O Namorado da Minha Amiga - Orkut

Capítulo 43

Foi muito divertido Marcelo é muito bobo e me faz rir com quando era criança, sorrisos inocentes, sem malícia, simplesmente, sorrisos, felicidade de estar ali, com ele e o chocolate "Deixa experimentar esse seu aí" ele disse querendo um pedaço do que eu comia ao que respondi pondo na boca dele. Ele propositalmente me deu uma mordida de leve no dedo e disse: "Aahhamm, chocolate com recheio de coelhino" e sorriu, sorrimos juntos das bobeiras que falávamos. Ele adora chocolate mesmo, é quase compulsão. Comemos todo o chocolate, acreditam? Acho que havia vinte. Muita gula não é? Ficamos jogando conversa fora e ele disse que havia adorado a surpresa e sorriu olhando para baixo. Marcelo desperta em mim sentimentos muito bons que vão além, sei lá... do desejo sexual, seil lá rsss, gosto de estar com ele e de sorrir com ele, gosto do tom da sua voz, do seu cheiro e de como ele é bobo as vezes. Olhei no relógio e disse que precisava voltar pra casa e ele insistiu para ficarmos mais um pouco, mas disse que hoje não podia ser. Fomos para casa e meus pais estavam na varanda; Marcelo encostou o carro do outro lado da rua, me despedi dele e já ia descendo quando ele disse: "ei, ei ei, mocinho! Volta aqui!" voltei ele me deu um abraço muito gostoso, eu me assustei um pouco mas lembrei que a Hylux do pai dele tem película muito escura e relaxei. "Eu te vejo amanhã?" ele perguntou ao que respondi que sim e perguntei a que horas e ele disse que Guto queria almoçar conosco; combinamos assim. Desci. E subi. Fui até a varanda onde meus pais estavam e dei um beijo na minha mãe, "Nossa, você quase não me beija, o que aconteceu?" Minha mãe perguntou. "Acho que seu filho está apaixonado" respondeu meu pai em tom de brincadeira e perguntou com quem eu havia chegado. Disfarcei e disse que era um amigo e aproveitei para acenar.

"Só havia um amigo ali dentro? Sei...!" Disse meu pai em tom de incredulidade, mas brincando. "Usa camisinha!" Disse meu pai rindo. "Não seja grosseiro" disse minha mãe disse ao meu pai e entramos todos enquanto Marcelo ia embora. Acho que meu pai teria de fazer outra ponte de safena se descobrisse algo sobre mim e minha mãe teria uma sincope. Fui dormir feliz, e agradeci a Deus por tudo. Fui colocar o telefone para despertar e, encontrei uma mensagem; tive um pressentimento ruim e não quis lê-la. Marcelo me telefonou quinze minutos depois e conversamos mais um pouco. "Eram seus pais na varanda? Parecem legais" Disse Marcelo, respondi que sim e ele perguntou quando é que eu ia convidá-lo pra comer uma macarronada na minha casa, eu respondi que num domingo desses aí. "Pra qual time seu pai torce?" ele perguntou. "Corinthians" eu respondi. "Sério? Pro Coringão?" Disse ele. "Meu Deus, Marcelo, você também é corinthiano?" Perguntei. "Lá em casa todo mundo é!" Ele respondeu com orgulho na voz. Imaginei a cena. Meu pai fanático e Marcelo que é louco pelo Corinthians também rsss, teriam muito que falar mal do Palmeiras. Bom, falamos mais e mais, nos despedimos e antes dele desligarmos ele disse "Coelhinho, obrigado pela surpresa!", "De nada cachorrão!", gente, saiu sem querer esse cachorrão, acho que estava com sono... sei lá. Rss "Cachorrão, Colhinho?" Perguntou Marcelo dando uma gargalhada e emendou: "Ninguém nunca me chamou de Cachorrão hahahah" Disse Marcelo. "Desculpe-me eu respondi meio sem jeito, mas ele se adiantou e falou: "Gostei, é diferente, hehehe, Coelhinho e cachorrão" ele disse e imitou um cachorro feroz no final, EU ri e chamei ele de bobo, falamos mais um pouco nos despedimos, e ele me lembrou para não esquecer do almoço senão... e imitou um cachorro no final.

No final de nossa despedida ele deixou escapar um "eu te adoro, dorme bem" baixinho e abafado ao que respondi com um corajoso: "Eu também". Ele deu um sorriso e desligamos. Hoje até a gora tudo está legal. Minha supervisora está viajando e tudo está tranquilo.

Tenho pensado em chamar Marcelo para uma conversa e abrir meu coração para ele de uma vez. Ta difícil de segurar a onda. Às vezes penso que não e que devo deixar ele fazer isso e me contorço na dúvida sobre os desdobramentos disso; só há uma coisa chata a relatar dessa vez, a mensagem que recebi era de Luiza, ela volta no sábado, um dia depois do meu aniversário. Não sei o que será de mim. Não sei se Marcelo sabe, não sei de nada. Só sei que não mando no que este coração sente e que estou enrascado. Amo o namorado da minha amiga e não sei como as coisas vão ser de agora em diante. Tenho medo da reação de Marcelo. Tenho medo de como reagirei. Eu gostaria de dormir mil anos.