Chapter Twenty-Two-"Stupid Boy "

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Sigo em passos rápidos pra Diretoria, e ele logo atrás. Bato à porta e a Diretora Caroline pede para entrarmos. Tyler senta-se na cadeira giratória, e começa a rodar de um lado para o outro, se divertindo.

Garoto estúpido.

- Sente- se, Daniela.

- Fico em pé mesmo.

- Se assim prefere , o que aconteceu pra Sra.Bennet vos mandar aqui?- Ela pergunta, como se estivesse farta de casos assim.

Começamos a falar os dois, ao mesmo tempo.

- Calou os dois , um de cada vez , comece você Tyler. - Ela intervém.

- Foi ela, a culpa é dela, para além de me ter feito chegar atrasado, ao bater contra mim, de propósito no corredor logo de manhã, Sra. Bennet pediu lhe para se sentar do meu lado, e eu como ótimo aluno que sou, estava a prestar atenção na aula. Já ela, estava me importunando, eu simplesmente comecei a rir de algo que ela disse.

Abro a boca em sinal de indignação.

- Isto é verdade, senhorita Daniela?- A diretora Caroline, olha para mim, pedindo justificações.

- É claro que não. - Digo irritada.

- Conte me a sua versão da história.

- Eu cheguei atrasada, estava correndo para a sala, e Tyler apareceu de repente, fazendo com que tudo o que eu tinha na mão, acabasse no chão. Para além disso, foi mal educado e disse que a culpa era minha. Sra. Bennet, obrigou-me a sentar ao lado dele, e como não sou uma pessoa de guardar rancor, tentei falar com ele, ele ignorou, e perguntei-lhe o motivo de me odiar sem conhecer, e o idiota deu risada.

- Isto é verdade Tyler?

- Não. - Ele respondeu com um sorriso.

- Já que não chegamos a um consenso. Vão ter que limpar a cantina, saiam.

- Mas isso não é justo!- Digo eu.

- Saiam.

Já lá fora, ele olha pra mim com um olhar irritado , me assustando. Como se eu fosse realmente a culpada.

- Isto é tudo culpa sua. - Ele disse, e eu me irritei. Quem ele pensa que é? Ele se virou para ir embora, mas o puxei pelo braço e empurrei-o contra a parede.

- Entende uma coisa, Tyler, não sou suas putas, muito menos as suas amigas, com elas podes falar como quiseres. Agora, comigo? Respeito. Não tenho culpa de nada. - Me aproximo mais dele- Foste tu que fodeste tudo, ao rir do que eu disse, foste tu que nos puseste nesta situação, então cala a boca.

Olho para ele e meu coração falha, cada batida é mais forte, ele está a mil, não me consigo controlar e acabo-me perdendo nos olhos castanhos, lembrando chocolate derretido. Meu olhar foge para a sua boca, ele morde seu lábio, e eu me sinto perdida. O seu olhar cai sobre os meus lábios. Sinto o seu olhar sobre a minha boca também.

Conseguia sentir, perfeitamente, o seu hálito quente no meu rosto, as nossas bocas se aproximavam com uma velocidade que me dava medo, como um íman, o seu perfume era extremamente viciante, e dava vontade de o agarrar e nunca mais largar. Mas apesar disso os nossos olhos não se desviavam, como se não houvesse mais nada á volta.

Eu estava desesperada para o beijar, e agradeci aos deuses, quando ele me puxou mais para ele e a sua mão desceu pela minha cintura. Os nossos corpos ficaram ainda mais colados, se é que isso é possível. Ele era lindo, lindo demais, parecia a porra de um deus, os seus traços pareciam ter sido desenhados com rigor, os seus olhos castanhos, fazia-me sentir uma sensação fria na barriga, o seu cabelo desajeitado e arrumado ao mesmo tempo, sua pose e suas roupas estilo bad boy. Que homem.

Sorri com os meus pensamentos, e senti sua boca na minha. Fechei os olhos, pra aproveitar aquela sensação. A sua língua passou devagar nos meus lábios pedindo permissão pra entrar, fechamos os dois os olhos com calma, cedi passagem para a língua dele, e a calma acabou. Travamos uma longa batalha, num jogo inesquecível, sobre quem dominaria quem, e havia ali algo que eu não sabia identificar. Ele me apertava mais nos seus braços, como se tivesse medo que eu fugisse, e eu aproveitava sua boca com sabor de morango.

Ele deixou minha boca, e se concentrou no meu pescoço, com um sorriso safado.

- Mas que pouca vergonha é esta? - Soou uma voz atrás de nós e olhamos um pro outro em sinal de desespero.

Os Opostos Se AtraemOnde histórias criam vida. Descubra agora