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Capítulo 22: " I think I'm in love "

Louis P.O.V

"Acho que nossa decoração deveria ser toda azul pastel" Digo e Edward parece pensar.
"Seria uma boa idéia, os guardanapos poderiam ser brancos e alguns outros enfeites poderiam ser brancos também" Ele diz ansioso. Eu e meu noivo estamos vendo alguns aspectos do casamento, por mais que faltem onze meses Edward acha que seria melhor resolvermos tudo agora já que ele irá passar cinco meses em Nova York resolvendo alguns problemas na L'R enquanto eu fico aqui e resolvo tudo para o casamento.
"As flores podem ser mais claras como, margaridas, rosas brancas e azuis pastel" Digo e ele ri.
"Com toda certeza terá muitas margaridas lá" Diz e eu sorrio, hoje é o dia que ele tem que viajar, irei levá-lo até o aeroporto daqui algumas horas.
"Vou sentir muito a sua falta, cabritinho" Diz manhoso.
"Hank, se você me chamar mais uma vez de cabritinho eu juro que eu vou enfiar esse livro de decoração no meio do teu cú" Digo e ele gargalha.
"Hmm, falando nisso porque a gente não aproveita? O apartamento está muito silencioso, vamos fazer um pouco de barulho para alegrar a vida da senhora Bunner's? Diz malicioso e eu jogo minha cabeça para trás rindo, sempre que eu e meu noivo transamos nos ouvimos a Senhora Bunner's uma velhinha viúva batendo com a vassoura no andar de cima, quando um de nós a encontra no corredor, ele dá uma palestra sobre camisinhas e filhos, conta algumas histórias sobre seu falecido marido, ou diz como ele ficava gostoso com o uniforme de sargento, eu simplesmente amo aquela senhora.
"Gostei da idéia, senhor Tomlinson" Digo subindo em seu colo e jogando o livro de decoração no chão.
"Então vamos colocá-la em prática" Diz me deitando no sofá.

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Harry P.O.V

Eu acho que estou apaixonado.
Ou deve ser mais alguma coisa da minha cabeça.
A verdade, é que venho observando meu ex marido de longe, á exatamente três semanas, doze horas, trinta e sete minutos e cinquenta e dois segundos.
Acho que estou ficando louco, porque eu me apaixonar, ainda mais por um homem, só pode ser loucura. O problema é que Edward está sempre com ele, a cada segundo do seu dia, seja por telefone ou fisicamente, sempre, sempre e sempre. Os dois se beijam e transam no carro preto de Louis, passam as mãos no corpo um do outro, sorriem, gargalham, se olham e respiram um pelo outro e isso, me irrita de uma forma poderosa, talvez seja ciúme, ou inveja, eu prefiro acreditar na última opção.
"Um café preto, sem açúcar por favor" Peço e a atendente me olha surpresa, como se nunca tivesse me visto alí, mas a questão é que eu nunca, em todos os anos que eu frequentei aquela lanchonete eu disse 'por favor' ou até falei em um tom calmo, a verdade é que meu temperamento vem mudando muito, desde que minha mãe decidiu fingir que eu não existo, eu vendo minha parte na empresa, tenho dinheiro de sobra, mas não me sinto mais o mesmo. A atendente me entrega meu café.
"Obrigado" Digo e ela quase desmaia, qual seria a reação dos meus funcionários? Quer dizer, qual seria a reação dos funcionários da empresa em que eu trabalhava. É estranho dizer isso, é estranho saber que as vezes somos tão hipócritas para conseguir algo, que sempre perdemos esse algo, nó somos tão...idiotas. Termino meu café amargo e dou gorjetas para a garçonete, saio da cafeteria caminhando, eu olhava para todas as lojas, restaurantes, cafeterias, empresas, hotéis, as sinaleiras e as calçadas, as novas pessoas da cidade, e percebo que, eu estava tão concentrado em evoluir a empresa, que esqueci que isso afetaria a própria cidade, Londres mudou tanto desde a última vez que eu decidi enxerga-la, paro de andar olhando de um lado pro outro, até que sinto um peso no sapato, olho para baixo e meus olhos se encontram a grandes olhos castanhos caninos é um rabo peludo balançando no ar.
"Desculpa, desculpa eu não queria que ele te atrapalhasse" Escuto uma voz doce e logo depois percebo Louis alí, abraçando o filhote de cachorro que parece feliz, ele ainda não me percebeu.
"Sem problemas, ele parece ser um bom cachorro" Seus olhos azuis surpresos me encontram e eu o encaro.
"Harry?...É, sim ele é um bom cachorro" Ele diz apressado com medo e eu o entendo.
"Qual o nome dessa bola de pelos?" Digo querendo ouvir mais um pouco de sua voz.
"Bel. Belfair" Diz agora com a voz mais tranquila, como se falar do filhote peludo, o deixasse feliz.
"Bonito nome, ahn?" Levo minha mão até os pelos de Belfair e o filhote lambe meus dedos, e Louis ri, é aquele som, me encanta.
"Ele gostou de você" Diz me olhando, e eu o encaro.
"Bom, espero que seja verdade" Digo mais baixo e Louis olha para o céu, agora nublado.
"Muito bem, agora eu preciso ir, até mais Harry" Eu lembro da última vez que ele usou esse tom de voz enquanto dizia me nome, foi exatamente em dezembro há cinco anos atrás, quando ainda estávamos casados...

Flashback on

Nós estávamos em uma festa, na casa do pai dele, os dois muito entediados e ele me convidadou para irmos até a calçada, estava frio e a rua praticamente vazia, uma noite calma, ele estava com uma taça de vinho na mão e eu com uma de champanhe, ele se levantou e começou a andar pela rua e eu o segui, ele me levou até o jardim de uma casa muito grande e velha, ele olhou para mim e disse.
"O cara que mora aqui, matou meu cachorro quando eu tinha dez anos, ele deu veneno para ele, eu sempre quiz me vingar" Ele pega duas pedras do chão e me entrega ele conta, um, dois, três! Então nós jogamos as pedras nas janelas na casa do homem e escutamos o vidro se quebrar então saímos correndo e rindo, quando chegamos em frente a casa do pai dele, ele me olhou e disso.
"Obrigado, Harry"

Flashback off

Eu lembro que depois daquele dia, eu me tornei a pior pessoa, eu sempre fui, mas depois daquele momento eu me mostrei.

:-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-)

HEY ZAYNTE !!!!

Desculpa a demora :(
Bom gente só vim dizer que estou viva e nervosa, ainda tô esperando o hino do Lousinho, mas é a vida.

Eu só preciso dizer que essa fan art (mídia) me salvou :3

ALL THE LOVE

EM.