Célia se assusta ao ser agarrada, mas reconhece quem eram e mesmo sobre protesto deixou ser levada.
- Vejam se não tem escuta em sua roupa!?... - Diz Mehmet para o rapaz a sua frente que passa a mão em seu corpo, Célia fica de braços abertos para ter livre acesso.
- Limpo chefe!... - diz o rapaz.
- O que quer Beguzar?
- Quero ver meu marido... Me leve até ele.
- Sabe o quanto é arriscado te levar até ele?
- Não me importa... - Ela o encara.
- Vai escutar com atenção. - Ele faz um sinal com a cabeça e o motorista entra em uma garagem escura e estaciona. - Vou te transferir para outro carro agora... Vou te dopar, não quero que saiba onde é entendeu.
- Sim!... Pode me dopar agora... Mas me leve para Jacob. - Seu olhar é de suplica.
Ele tira um franco do bolso e abre.
- Eu conheço esse frasco... Você enfiou o liquido na minha boca quando me sequestrou... - Ela engole em seco.
- Isso mesmo. - Mehmet sorri.
- Então a viagem é longa!?
- Muito longa.
- E Nilufer!?
- Tenho certeza que aquele seu amigo detetive vai cuidar muito bem dela.
- Quanto tempo ficarei fora Mehmet?
- No Máximo quatro dias.
- Agora beba.
Célia vira o liquido na boca, o gosto amargo queima a garganta e ela faz careta e o olha novamente e suas vistas vão ficando embaçadas até que dorme.
A cama está convidativa e Célia desperta e se espreguiça, seu corpo dói, suas pernas estão formigando, abriu os olhos fazendo uma careta, a luz que entra pela janela bate bem em seu rosto, ela leva a mão para tapar o sol e poder ver onde está, calmamente se senta na cama e olha em volta, o quarto é todo de madeira de floresta a cama é muito fofa e se afunda nela, uma penteadeira e uma cômoda de madeira fazem o conjunto da cama, ela desce lentamente da cama e vai até a janela, está no meio de uma floresta, só se vê arvores e mais nada, o silencio é absoluto naquela casa, aos poucos seu ouvido vai ficando apurado e escuta o som de uma moto serra ao longe, ao se virar se vê no espelho e usa uma camisola de algodão com alguma renda e bem comportado, nada igual o que está acostumada, temerosa vai até a beirada da cama e puxa o Hobby e o veste, calçando os chinelos felpudos e vai até a porta, a abre e encontra um conceito aberto, a sala e a cozinha eram juntos, apenas um balcão fazia a separação, sobre a pequena mesa havia cinco canecas vazias dando sinal de que passaram por lá e tomaram café, comeram pães e biscoitos, com fome ela puxou um biscoito do pacote já aberto e levou a boca rápido, seu estomago gritava de fome, puxou outra e foi a procura de algo para beber, a cafeteira estava ligada e se serviu e bebeu, encostou-se no balcão e fechou os olhos sentindo o sabor do café e gemeu satisfeita.
- Vejo que gostou do meu café!?
Célia levou um susto e deixou cair a caneca e abriu a boca, e num impulso correu para abraça-lo, gritou tão alto que ecoou pelas paredes.
- JACOB!... - Ele a rodopiou e riu alto com ela.
- Ah que saudades!... Pena que não pode trazer Nilufer, mas eu sei que está bem, me desculpe pelas coisas que eu disse, mas sabia que conseguiria tirar você do escritório!
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Jacob (Volume 3)
Любовные романыJacob tem sua vida completamente transformada com seu casamento com Bergüzar (Célia), agora com uma filha, ele revive seu passado doloroso e sofrido. Aqui vai descobrir como Jacob se transformou no homem violento que é, mas que quer abandonar. Será...