Chapter Twenty-"He's kissing me, again"

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Diversão aqui vamos nós.

- Qual vamos primeiro?- Pergunto, já ansiosa.

- Escolhe tu. - Ele diz. Fico animada.

- Roda Gigante.

Ele olha pra mim, como se me quisesse matar, e fosse a coisa mais chata do mundo. Como é que ele não gosta da Roda Gigante? Toda a gente gosta.

- Vamos logo. - Digo, nem dando tempo de ele reclamar. Felipe pediu para eu escolher, agora que lide com isso.

Puxei-o pela mão e corremos como duas crianças, em direção á fila. Eu tinha saudades daquilo, de poder ser eu mesma, sem julgamentos.

- Podem entrar na cabine os dois- Disse o homem que estava monitorando a Roda.

Entramos e eu não podia estar mais feliz. Ele parecia desesperado.

- Isto está a subir muito rápido? E se parar? E se cairmos?- Ok, ele tem medo de altura?

- Desde quando é que tens medo de altura? - Falo segurando o riso.

- Que medo, ein? Estava só a considerar as possibilidades- Ele tenta parecer confiante, mas o seu olhar amedrontado, não deixa.

- Calma. Concentra o teu olhar no meu, em vez de olhares para baixo.- Faço isso para o acalmar. Mas não sei se foi uma boa ideia, ele olha nos meus olhos, e como consequência, eu foco nos dele, e é tudo tão estranho.

É muito estranho. A Roda Gigante sobe lentamente, até pararmos mesmo no topo. Felipe se aproxima inocentemente e eu suspiro rapidamente, á procura de ar. Ele não me pode confundir mais, mas já é de tarde demais. Rapidamente as nossas bocas estavam envolvidas, e o meu coração batia forte, com medo.

- Eu te amo.- Ele sussurra no meu ouvido, e eu não respondo. Isto não pode estar a acontecer.

Não me consigo mexer, não consigo falar, não consigo fazer nada.

Merda, Merda, Merda. Devia ter parado o beijo.

- Não posso, estou muito confusa Felipe, preciso de um tempo, sem forçar nada. Preciso de espairecer, de pensar, e depois falamos sobre isto.

- Eu espero.- Ele diz, como se estivesse confiante, de que valeria a pena.

Descemos da cabine e ele se empolgou e apontou para a montanha russa, não, nem pensar, nem morta.

- Agora é a minha vez. - Ele diz, definitivamente sabendo, que eu não quero ir.

- Escolhe outro.

- Medo?- ele pergunta divertido.

Sim

-Não.

Ele me puxa, animado, e ri da minha cara assustada. Eu vou morrer. Vamos em direção á fila, e chega a nossa vez. Felipe está morrendo de felicidade, e eu? Bem, eu vou morrer de medo.

Entro e agarro-me forte ao ferro que lá tinha. Aquilo vai subindo e chega á descida super mega gigante, é o meu fim. Grito, enquanto Felipe ri muito, e aquilo vai mais depressa. Continuo a gritar até ao fim, principalmente quando ficamos de cabeça para baixo. Vou morrer, caralho.

Quando saí, corri procurando uma casa de banho e vomitei assim que entrei. Limpei a boca, e saí á procura daquele desgraçado, nunca mais alinho em algo assim. Não demoro muito para o encontrar, mas não está sozinho. Ele acabou de me beijar, e já está com outra? É isto mesmo que eu estou vendo produção?

Espera. Espera. Eles estão se beijando.

Falso. - Griselda.

Nojento. - Clotaldo.

Dou meia volta, e ligo para o taxista habitual. Ele promete-me, chegar entre dez a quinze minutos, e bufo de raiva de todos. Ouço alguém chamar meu nome, reconheço a voz, e não quero saber. Ele continua acompanhado daquela loira. Começo a andar mais depressa, afinal não o quero ver mais. O meu coração se partiu em mil pedacinhos. Senti pena de mim, e nojo dele. Sigo em frente, não só dali, mas também seguir em frente na minha vida.

A missão de esquecer Felipe e William começa HOJE e AGORA. Preparem-se, não sou lixo para me pisarem, não mereço ter o meu coração partido novamente, e não me quero magoar mais.

Os Opostos Se AtraemOnde histórias criam vida. Descubra agora