Capítulo IV

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Estavamos sentados no sofá assistindo, já haviamos jantado.

  — Como foi hoje, Alice? — minha tia perguntou

— Demorou pra perguntar em tia! — eu disse brincando — Eu cheguei um pouco atrasada por causa de um cara que esbarrou comigo no elevador, e o grosso nem pediu desculpas. E ainda disse que a culpa era toda minha dele ter esbarrado em mim. 

  — E foi? — meu irmão entrou na conversa

— Claro que não, né! Mas vamos deixar aquele ogro de lado. — disse o que fez eles dois rirem.

— Alice é exagerada viu! — Thomas disse gargalhando.

—  Eu não sou nem um pouco exagerada. Não foi você que quase ia caindo no chão por causa de um ogro apressado. — eu disse e coloquei a língua pra fora.

— Tá bom, crianças. — minha tia disse rindo — Vocês não mudam mesmo, continuam os mesmos.

Eu contei tudo sobre a entrevista, os detalhes da mansão, sobre o acontecimento o qual eu ajudei o bebê, tudo, sem exceção. O Thomas começou a diminuir a guarda e até está torcendo para eu ser contratada.

***

Estava orando de joelhos aos pés da cama quando o meu celular tocou, peguei e atendi. Não tinha visto quem era.

— Alô. — disse como sempre faço ao atender o celular.

— Olá para a mais nova cristã da cidade. — era a Isa.

— Como você sabe? O Thomas contou pra você? —  ela riu, foi como um sim — Aff, que menino sem graça! Eu ia contar mais ele é todo apressado.

— E as novidades? — ela perguntou.

— Antes eu queria saber o que eu fiz para ter a honra de receber uma ligação sua. — a Isa quase nunca ligava pra mim, ela não gostava de falar pelo celular.

— Advinha! — ela disse animada.

— Deixa eu pensar... — disse a ela, pensava que novidade ela teria — Encontrasse o príncipe? — perguntei, ela sempre disse que um dia encontraria o príncipe encantado que Deus havia preparado para ela.

  — Eu bem queria, mas é melhor que isso. 

— Não tenho bola de cristal, desisto!

— Eu consegui uma vaga na universidade que tanto queria. — a Isa tinha 18 anos, ela queria fazer arquitetura.

  —  Parabéns, prima! 

—  Só que a universidade é aí no Rio. Então, eu já falei com a tia Rute. — tia Rute não era tia dela, mas ela insistia em chamar-la de tia. A Isadora era minha prima paterna. — Vou mora aí com vocês! — ela gritou tão alto que tive que afastar o celular do ouvido.

  — Não acredito! Que bom! Pelo menos agora não vamos precisar do celular pra conversar. —  eu disse rindo e ela me acompanhou.

— Eu chego aí sexta, provavelmente.

—  Okay, estarei a espera. Tchau.

— Tchau, Ali!

Uau, que surpresa. Opa! Mais onde a Isa vai dormir?

***

Oi, meu povo! O capitulo hoje foi pequeno, mas espero que vocês gostem, eu tô amando. Como será a Isadora morando na casa da Alice? E a entrevista quem tá curioso pra saber se a Lice vai ser contratada? Se vocês gostaram comentem, votem. Quero saber o que vocês estam achando.

Fiquem com Deus!

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