Prólogo

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É só embaixo do fogo do rival com o ruído das balas zunindo na atmosfera, das explosões por todo lado a centímetros de você e do som agudo dos aviões rasgando o ar enquanto se debatem fervorosamente nos céus que realmente descobrimos quem somos, e é só embaixo dessa pressão de vida ou morte que se revela a real pessoa. Em contrapartida é embaixo desse estresse que nós somos quebrados e o que há de pior no nosso interior sai e toma conta de nós, talvez por um período ou para sempre.

O sorriso foi substituído por lágrimas, o descanso foi trocado por medo, o alívio foi mudado por angústia, o destemor substituído por preocupação e a guerra tomou conta de toda a paz que o universo concedia.

Não há mais compaixão, não há mais bondade nem humanidade e eu acreditava não haver mais amor até eu conhecer um homem de cabelos cacheados e ver que eu estava integralmente errado acerca dos meus pensamentos.

Estamos no início do século vinte, o mundo esta vivendo mudanças, como por exemplo avanços tecnológicos, e embora eu tenha achado o sujeito dos olhos verdes esbelto e gracioso não quer dizer que eu possa o ama-lo livremente, pois, infelizmente, esse tipo de mudança o mundo ainda não aceitou.

E agora eu encaro muito mais que uma guerra entre países, onde tenho que lutar usando armas, eu enfrento também aquela guerra onde luto para ser livre e poder amar, onde luto por liberdade e igualdade, algo que é excessivamente complicado.

Eu só espero que meus planos de lutar por liberdade não vão por água abaixo já que viver perante à uma guerra é um grande desafio.

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