Capítulo 46

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Espero que curtam o capítulo: Música de Des'ree — You Gotta Be.                ( Você pode ser) — Apertem o play assim que avisar ao decorrer do capítulo.

***

Seus olhos. — que volto a repetir, tão hipnotizantes. — me fitavam carinhosamente, enquanto abria a porta de sua casa para mim, pela primeira vez. Sem tirar meus olhos dos seus, adentro e o vejo fechá-la.

Observo o qual lindo era o ambiente em que eu estava. — sem falar do homem com quem eu estava. Tinha um aspecto de lar, não uma casa triste, solitária, sem graça, fria....Não. Era uma sensação tão boa de estar ali. A casa de David era acolhedora, cheia de fotografias da família, e também havia seu diploma da faculdade emoldurado e preso na parede.

— Me desculpa se você ver uma bagunça por aí, é que faz um bom tempo que não acontece um faxina por aqui. — ele dizia sem graça, pondo uma das mãos atrás da nuca.

— Você está de brincadeira, não é David? — digo observando sua lareira. — Você que ajeita isso tudo, aqui? — falo fazendo um gesto, envolvendo a casa em geral.

— Sim. Você gostou? —  perguntou chegando mais para perto de mim, com um sorriso tímido nos lábios.

— É maravilhosa. — digo pondo meus braços atrás de sua cabeça.

— Ah, é? — seu rosto se aproxima mais do meu. — Fico muito feliz.

— Hum...Por que? Posso saber? — arqueio uma sobrancelha.

— Porque, será nesta casa que você e eu vamos morar depois do casamento. E é claro, todos os nossos filhos que vamos fazer. — um sorriso se forma no canto de seus lábios.

— Sério? — sussurro sorrindo.

— Nunca falei tão sério. — dizendo isso, me trouxe para si e me beijou.

Ah, como era bom senti-lo!

Minhas mãos caminhavam pelas suas costas, e logo estavam em seus cabelos, os puxando de leve. Ele me guiou para trás, sem desgrudar nossos lábios, e consequentemente esbarramos em uma mesinha.

— Oh, cuidado! — digo rindo. Um retrato havia caído. Ponho minhas mãos no objeto, e vejo a foto de David quando era pequeno, junto com seu pai. — Você era lindo. — disse analisando a fotografia.

—  Era bonito? — pergunta se fazendo de confuso.

Convencido!

— Você entendeu o que eu quis dizer! — digo dando um tapinha no seu peito, logo ele me envolveu em seus braços e me beijou ternamente. 

Enquanto nossas línguas brincavam, David passava suas mãos nas minhas costas, alisando-as, e nos guiando para outro lugar. Escuto uma porta sendo aberta, e logo sendo deitada cuidadosamente na cama. O beijo já tinha se alterado de velocidade, e suas mãos caminhavam pelas minhas coxas desnudas, me fazendo sentir arrepios. 

— David? — interrompo nosso beijo, o chamando. Ele me olha atento. — Que tal você me contar aquela história do transformista? 

— Ah, Andressa, você disse que acreditava em mim.... — o corto.

— Eu já disse mesmo, não estou duvidando de você, só fiquei curiosa.  — digo e ele suspira.

Algemada Com Meu Chefe!Onde histórias criam vida. Descubra agora