Baile de Máscaras (Parte 3)

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Contém cenas de sexo explícito. Por favor não leia se não sentir confortável. 

***

Parecíamos dois adolescentes apaixonados fugindo dos pais, rindo aos tropeços. Quase não notei o quanto tínhamos nos distanciado do salão, a música, os murmúrios foram abafados pelo aquele imenso corredor que nos encontrava. Mas não estava preocupada com nada disso, eu só queria poder abraçar e beijá-lo quantas vezes eu pudesse.

Com isso, não foi nenhuma surpresa quando ele, inesperadamente, me encostou na parede, segurando firme meu corpo com o seu, invadindo minha boca com a língua, chupando e mordendo meus lábios, acordando cada nervo de meu corpo.

Eu me agarrava a ele como se fosse minha presa. Seus beijos quentes deixado como trilha pelo meu pescoço, sussurrando palavras doces em meu ouvido me encorajando a continuar, mas eu não pararia, nem se ele quisesse.

— Estava louco por você. Cheguei a duvidar que me quisesse.

Sorri. Sério que ele realmente pensou isso? Para mim estava tão visível do quanto eu estava caidinha por ele. 

E já que ele esteve em dúvida, vou deixar as coisas bem claras agora.

— Eu te quero. Te quero muito, tanto que chega a doer.

E aquele sorriso foi o que me deu mais certeza de que eu não pararia. 

— Eu também te quero, em cada parte de meu corpo.

— Então, o que estamos esperando?

Estava louca de vontade de vê-lo sem aquela roupa toda. O latejar entre minhas pernas não me deixava pensar o contrário. Eu o queria, e como queria.

— Absolutamente nada.

Me preparei para mais um beijo que não aconteceu, meu corpo tombou para trás e caí de bunda no chão. 

— Aí! — Doeu.

— Me desculpe por isso, amor. Eu deveria tê-la avisado sobre a porta atrás de você. 

Ele veio todo carinhoso e se ajoelhou ao meu lado, beijando meus pés e toda a extensão de minhas pernas, ligando meu corpo a 220 volts.

— Onde estamos?

Mesmo agarrada a ele observei a pequena sala que ele havia nos levado. Uma ampla mesa de madeira talhada ao fundo da sala acompanhada de uma poltrona de couro. Quadros de pintores famosos e um banheiro. Bem próximo a nós um sofá, também de couro marrom.

As paredes pintadas de cores neutras deixava o ambiente calmo e harmonioso. Parecia mais uma sala de escritório, fiquei com um pouco de receio quanto a nossa estadia aquela noite.

— Não se preocupe, ninguém vai nos interromper. 

— Ótimo. Por que eu odiaria ter que adiar tudo que eu quero fazer hoje.

Ele sorriu malicioso para mim.

— Que seria?

— Foder com você a noite toda, até não aguentar mais.

Comecei a desabotoar sua camisa, me livrando de sua roupa por completo. 

Ele deslizou a língua por seus lábios umedecendo-os.

— Estou de acordo. 

Ele se deixou cair de costas no chão, me inclinei sobre ele beijando seu peitoral largo e forte. Fiz uma trilha de beijos pelo seu corpo, deslizando a língua nas partes mais sensíveis. Me deliciando com aquele abdômen tão perfeito. O toquei por cima da calça e senti o quanto estava excitado. Senti-lo tão duro me incentivou a continuar, comecei a tirar sua cueca.

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