Chapter Four- "The Kiss"

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Felipe não me procurou, passaram algumas semanas e comecei a ficar em baixo. Eu precisava de um pedido de desculpas, mas parece que ele não está disposto a ter-me de volta. Era doloroso demais estar longe dele, precisava dele e dos seus conselhos.

Pedi às garotas para passarem em minha casa e me ajudar com uma ideia, para nos perdoarmos. Não aguentava mais, não me importava de dar o braço a torcer, e pôr o orgulho de lado, se isso fizesse com que ficássemos bem.

Umas horas depois eu e as meninas já tínhamos posto tudo em prática e preparado tudo o que planeei. Liguei para os pais dele e eles autorizaram tudo, saíram para nos dar privacidade, e estávamos só esperando ele chegar para ver o que preparei.

Narrador ( excecional):

Assim que chegou em casa, Felipe vê no seu portão, uma das amigas de Daniela, que ele reconhece como sendo Caroline. Ela segura um cartaz :

Eu sei que errei, mas perdoa-me por ter sido quem eu fui. És a melhor pessoa que conheci.

Ele fica confuso, mas sente uma certa felicidade, e segue em direção á porta. Ele sorri para si mesmo, sem saber o que esperar. Ele entra dentro de casa e aí esta Melissa. Ela sorri para ele e tem outro cartaz:

És tudo para mim, fiz muita merda, eu afastei-me, eu magoei-te. Mas eu te amo, e quero que fiquemos bem.

Ele sobe as escadas e vê outra amiga que suspeita chamar-se Emily ou Elisa, no meio do desespero e ansiedade quem pensa?

Ela faz um gesto indicando para ele ir para o seu quarto, e desce as escadas indo embora. Ele corre desesperado e ansioso, e chegando lá sente umas mãos pequeninas e macias nos seus ombros. Vira-se e vê a pessoa que ele ama. Ele não resiste e a abraça com força. Eles estão juntos novamente e é proposta uma trégua, que em breve acabará. Afinal, quando amamos alguém que não nos ama, o que acontece?

--

Acordo e abro os olhos com dificuldade devido á luminosidade, que atravessa o quarto, através da janela. Felipe está abraçado a mim enquanto dorme. Os meus olhos percorrem o quarto e ele é tão parecido com o meu, já estive aqui várias vezes, afinal, conhecemo-nos desde os 12 anos.

Eu não era exatamente aceita na escola, e numa das vezes em que aquelas garotas irritantes, estavam prontas para me bater, ele apareceu. É por isso que o considero o meu anjo da guarda. Ele não me conhecia, mas defendeu-me, como nunca ninguém tinha feito. Desde aí nunca nos separamos.

Levanto-me com cuidado e faço minha higiene. Preparo um pequeno almoço e ainda bem que os pais deles viajaram. Quando chego ao seu quarto, ele já estava acordado, e comemos o que eu preparei, em meio a risadas.

- Tenho de passar em casa e trocar de roupa, mas depois falamos, ok? Avisei os meus pais que vinha para tua casa, e eles deixaram. Mas preciso de um banho.

Ele concorda e me puxa para ele, mas desastrada como sou, tropeço nos meus próprios pés e caímos os dois no chão, eu por cima dele. Ele me puxa para mais perto dele, e eu sinto o seu olhar sobre a minha boca, não consigo evitar corresponder esse olhar, mas desvio, porque tenho Caleb. Tento levantar-me, mas ele agarra-me mais forte.

-Felipe ...não faz isso. - Eu digo com a voz baixa, como uma súplica.

Ele simplesmente fingiu que não ouviu e quando menos esperei,nossos lábios se juntaram. Me deixei ser beijada, me deixei ser apertada pelas suas mãos no meu corpo, até que a minha sanidade voltou. E eu me arrependi. Levantei, levando minhas coisas comigo, e sai batendo a porta.

Não acredito que o trai. Trai o Caleb, não era para ser assim.

Os Opostos Se AtraemOnde histórias criam vida. Descubra agora