável.

Entendia porque Justin gostava tanto dela.

[...]

— Vocês realmente precisam ir? — Madison choramingou.

— Precisamos.

— Vamos marcar isso de novo, Brooke. Por favor — ela me abraçou. — E não perca contato.

— Tudo bem. Obrigada, Madison. Foi muita gentileza sua.

— Eu vou deixar vocês em casa.

Johnson declarou e eu senti um frio na barriga.

[...]

— Então...

Ele sorriu pra mim e eu observei Corine entrar na casa do pai dela enquanto eu me despedia de Jack J.

— Foi uma ótima noite. Obrigada — o encarei simpática.

— Eu fico feliz que tenha gostado.

O silêncio tomou conta do carro e eu mordi o lábio pra controlar o nervosismo.

— Você mora onde mesmo?

— São Francisco.

— Posso ir lá um dia pra gente sair de novo? Assistir um filme, ir comer, qualquer coisa...

— Eu vou adorar — fui sincera.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Óbvio.

— Você mantêm contato com o Justin Bieber?

— É... Nós conversamos vez ou outra. Ele é um bom amigo.

— Amigo? — eu senti que ele segurou a risada. — Graças a Deus.

— Não acredito que falou isso — gargalhei e ele me acompanhou.

— Nem eu.

— Vou ter que entrar agora, mas muito obrigada mesmo pela noite. Não podia ter sido melhor — eu queria ficar lá agradecendo porque foi tudo surreal demais.

— E um beijo, Brooke? Você me dá?

O encarei e apesar do tom de brincadeira, eu soube que ele estava falando sério.

— Você não existe — segurei o rosto dele, mas não com firmeza e dirigi minha boca para a sua bochecha mas ele virou no segundo exato para que nossas bocas se encontrassem.

Um selinho.

Rápido demais.

— Boa noite, Jack. Foi realmente um prazer te conhecer.

Bati a porta do carro no segundo exato em que a chuva começou a cair.

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