Chapter Twenty-Four- "I want to fuck you"

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Respiro fundo, tentando alcançar o ar, tentando não pensar nele, mas não resulta, visto que alguém me abraça por trás, e eu me arrepio, sabendo que é ele.

- O que estás a fazer, Tyler? - Digo suspirando com a sua pele encostada à minha de novo. Estou a ficar maluca.

- O que já devia ter feito desde que cheguei?

- O que queres dizer com? - Ele não me deixou terminar, aproveitou-se, do facto de eu estar a falar, para colar nossas bocas, sua língua e a minha se chocaram, de uma forma que nunca senti, queimando, super intensa. Iniciamos um beijo desesperado, o desejo era evidente, ele me faria dele, ali mesmo.

Entramos na casa de banho mais próxima, e suas mãos subiram pela minha coxa, me fazendo ficar fraca, as mãos eram fortes e grandes, não me conseguia controlar. Ele apertou-me com força, e puxou meus cabelos, fazendo-me gemer na sua boca. Logo senti o tesão dele, ele estava duro, para caralho. E eu só consegui sorrir com isso.

- Não sorrias Daniela, quero foder-te aqui mesmo. - Ele falou, e sua voz rouca me deixou excitada.

Puxei-o para outro beijo, e nossas línguas se chocaram de novo, como se fossemos, exatamente o que o outro precisava. Minha pele se arrepiava, e eu sentia algo diferente, fazendo todo o meu corpo precisar dele.

Parei o beijo e saí. Precisamente, quando queria fazer o contrário.

Fui pra sala, e entrei mesmo quando Sr.Harris estava fechando a porta. Sentei-me no mesmo lugar de sempre, ou seja, no fundo da sala. Apenas dez minutos depois, Tyler chegou com cara de irritado. Tive de segurar o riso e o professor pediu para ele se sentar ao meu lado.

Ele não me olhou uma única vez, maldito déjà vu. Cansei desse joguinho, e sem que ninguém visse, passei minha mão por toda a sua perna, apertando na coxa, vendo Tyler morder o lábio ao meu lado. Finalmente cheguei onde queria, e passei minha mão por toda a sua extensão e apertei, me divertindo. Ele encostou sua cabeça na minha e sussurrou:

- Não faças isso comigo Daniela, eu faço tudo o que quiseres, mas para. - Ele estava suplicando, eu ri e continuei passando a mão, sentindo-o mais duro e maior. Beijei seu pescoço, com cuidado para ninguém reparar, e ele estava com a respiração descontrolada.

- Para de me torturar caralho. - Ele falou irritado, mas eu sabia que ele só me queria ali mesmo, e eu estava dificultando.

O sinal soou e eu sorri satisfeita. Levantei-me, mas deixei todos saírem, fechei a porta, tranquei, e fechei as janelas. Era hora de almoço, não havia ninguém para nos incomodar. Empurrei a mesa e sentei no colo dele, rebolando, sentindo-o ficar cada vez pior. Sussurrei no ouvido dele, o que sabia que o deixaria ainda mais fodido e maluco :

- É assim que você gosta?

Verifiquei suas expressões e ele estava a morrer de tesão. Acenou com a cabeça, sem conseguir falar. Eu me levantei e tirei o vestido lentamente, como se o estivesse a torturar, e voltei a sentar-me no seu colo. Minha lingerie preta de renda chamou a sua atenção toda para mim. Ele me agarrou, e me beijou rápido, consegui sentir o quanto ele me queria. O quanto ele me desejava, o quanto ele estava com raiva.

- Eu quero foder você, aqui, agora. - Ele falou essa merda, e eu fiquei mais molhada do que já estava. A sensação na barriga estava aqui, nunca me tinha sentido assim.

- Beija-me. - Ordenei.

Ele me beijou e derrubou duas cadeiras, me deitou sobre uma mesa, passando sua língua pela minha barriga e apertando meus seios. Suas mãos tocavam em pontos estratégicos, e ele passou uma delas pela minha calcinha, verificando o meu estado, sorrindo safado. Beijou meu pescoço, e fez uma trilha de beijos com a língua até chegar até lá baixo.

O empurrei e parei. Ali não. Voltei a vestir meu vestido, ajeitei meu cabelo, vi seu volume apertado na calça, e isso me fez morder o lábio.

Ele estava irritado, muito irritado, e senti que aquilo não ia ficar por ali. Mesmo assim, destranquei a porta e saí sorridente.

Os Opostos Se AtraemOnde histórias criam vida. Descubra agora