O Barman

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Drake

Há poucas coisas nessa vida que me deixam para baixo, geralmente sou uma pessoa ativa e alegre, mas desde o rompimento com a Leah, eu não consegui sorri direito nem uma vez sequer

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Há poucas coisas nessa vida que me deixam para baixo, geralmente sou uma pessoa ativa e alegre, mas desde o rompimento com a Leah, eu não consegui sorri direito nem uma vez sequer. Eu e ela morávamos juntos, dividíamos as contas de um apartamento que o tio dela havia deixado para ela no Upper West Side, praticamente do lado da Universidade da Columbia, onde nós dois estudávamos.

Nas últimas duas semanas, eu estava um porre, depois do término, tive que me mudar para o apartamento que meu melhor amigo, Kevin, dividia com a noiva dele, Jenny, e estava dormindo no menor quarto da casa, perto da cozinha. Eu havia batizado o local carinhosamente de "Quartinho de Satã", pois, quando Kevin e Jenny se mudaram para lá, descobriram um pentagrama desenhado naquele quarto. Claro que, como uma pessoa muito religiosa, Kevin apagou o desenho e mandou um padre "exorcizar" o quarto.

Mas na noite do Black Out, eu não voltei para o quartinho no apartamento do Kevin. Não. Naquela noite, depois de criarmos o grupo com os contatos das pessoas que encontramos naquele dia, eu levei a garota mais bêbada de toda a galera, Ashley, para a casa dela. Sorte dela que eu a fiz escrever o endereço do apartamento dela em um pedaço de papel enquanto ainda estava, em parte, consciente de suas ações.

Depois de colocá-la no Táxi, me vi na obrigação de levá-la para casa, eu já havia fechado o Bar e mandado uma mensagem para o dono, meu amigo, e chefe, Jonathan, uma das primeiras pessoas a me dar força assim que cheguei a Nova York. Uma das únicas pessoas, pra falar a verdade.

Eu: Chefe, já fechei o Bar, vou levar a cliente louca pra casa dela e depois vou pra casa.

Jonathan: Qual cliente?

Eu: Uma tal de Ashley, ela bebeu tanto que suspeito que ela esteja em coma alcoólico.

Jonathan: Cliente nova e já chegou arrebentando a boca do balão? Essa é das minhas!

Eu ri brevemente com a mensagem do Velhote. Sim, esse era o apelido que todos os funcionários do Bar usavam ao se referir ao Jonathan. O Velhote era como um tiozão, ou paizão, para todos nós, cuidava de nós como uma família e isso fazia a gente, seus empregados, trabalhar de uma maneira melhor e mais descontraída.

Ao chegarmos no prédio da Ashley, paguei o Táxi e puxei o corpo inerte da garota de dentro do carro, carreguei ela nos braços até a porta do prédio, entramos e sumbimos os lances de escada devagar, até chegarmos na porta do seu apartamento.

Depois que abri a porta, entrei para dar uma conferida, ver se o local estava seguro, sem nenhum invasor ou saqueador, afinal, os black outs de Nova York eram uma loucura, levava as pessoas à elevarem seus instintos primitivos e cometerem atrocidades que jamais fariam em um dia comum, normal, sem black out.

O caso: '' Rafa''Onde histórias criam vida. Descubra agora