Capítulo 42

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Estou morta!

Andar mais de vinte quarteirões, agora à tarde, para pagar às contas atrasadas, foi uma bela de uma maratona. Agora, eu voltaria para casa e deitaria no meu...Sofá não pode ser. Vou deitar na minha cama, esticar bem as pernas, e depois lavar todos aqueles lençóis. Eu tinha que ocupar minha mente, essa era uma ótima terapia para não ficar com as lembranças de seis meses atrás, grudadas na cabeça, repassando todos aqueles momentos. Para você só ver um exemplo, eu estou tão ocupada que nem estou me preocupando por estar vendo do outro lado da rua o Sr. Fantoche e o Kall me olhando daqui....Pera aí? Eles estão mesmo ali!

— Ei! — exclamei. — Vocês aí! — quando me viram, logo entraram no carro. Corri até eles, e antes que pudessem dar partida, consegui bater em sua janela — O que estão fazendo por aqui? — perguntei ofegante, assim que abaixaram o vidro.

— A rua é pública. Só estávamos passeando. — Sr. Fantoche disse.

— Sei. — digo não acreditando. — Diga de uma vez!

— Bem, minha querida Lady....Ah! Aquele ali não é David?

— David? — sussurrei perdida. Olhei para trás e não vi nada, logo pulo para trás quando o carro do Sr.Fantoche da partida e me deixa ali sozinha. 

Droga! Ele me enganou!

Decidi voltar para casa, com a seguinte questão: O que ele estava fazendo aqui?  Entro no meu apê, deixando às chaves na mesinha perto da TV. Caminho até minha cama, e ali desabo. Ah, como é bom estar de volta! Espreguiço-me e de repente apago. 

Horas depois — a noite. —  já havia posto os lençóis para lavar, a comida já estava feita. A luz havia voltado, mas ainda me sentia no puro tédio. Talvez, se eu ligasse pra Mari...Isso! Vou ligar pra ela. Pego meu celular e disco seu número.  Ela me atende na segunda chamada.

— Dressa? 

— Oi Mari. Eu estava aqui sem fazer nada, que tal nós irmos... — ela me interrompe.

— Oh, Dressa, não vai dar.

— Ah, vai sair com Rodrigo? — pergunto desanimada.

— Não. É que hoje é a noite do bebê.

— Noite do bebê? Como assim? — indago confusa.

— Não é exatamente do bebê, na verdade é uma terapia para às grávidas. 

— Então está bem, a gente se vê... — eu já ia desligando quando ela me chamou.

— Não, espera Dressa! Se você está me ligando a essa hora é porque deve estar vivendo um verdadeiro tédio, por que você não vêm aqui? É divertido!  — disse me convidando.

— O.K. Me espera que estou indo. — digo feliz por não ter que continuar aqui sem fazer nada.

***

— Agora façam a posição da  Uttanasana. — disse a professora de Yoga.

Eu já estava na casa da Mariana, mas nós não estávamos sozinhas, além da professora Dulce e Rodrigo — que estava ao lado da Mari a ajudando nas posições, também havia outras mulheres gestantes, juntas com seus parceiros, que estavam ali participando das aulas. Mariana me disse que conheceras em um site para gestantes, e que revesavam onde seriam às aulas, vezes na casa da Mari, outras na casa de uma delas.  Eu estava sentada no sofá apenas às observando.

— Dressa, faz também. — Mari disse enquanto Rodrigo à ajudava.

— Ah, não Mari. Eu não estou grávida. — digo sorrindo. 

Algemada Com Meu Chefe!Onde histórias criam vida. Descubra agora