- Ele está olhando para mim.
- Deixe de besteira. É um simples humano, deve só estar em choque pela mãe.
- Não sei... - Aprouximou-se do rosto do menino e começou a movimentar o pescoço de um lado para o outro, o olhar do menino continuava fixo. - É talvez seja verdade. De súbito atacou com sua foice, parando a poucos centímetros do espaço entre os olhos da criança. - Veja ele piscou.
- Pessoas piscam...- Fez pouco caso, já postado na porta, de costas para o que ocorria, o outro ceifeiro.
- Tem certeza que não podemos matá-lo também?
- Você sabe que não. Ele ainda não está pronto para ser colhido.
- Tudo bem, que seja. Ou vou estar de olho em você menino. Quando menos esperar eu volto para te buscar.
- Agora você está agindo como um louco, se ele não pode te ouvir você está falando sozinho.
- Não estou convencido que ele ão possa me ouvir, mas que seja. Como você mesmo disse é só uma criança humana, o que poderia fazer?
Os anjos da morte se retiraram. O menino que ainda estava de joelhos segurando a cabeça de sua mãe a deixou repousar delicadamente sob o chão e se levantou.
Foi para a frente da casa e acompanhou com o olhar os dois shinigamis e jurou para ele próprio e para sua mãe que acabaria com todos aqueles demônios disfarçados de anjo e com todos os que fosse necessário.
- Ninguém mais morrerá.
Não importava quantos tivessem de morrer para isso.
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Ninguém mais Morrerá
AçãoNinguém mais Morrerá. Não importava quantos precisaria matar para isso.