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11/12/2011

A flor se despedaça e é levada pelo vento juntamente minha irritação, solto lufadas de ar, paralisado no lugar, a grama brota como se fosse uma benção, e não uma maldição, enorme e voraz em toda sua glória.

Meus olhos percorrem a extensa lápide de concreto, dura feito pedra, fria dos acontecimento, enterrados com meu estúpido coração, pintado egoisticamente, sólido como a lápid. Nasce, cresce, permanece.

Grafados ali, como um carimbo, os tão perturbadores vãos, incertos em cortes na pele; concreto amassado entre sentimentos.

Uma data.

11/11/2011.

E não. Não é uma desgraçada piada.

ㅡ onze dias. loona + nctOnde histórias criam vida. Descubra agora