07 ⛓ Scream

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Stephen King

Passar o dia observando Clarice sem poder toca-lá ou sentir o corpo dela suado e ofegante gritando meu nome, foi a coisa mais difícil que eu já fiz.

Eu sabia que estava me apaixonando por ela, mas ninguém podia saber disso e eu tinha certeza de que quando o plano desse certo, essa paixão iria sumir. 

Observei quando ela disse algo a Lia e começou a se despedir do pessoal, ela se aproximou de onde eu estava e quando íamos nos despedir ela disse:

- Vejo você lá em casa. - Eu sinto meu pau se apertar na bermuda.

Clarice vai embora e eu vejo Lia se aproximando.

- Eu sei qual é o seu jogo, senhor King.  - Ela debocha. - Claire sabe ser má quando quer e eu acho bom você não brincar com ela.

Eu dei de ombros e ela se afastou. 

Estava na hora de ir atrás da minha garota. 

Clarice

A campainha tocou e eu senti as minhas pernas vacilarem ao imaginar que ele realmente estava aqui.

Abri a porta e ele me observou enquanto um sorriso safado brincava no meu rosto.

Stephen usava uma bermuda jeans, provavelmente passou em casa antes de vir até aqui.

- Você fica mais gostosa a cada dia. - Ele entra e me beija ferozmente.

Stephen me empurra contra a parede e eu solto um gemido alto quando ele me pega no colo, minha camisola sobe e ele aperta minhas coxas e minha bunda desesperadamente. 

Eu odiava admitir o fato se ter sentido falta dele. O sexo com King era diferente de tudo que eu havia experimentado. 

Outro problema a ser listado: O cara saber que é a melhor transa da sua vida. Nunca contem a ele, ninguém precisa de um macho achando que você só vai querer foder com ele por conta disso.

Stephen caminha comigo até chegar na mesa de jantar, ele sabia bem o que queria e eu adorava o fato dele não me negar isso.

Éramos como fogo e gasolina.

Ambos queriam ter o controle e era isso que tornava nossa relação excitante.

Passei a mão pelas tatuagens dele e fechei os olhos aproveitando as múltiplas sensações que ele me causava. Stephen beijou o meu pescoço, depois me levantou com uma única não apenas pra puxar minha camisola pra cima.

Ele segurou um dos meus seios enquanto mordiscava e chupava o outro com vontade, ele alternou os movimentos e eu puxei sua cabeça mais pra perto.

Eu sentia que meu corpo ia entrar em combustão a qualquer momento.

Ele desceu os beijos pela minha barriga e eu estremeço quando ele aperta minhas coxas com força e morde meu clitóris.

Outro fato que nós mulheres devemos reprimir: o fato do cara saber fazer oral.

Parece que cada vez que você fecha os olhos e lembra da visão dele lá embaixo, uma súbita vontade de transar aparece. 

Stephen sabia o que estava fazendo, ele sabia que tinha total controle do meu corpo - e infelizmente - do meu coração. 

Eu estava quase gozando quando ele levantou e seus olhos encontraram os meus.

-

Você fica linda Assim. - Ele passa a mão na minha bochecha. - Com o rosto vermelho, com as pupilas dilatadas e com essa cara de safada.

- Stephen... - Eu tento formular uma frase.

- Eu sei querida. - Ele aperta meu clitóris inchado fazendo meu olhos se fecharem no mesmo instante. - Eu posso sentir o tesão correndo pelo seu corpo, você é tão gostosa.  Eu vou fosse você a noite inteira.

- Eu preciso disso, Stephen. - Eu imploro, eu sabia o quanto aquilo mexia com ele. - Por favor. 

Ele se afasta e tira a bermuda com tudo, se aproxima novamente e em um segundo está dentro de mim. Socando firme e duro enquanto eu seguro sua cintura com as pernas e aperto seus braços. Ele não desvia o olhar do meu nem por um único minuto e eu sabia que estava cada vez mais envolvida.

Cada vez mais eu me apaixonava por ele.

- Deus, anjo. - Ele me pega no colo e me deixa no sofá. - Eu estava com saudades disso.

Ele segura meu cabelo com força e nós gememos juntos enquanto eu sentia meu orgasmo se aproximando. Eu movimento meu quadril na direção dele fazendo um atrito gostoso acontecer, apesar do ar condicionado estar ligado nós dois estávamos suando como se estivéssemos dentro de uma sauna.

- Merda, eu estou quase lá. - Eu digo. 

- Eu também anjo, eu também. 

Eu me entrego a sensação e Stephen coloca o rosto na curva do meu pescoço quando ele também goza.

Nossas respirações estão ofegantes e eu encosto a cabeça no ombro dele quando ele me pega no colo e caminha até o banheiro.

Stephen me coloca no chão e liga a torneira da banheira. 

Eu encaro meu reflexo no espelho e sorrio. Meu cabelo estava bagunçado, minhas bochechas estavam vermelhas e eu estava com cara de pós-foda.

- Vem aqui. - Ele diz e nós entramos na banheira. 

Encosto minhas costas no peito dele e suspiro quando ele beija minha orelha.

Eu odiava aquela proximidade, aqueles atos mínimos de carinho. Merda, era apenas sexo.  Sexo puro e carnal e eu não podia me apegar a ele, não era justo comigo.

Ele me puxa pra cima e eu encaro seu rosto.

- O que você tanto está pensando, boneca? - Ele diz e seus dedos fazem círculos no meu braço. 

- O que você está fazendo comigo?

- Como assim? - Ele pergunta mas eu sabia que tinha noção do que eu estava falando.

- Era apenas sexo, Stephen.  - Eu suspiro. - Sem cobranças.

- Era, você disse certo. - Ele me puxa e eu ofego quando seu membro me preenche. - Você é minha, anjo. Desde o momento em que eu coloquei os olhos em você. 

- Isso não é justo. - Eu me movimento devagar.  - Eu devia estar no controle.

- E você está. - Ele aperta minha bunda e acelera os movimentos.  - Você está por cima, pode fazer o que quiser. Eu sou seu essa noite, Claire.

- Deus, Stephen. - Eu tento controlar minhas sensações mas é em vão. - Eu estou quase lá de novo.

- Não se controle, anjo. Nós temos a noite inteira pela frente. 

                       ◇◇

Entre O Amor E O ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora