Entre O Amor E O Ódio

15 ⛓ Lar

"Eu sei que eu disse que nunca te abandonaria, te deixaria...

Mas você se sente à vontade em uma casa que o morador não te quer lá? Pois eu não."

— Autor Desconhecido.

Stephen King

Fazia dois dias desde que Claire e eu brigamos, ela não atendia minhas ligações, não respondia minhas mensagens e eu estava começando a ficar irritado. 

Nossa briga foi por conta de uma mensagem de uma amiga da época da faculdade, nós havíamos transado algumas vezes mas não passará daquilo.

Era quarta feira e eu tinha combinado de encontrar os caras em um bar que a gente constumava ir quando queria falar sobre as garotas deles e eu sobre a minha suposta garota, já que Aidam ainda não sabia que eu tinha um lance grande e complicado com a irmã dele. 

Sai do escritório e dirigi até o bar, assim que entrei observei os rapazes sentados em uma mesa afastada e com algumas garrafas vazias de cerveja na mesa.

— O mais cuzão chegou. — Aidam diz.

— Que Beatrice não escute isso ou você vai precisar desembolsar vinte dólares pra caixinha de palavras feias. — Ross diz.

Eu me sento ao lado de Thomas e ele sorri.

— E sua garota? — Ele pergunta.

— Ela está chateada comigo. — Dou de ombros.

— Por causa da Elena? Eu te disse que ela se aproximar de você não iria dar certo. — Ele respira fundo. — Eu poderia pedir a Aubree que conversasse com ela mas com os gêmeos na escola e Joseph na escola é complicado.

— Não esquenta. — Eu suspiro. — Ela vai me escutar, Claire é difícil de lidar mas por sorte eu a conheço e sei como fazer ela entender que é a única que eu quero.

— Eu vivi pra ver esse dia. — Ele sorri. — Estou feliz que tenha encontrado a sua garota.

— Eu estou em casa. — Sorrio.

◇◇◇◇

Depois de me despedir dos caras, eu caminhei até a loja de conveniência pra chamar um Uber e comprar algumas besteiras pra comer.

— Ei, Stephen. — Eu encaro Elena. — O que você ta fazendo aqui?

— Esperando o Uber. — Eu digo e pago as coisas. — Obrigado.

Eu saio da loja e Elena vem ao meu encalço.

— Eu posso te dar uma carona? — Ela pergunta.

— Eu estou bem, Elena.

— Ah, qual é? É apenas uma carona.

Eu suspiro e aceito.

O álcool estava fazendo efeito e eu não estava em condições de esperar o Uber muito tempo.

Nós vamos conversando amenidades e assim que o carro para ela me encara.

— Eu posso ajudar você até o seu apartamento, você não está em condição de subir sozinho.

Eu desço do carro e nós vamos até o meu andar, ela abre a porta e então eu sinto uma dor forte de cabeça e tudo fica escuro.