Aonde tudo começou, era uma vez, e assim se inicia...
Eu não sou boa para começar uma história, mas o mais engraçado é que eu vou contar a minha história, com tantos finais, que fica até difícil mesmo de iniciar algo.
"O amor verdadeiro começa lá on...
(Amores, a louca aqui confundiu as histórias e mudou o nome do Eduardo para Richard, por favor me desculpem, hahaha, já foi arrumado.)
Depois de ter ido ao hospital, chego em casa e a primeira coisa que faço é deixar Júlio em seu quarto, ele ainda estava dormindo quando cheguei. E de quinze em quinze minutos eu ia ver se ele estava bem, media sua temperatura, e graças a Deus ela estava voltando ao normal. E assim como prometido resolvo avisar ao Evandro, seu médico, devo admitir talvez seja sorte ter o contato do médico do seu irmão.
J: Boa noite doutor Evandro, é Jasmine Klein irmã do Júlio Klein.
J: A temperatura de Júlio caiu para 37,7. Está tudo bem certo? :D
Envio a mensagem e vou para o meu quarto, coloco meu celular em cima da cama, e vou ajeitar os meus livros e caderno que deixei jogado. Pego todos e organizo em cima da minha cômoda, pois tenho certeza que após eu voltar do cinema com Eduardo eu irei querer estudar ainda. Estou dando total de mim nesses estudos, se eu for mal em qualquer coisa, foi por azar mesmo.
***
Já se passava das sete e quarenta, e nada do Eduardo chegar, eu preferi não ligar para ele, vai que ele esteja ocupado ou algo assim. Eu já estou arrumada desde das sete horas. Já estava impaciente com a demora, pensei em mil e uma coisas, e agora estou pensando na possibilidade de Eduardo ter esquecido que iriamos sair hoje.
Júlio já estava bem melhor, não reclamou de mais nada. Minha mãe me agradeceu por eu ter levado ele ao médico, ela até se culpou por Júlio estar assim, dizendo que não tinha mais tempo para ficar com seu filho, coisas do tipo. O Evandro seu médico havia me respondido e disse que espera que até a noite sua febre esteja 36,6 no máximo. Medi sua temperatura a pouco tempo e felizmente estava na temperatura normal, mandei então a mensagem ao mesmo que agradeceu por eu ter informado ele, e que qualquer coisa era para eu entrar em contato.
Estive conversando com Henry nesse meio tempo, ele não me contou sobre o sonho, disse que quando algum sonho é bom, não é bom contar, pois vai com não acontece. Achei uma grande besteira, porém vamos deixar ele com essa crença ai toda.
Recebo uma mensagem no meu celular, era o Eduardo:
E: Me espera no lado de fora, chego ai em alguns minutos. Te amo meu bebê ♥
Nem respondo, apenas pego minha bolsa e desço, me despeço da minha mãe e do Júlio. Fecho a porta de casa, e caminho até a calçada. A noite estava linda, porém estava frio, eu estava apenas com um casaco jeans fino, que não ajudaria nada com esse frio. Não demora muito, uma moto se aproxima, fico tensa, pois se tem uma coisa da qual não gosto é de motos. E a mesma para na minha frente, e logo percebo quem era ali.
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-Você demorou.-Falo cruzando os braços.-E cadê seu carro? Eu não vou ir de moto.
-Meu carro estragou, então de última hora resolvi pegar essa moto.
