Minha felicidade...

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Maya.

Maya

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- Acorda, Maya! O que você acha que está fazendo?- Opa, Deus, onde eu estou...?

- Hã..., o relatório do caso da Sra. Chan?- Há! Fala sério, seu velhote, você sabe que eu estava dormindo em horário de trabalho.

- Eu espero que seja mesmo o relatório, porque quero ele na minha mesa antes do meio-dia.

Apenas assenti. Fala sério, todo mundo sabe que odeio esse emprego e só estou nele por causa dos meus pais, que, aliás, são dois incompetentes. Meu verdadeiro talento são jogos, daqueles que fazem você virar a noite tentando passar de nível.

Trabalhar em um escritório de advocacia nunca foi o meu sonho, porém preciso tirar o meu sustento para contas vip's de algum lugar.

Ontem a noite, perdi uma luta para um servidor pirata. Fala sério, como aquele cara conseguiu me vencer? Enfim, depois de ter levado a maior surra, pensei:"Por que não tomar o maior porre?" A quem estou querendo enganar? Sou um fiasco total para bebidas.

Tudo ia bem, até um delicioso Blackout chegar. Espero que isso tenha danificado o computador daquele Fantasma da mesma forma que ele danificou o meu orgulho. Bem, digamos que a partir dai a minha memória deu um branco total. Tudo o que sei é que acordei hoje jogada no sofá da sala, fedendo a bebida e com o celular apitando de tantas notificações. Quem entra em redes sociais as 7 da manhã?

Havia um grupo também, Galera do Bar. Eu sei, nome ridículo. Já estava saindo do grupo quando vi a foto na imagem, aquela maluca de cabelo arrepiado era eu? Por via das dúvidas, achei melhor deixar o grupo ali mesmo.

Morei com os meus pais até os 13 anos, depois meu irmão começou a trabalhar como fotógrafo e ganhou um apartamento dos meus avós em um prédio de classe média. Não preciso dizer que fui junto, né? Meus pais trabalham em uma companhia aérea, um como piloto e outra como aeromoça, estão sempre viajando, então digamos que não sobra lá muito tempo para os filhos.

 Não preciso dizer que fui junto, né? Meus pais trabalham em uma companhia aérea, um como piloto e outra como aeromoça, estão sempre viajando, então digamos que não sobra lá muito tempo para os filhos

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Suspirei e levantei da cadeira, já era meio-dia, hora de entregar o relatório para o velhote/meu chefe. Caminhei até a sala de porta escura, respirei fundo e tentei uma boa expressão facial para enganar o meu chefe.

- Aqui, Sr. Lincoln, relatório completo, com tudo que tem direito. - falei colocando a papelado na sua mesa.

- Ótimo, Maya, agora vá almoçar. Não quero ninguém passando mal no meio do expediente. - sai da sala, quase saltando de alegria.

Se eu almoçar rápido, vai dar tempo de logar e tentar destruir aquele Fantasma de uma vez por todas. Quem sabe assim meu orgulho e meu ego não se restauram.

Chego em um restaurante de comida chinesa, com o notebook na bolsa e a fome na barriga, sentei em uma mesa rapidamente. Enquanto meu pedido não chegava, fui logando na minha conta. Hoje você não me escapa "Fantasma".

Duas horas depois, estava de volta ao escritório, com um grande sorriso no rosto e com o bom humor escapando pelo os meus poros

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Duas horas depois, estava de volta ao escritório, com um grande sorriso no rosto e com o bom humor escapando pelo os meus poros. Ah, como a vida é bela.

Sentei na minha linda mesa de vidro, com todos me olhando torto. Como a minha felicidade afeta a vida alheia. Olhei os papeis na minha mesa e suspirei, hoje nada tira o meu bom humor.

- Srt. Jonnes? Pode vir a minha sala?- merda, merda, merda merda, merda! Ninguém me falou que a bruxa velha estava aqui.

- Claro, Sra. Forbes.

A bruxa velha é a chefe geral de todo o escritório. Faz algum tempo que ela está tentando me juntar com o filho dela, Allan Forbes, o maior tarado de toda a historia. Bom, ele pode até ser gato, gostoso, bonitão, inteligente, já falei gato? Mas ele também é um pilantra safado de duas caras.

Entrei na sala, e adivinha quem estava lá? Isso mesmo, o gato de duas caras. Melhor me sentar, tenho certeza que lá vem bomba.

- Bom, Srt. Jonnes, gostaria de dizer que os seus serviços não são mais necessários. - falou a bruxa velha.

- Como assim?

- Você dorme no meio do expediente. Liga mais para esses jogos sem futuro do que para o seu estagio. Tem o bonitão do meu filho a os seus pés, e nem liga. Destrata os outros funcionários. Cria apelidos maldosos e tudo mais, quer mesmo que eu continue?

- Bom, não precisa. Já consegui entender que isso tudo é remorso por eu ter rejeitado o seu filho. É, quer saber? Obrigada, obrigada mesmo. De coração. Se não fosse esse estágio, eu nunca teria entendido o que realmente importa. - saí da sala, linda e maravilhosa, é hoje.

Enquanto eu arrumava as minhas coisas, meu celular vibrou com a chegada de uma mensagem. Era daquele grupo, Galera do bar. Como não tinha nada a perder enviei: "Eai, quando vamos marcar um novo porre?"

O caso: '' Rafa''Onde histórias criam vida. Descubra agora