Capítulo 2 - Nicolas On

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O dia hoje já começou um inferno!

Aquele desgraçado atacou o lado de cá da favela e eu tive que me organizar às pressas pra poder impedir ele de invadir, mas o cara foi tão burro, que eu ainda consegui dominar um pedaço do território dele.

Assim que aquela porra toda acabou eu voltei pra casa e peguei uma garrafa de whisky pra beber. Esses confrontos me deixam puto e as únicas coisas que me acalmam são bebida e sexo.

Tava preparando pra chamar uma das minhas putas quando chegaram na minha casa me chamando.

Pela cara do Tato, era problema, e eu já tava puto só de pensar nisso.

#Nick: que é porra?

#Tato: tu precisa ver quem é que veio te fazer uma visita. - dava pra sentir a ironia de longe.

#Nick: quem?

#Tato: vem ver.

#Nick: fala logo porra!

#Tato: perde a graça se eu falar. Você tem que ver, porque nem eu tô acreditando.

#Nick: mas que inferno! Vamos logo que eu preciso foder com alguém ou eu mato um.

Larguei minha garrafa em cima da mesa e fui com o Tato olhar quem é que tava me incomodando uma hora dessas.

Assim que cheguei na entrada do morro eu já fui sacando minha arma e mirando na desgraçada que tava ali na minha frente.

Era ninguém menos que Marina Moschen.

Uma filha da puta quase tão desgraçada quanto o irmão que vive me dando dor de cabeça.

Eu ainda não conhecia pessoalmente, mas já tinha visto várias fotos que meus crias me mandavam. Era sempre necessário conhecer o inimigo.

Juro que senti meu sangue borbulhando nas minhas veias, mas para ela ter coragem de dar as caras aqui, alguma coisa eles estão tramando e era apenas isso que me segurou para não meter bala na testa dela.

Enquanto ela falava minha mente já começava a fervilhar com as possibilidades do que eu poderia fazer com ela. Olhei Marina de cima embaixo e já senti meu pau subindo. Não dá pra negar, a puta era gostosa.

Voltei a encarar ela nos olhos, e dei um sorriso de lado.

"Ela realmente pensava que esse papo de ponto fraco ia me convencer?"

Resolvi jogar um pouco o jogo dela, só pra ver até onde ela daria a corda que eu ia amarrar em seu pescoço.

#Nick: por que eu deveria acreditar nisso? - joguei verde - O que te faz pensar que vou dar moral pra irmã do meu maior rival?

#Mari: porque eu odeio o Gustavo. - ela era uma boa atriz pelo menos - Ele tomou tudo que eu tinha e agora eu quero acabar com a raça dele. - sorriu de canto - Como eu disse, sei todos os pontos fracos dele, Nicolas. Sei onde tá cada falha do meu irmão. - ela deu um passo a frente - Quero Gustavo morto.

Eu me surpreendi com a raiva que ela tinha na voz e no olhar, mas não demonstrei isso, apenas ri. Afinal, era óbvio pra mim que ela estava mentindo.

Olhei mais uma vez sei corpo, passeando os olhos pelas curvas do quadril, os seios pequenos, a barriga chapada.

Talvez uma foda antes de matar ela não fosse tao mal assim.

#Nick: acho que temos algo em comum então não é? - brinquei, atuando tanto quanto ela. Cheguei mais perto dela, de modo que meu rosto ficasse colado ao seu, e passei a arma em sua bochecha - Mas se eu descobrir que você tá me enganando - ativei a arma e a encarei por alguns segundos antes de me virar, deixando no ar a continuação da minha frase - Tato volta lá pra sua posição, eu cuido dela.

#Tato: tá maluco chefe? Receber justo ela aqui?

#Nick: só faz o que eu mandei Tato. Não pedi opinião. E leva isso pra lá depois. - apontei pras malas dela - Não sei quanto tempo ela vai ficar aqui.

Ele apenas assentiu e eu dei a volta por trás de Marina. Coloquei a arma de volta no quadril e segurei com firmeza seu braço.

Subimos o morro em silêncio, mas eu ainda tava reparando no corpo dela, que vendo de trás era mais gostoso ainda.

Ela rebolava aquela bunda gostosa e eu só sentia meu pau subindo. Eu me pergunto o que seria de mim se eu tivesse uma irmã gostosa assim. Eu ia comer ela todo dia.

Sorte que não tenho, ai eu posso fazer isso com a irmã dos outros.

Claro que essa daí não é digna de ter meu pau dentro dela, mas é o que ta tendo pra agora, e a filha da puta é bem boa. Da pra ver pelos movimentos que ela faz com o corpo.

Fora que vai ser um grande prazer poder dizer ao Gustavo que eu comi a irmã dele antes de matar o filho da puta.

Seja qual for o plano que ela tenha, também já tava elaborando o meu.

#Mari: se continuar me olhando desse jeito, você vai arrancar pedaço.

#Nick: posso arrancar pedaço com outra coisa que não seja os olhos.

Ela riu.

#Mari: pode abaixar a guarda, Nicolas. Eu não vou atacar você.

#Nick: não to com medo de você, to protegendo meu povo. Enquanto você estiver aqui vai estar 24 horas sob a minha mira. Qualquer erro e pow...você morre.

#Mari: até parece que você se importa com o povo.

#Nick: mexe com eles pra ver. - ri com ironia - Você não me conhece, Marina. Você acha que me conhece, mas não sabe da missa a metade. Não dá ideia de com o que tá mexendo.

Passei por ela e segui meu caminho até em casa tranquilamente.

As pessoas sabiam quem era ela e estavam surpresas de ver ela ali e o pior, viva.

Provavelmente estavam se perguntando que porra eu tava fazendo, já que eu deveria ter matado ela assim que a vi. Mas ao contrário do que muitos pensam, eu não sou assim. Não mato pessoas por maldade ou sangue frio.

Eu zelo pela minha comunidade e antes que ela possa pensar em tentar alguma coisa pra prejudicar meu povo, eu acabo com a raça dela. Por enquanto, vou colocar o meu plano em prática.

O único que entende meu modo de agir é Tato, meu amigo mais fiel. Ele sabe que não sujo minhas mãos de a treta não valer a pena e ela só vale a pena quando o assunto é manter a segurança e do meu povo. Aqueles que eu comando sempre serão minha prioridade.

Aprendi isso com a minha mãe, antes dos PM's destruírem minha família. Coloquei em prática a única coisa que ela me disse e que eu concordei.

As outras eram: ter uma família e não me envolver com o tráfico. Isso era até uma piada pra mim.

Família? Não, é só um atrativo para os inimigos. E o tráfico? Bom, eu não construí uma mansão trabalhando.

Tráfico do Amor (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora