Capítulo 3

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Para que esse vestido ? -Perguntou minha mãe, entrando sem bater

-Mãe, você me assustou. -Eu disse me virando como um peão.

-Desculpe querida, é um belo vestido.

-Tambem acho, eu estava, o exprimentando.

-Porque ?

-Gosto muito dele e...queria uma boa ocasião para usa-lo, como meu debut se aproxima, achei que poderia usa-lo no meu primeiro baile.

-Acho uma boa idéia querida. Enfim, vim lhe dar boa noite.

-Boa noite.

-Ah, não fique chateada com seu pai, ele a ama, ele não teve uma das melhores seleções...o que quero dizer é que...quermos que se case por amor, mas o tempo esta correndo, querida. Sei que irá encontrar o homem certo em breve.

-E como...eu irei saber ?

-Você irá saber, sem dúvida, e você vai negar para você mesma, mas você saberá. Não se preocupe com isso, você somente...irá saber assim que vi-lo.

-Obrigado pelo conselho.

Ela sorriu e foi embora, meus país estavam me apressando para que me case logo, e no coração não se manda, acho que nunca estive apaixonada de verdade, alguns dizem que é maravilhoso, outros diziam que dava medo, mas a maioria dizia que era a melhor coisa que se podia sentir. Eu sempre quiz tirar minhas próprias conclusões, mas...ainda não encontrei ninguém que tira-se meu fôlego. Olhei as horas, eram oito e meia, eu tinha exatamente meia hora para me arrumar.

Então eu vesti o vestido sozinha, coloquei o salto e estava decidindo o que iria fazer com o meu cabelo. Optei por um coqueiros e uns cachos na lateral, perfeito. Passei um pouco de gloss vermelho e peguei minha bolsa. Para minha sorte, todos no castelo dormiam as oito e meia, com exceção do meu pai, nem lenbro a última vez que o vi saindo de lá.

Então minhas chances de ser pega eram bem baixas, mas mesmo assim tomei cuidado, fui na ponta dos pés, claro que tive que tirar meus saltos para não fazer tanto barulho. Não tinha reparado o quão longe era meu quarto da cozinha, eu andei de fininho quando cheguei lá.

Anthony estava de braços cruzados no batente da porta dos fundos. Ele estava incrivelmente bonito em um terno azul, que combinava com seu olhos e uma calça da mesma cor, seus cabelos pretos estavam penteados para trás e os cachos ainda estavam molhados. Quando ele me viu, piscou várias vezes.

-Você esta...Uau.

-Isso é bom ?

-Sim, é claro.

-Você esta diferente, mais...bonito.

-Pelo visto consigo ficar mais bonito do que já sou.

-Não sei porque ainda fico alimentando seu ego.

-Esta pronta ?

-Sim.

-Vem, vamos. -Ele pegou minha mão e correu até o outro lado do portão, lá nos esperava uma carruagem. Ele me ajudou a subi.

-Alteza. -Me comprimentou o cocheiro. Anthony subiu a a carruagem começou a andar. Eu apertava minha mãos com força.

-Nervosa ? -Anthony perguntou.

-Um pouco, nunca fugir para ir ao baile.

-Essa é a primeira e última vez não ?

-Com você, sim. Aí céus, como será um baile desses, eu sempre quiz...quem sabe, talvez, eu ache um marido alí.

-No máximo um amante.

-Ei, eu não sou uma mulher de ter amantes, eu quero um marido decente, que me respeite, que não seja um tarado libertino, e bonito.

-Provavelmente você só vai achar o último quesito aonde vamos.

-Eu quero me divertir hoje.

-Dependendo do sentido em que você diz, eu tambem.

-No meu caso, em um sentido completamente puro. Diferente de você...

-Eu sou puro.

-Tão puro quanto uma poça de lama.

-Novamente, dependendo do sentido, você tem razão.

-Em todos os sentido você não é puro. -Eu sabia, quer dizer, desconfiava que ele não fosse mais...virgem. Até porque ele era um homem e...graças a Deus nunca conversamos sobre isso.

-Se você diz...aliás, eu amei isso em você.

-O que quer dizer ?

-Esse perfume, combina muito com você.

-Sério ?

-Sim, bem doce de longe, mais quando chega perto, tão azedo quanto uma fruta citrica.

-Se tentou me elogiar, acho que precisa se esforçar mais. -Nos já estamos chegando, eu estão tão nervosa, minha perna começou a bater no chão. Anthony percebeu e colocou a mão sobre meu joelho, mesmo com um quilo de pano entre sua mão e meu joelho, eu senti como se sua mão estivesse sobre minha perna nua...NÃO, eu não podia ficar pensando nessas coisa, me proibo. Nos finalmente chegamos, ele desceu e deu a voltar para me ajudar a descer, eu não tinha percebido que era tão alto, ele segurou firmemente minha cintura e me abaixou, eu apoiei minha mão no seu peito.

-Tudo bem aí ?

-Sim, claro.

-Acho melhor...não entrarmos juntos. Sabe como é...

-Sim, entendo. Eu irei primeiro.

-Tem certeza ?

-Sim, não estou mais nervosa. -Mais assim que sai de perto dele, todo o nervosismo voltou.

Continua...

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