21 - Preocupação!

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Bruna Pimentel

Meu coração se apertou quando ele passou pela porta, no momento em que ele me beijou antes de sair, vi que o lado justiceiro e assassino dele surgiu, seus olhos claros se transformaram, quase pude ler o que pretendia, mas sinceramente, tenho dó das pessoas que estão com Hugo, eles não sabem com quem estão lidando.

-Tenho uma dúvida! - Luci chama minha atenção.

-Pode perguntar! - falo sentindo meu braço esquerdo muito melhor.

-Como sabia de tudo isso, sobre o McLennan e o fantasma? - ela estava tentando não pensar no marido.

-Joseph vai trazê-lo, não se preocupe! - ela assente e respira fundo. -Cresci no orfanato com exatamente quinze crianças, e quando descobri sobre minha mãe um amigo meu que trabalha no FBI me disse que iria ajudar... - coloco meu cabelo para um lado somente e tento me ajeitar novamente, ficar de cama é terrível. -E então quando o JS agiu, eu soube na hora, pois tinha haver com McLennan! - ela faz uma cara de supresa e satisfação.

-Vão se tornar uma ótima dupla... - levanto uma sobrancelha. -Pois ele vai ser procurado por todo o país, e se vocês não trabalharem juntos...

-Eu sei, assumo o risco, e tenho certeza que ele vai me ensinar caso eu não saiba algo... - ela sorri e segura em minha mão.

-Vocês se amam? - assenti. -Então não se preocupe com nada, em todos os rolos em que Hugo já se meteu, Joseph foi o único que soube o que fazer sempre e nunca foram pegos, graças ao seu noivo, eu posso ter meu marido todos as noites comigo, são e salvo! - meu coração aperta, eu queria saber como está com Joseph, o que ele está fazendo ou como ele pretende montar seu esquema para entrar.

Quatro horas depois...⌛️

Luci me ajudou no banho, eu dormi um pouco pelos remédios, mas meu coração ainda estava apreensivo já era onze e meia da noite e Joseph não havia voltado, até que a porta se abre, vejo meu noivo e Felipe.

-Bruna! - Joseph sorri lindamente e está segurando sua máscara, de luvas pretas e um terno que o deixou mais lindo do que já é.

-O que ele está fazendo aqui? - aponto para Felipe que está desabotoando sua camisa social e sorrindo para mim.

-Se não fosse por ele, eu nunca sairia vivo de lá, e nem conseguiria tirar Hugo! - Felipe da uma gargalhada.

-De nada! - Felipe se curva e volta a rir. -Se eu não conhecesse teu jeito de segurar seu taco e teu modo de ficar com raiva, eu juro que quase fiz xixi nas calças! - ele volta a rir.

-Você é bom com armas! - Joseph coloca sua mascara no criado mudo ao meu lado e segura meu queixo me dando um leve beijo nos lábios. -Não me esqueci da comemoração! - seus olhos claros brilharam ainda mais.

-E Hugo? - pergunto olhando Felipe.

-Está no outro quarto, a esposa está cuidando dele! - Felipe se deita do lado vazio da cama. -Cara! Sua cama é muito boa! - fito Joseph e ele está sério com uma das sobrancelhas levantadas.

-Jura? - ele fala cruzando os braços.

-Não fica bravinho, não! - Felipe coloca os braços atras da cabeça e fecha os olhos. -E seu taco está no meu porta malas! - vi meu noivo relaxar os músculos.

-Obrigado! - ele da a volta na cama, pega no colarinho de Felipe e o puxa para fora da cama, me assustou a cena.

-Ninguém além de mim e de minha noiva pode tocar nessa cama, entendeu? - Joseph o solta e se senta na cama tirando seu terno e desabotoando sua camisa.

-Entendi, Encantado! - Felipe fala vendo Joseph fechar a cara e caiu na gargalhada. -Vou no hospital ver Lolita e volto para ver o estado de Hugo! - ele sorri pra mim e tira um cartão de um médico e me entrega. -Qualquer coisa é só ligar para esse médico, ele é um túmulo, pode confiar! - ele pisca para meu noivo e sai calmamente.

Logo que a porta se fecha, sinto a mão de Joseph me puxando pela cintura me colando a ele e fico com a cabeça em seu ombro. Ele havia tirado a camisa, foi então que percebi vários hematomas roxos pelo seu corpo, e nenhuma expressão de dor de sua parte.

-Eu tiro qualquer dúvida depois, preciso de um descanso! - ele leu minha mente, é a única explicação plausível.

Então ele me ajeita e nos deitamos, repouso minha cabeça em seu peitoral e começo a fazer desenhos desconexos em seu peitoral.

-Você esta me fazendo ficar arrepiado e sentir dor ao mesmo tempo! - sua voz é firme e está com os olhos fechados.

-Desculpa! - paro, sua mão levanta meu queixo para olhá-lo.

-Eu te amo! - ele está diferente, suas palavras foram intensas como seu olhar para mim nesse momento.

Faço carinho em seu rosto e vejo-o fechar os olhos sentindo meu toque, sorrio olhando-o, imaginar que me apaixonaria pelo meu professor, nunca se passaria pela minha cabeça.

-Eu também te amo! - ele abre os olhos e me fita sorrindo.

-Quero dormir! - ele me abraça bem apertado e me ajeito em seu braços, estou morrendo de curiosidade para saber o que houve naquela delegacia.

***********
Próximo contará o que houve dentro da delegacia!

Essa autora aqui é muito ansiosa, então, presentinho!

Votem e comentem, não sejam leitores fantasmas.

Bjs

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