Capítulo 03. A entrega.

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" Chorava muito César, que ainda estava no banheiro, escondido e ouvia tudo. "

" Calma Richard! Calma Richard! Calma Richard! Calma Richard! Nada de mal vai lhe acontecer! Acontecer! tecer, cer,cer ... Pois estou aqui com você! Cê! Cê! Do seu lado! Lado! Lado... e ficarei para sempre, sempre te protegerei de tudo e de todos. Agora vem, vou lhe ajudar a se vestir, e vamos embora desse lugar. "

" As palavras de Ricardo não paravam de ecoar. E o medo tomava conta de mim, sem que eu soubesse explicar que sensação terrível era aquela. Foi quando então fui despertado dos meus pensamentos, que pareciam mais uma previsão, um pressentimento muito ruim; pelas vozes dos meus Amigos. "

César e Ricardo - O que houve Richard. Você parece distante. Estamos a horas te chamando, e você não responde. Sua mãe já vai servir o almoço. E parece estar delicioso, não é Ricardo, sim César.

Ricardo - o que você tem meu amigo, você estar bem, estar sentindo alguma coisa.

Richard - medo! Muito medo! Eu ainda não sei direito de que ou porquê, mas estou com muito medo! Vocês poderiam me abraçar por favor.

César e Ricardo - Claro meu amigo. Seja lá o que esteja acontecendo com você, quero que saiba que estamos do seu lado. Vamos te proteger não é César? sim! De tudo e de todos. Eu sou capaz de matar por você! Eu juro que sou capaz! Agora não chore mais, não aguento vê- ló desse jeito.

"As brincadeiras rolaram solta o restante do dia. E conforme combinado Ricardo e César dormiram na minha casa, ou melhor no meu quarto, na minha cama que é tipo box queen. Dormimos os 3 (três) agarradinhos; ou melhor, não dormimos, continuamos a brincadeira de agarra e foi impossível a brincadeira não terminar em safadeza. Estávamos os três nas inocentes brincadeiras de guerra de travesseiros, sem querer, sei lá, talvez por querer, ou intencionalmente, evitar o que era inevitável: chegar as vias de fatos; sem pudor; sem culpa; sem limites; sem preconceito e sem pensar em mais nada, nossos paus eretos; nossa respiração ofegante; nossos sentidos aguçados, nossos lábios clamando uns pelos outros, nós tocamos, mas dessa vez de uma forma diferente, pois já não mais, havia inocência, e sim vontade, tesão, de nos experimentarmos; e assim fizemos, sem saber direito no que tudo aquilo que estávamos sentindo naquele momento ia dar, e com a curiosidade a que todos os adolescentes tem; começamos a nos alisar, e quando nos demos conta, já estávamos nus/pelados, e com nossos membros se cruzando. Os beijos cheios de desejos e de tesão, eram recíprocos. César mais ousado, já se pôs atrás de mim, e com seu membro ereto, alisava minha fenda, tentando encontrar meu anel do prazer, quando finalmente o encontrou, perguntou se eu estava pronto, e se ele podia realizar suas fantasias mais secretas e intimas. Neste momento, eu tremia e gaguejei. César então percebendo meu nervosismo, e já atinando que não conseguiria me penetrar, do jeito que eu estava, nervoso, em pânico. Encosta seus lábios no meu ouvido, e sussurrando, pergunta: você confia em mim? Acredita em tudo que sinto por você, e que não vou lhe machucar? Eu, apenas arquei meu corpo de encontro ao seu, e desta vez foi eu que sussurrei em seu ouvido: você promete ser carinhoso? Estou com muito medo e inseguro! Você promete que vai fazer de tudo, para esse momento ser inesquecível. César, então me respondeu com um beijo enlouquecedor, que fez com que, como num passe de mágica, todas as entradas da minha bate caverna se abrissem, como o som de abre-te sésamo. A dor que então era inevitável, foi aos poucos sendo vencida pelo prazer que tomava conta dos nossos corpos a cada movimento linear e intenso. Ricardo, já se afastará, com um ar de derrota, ao ver que tamanho era meu prazer, ao me entregar a César. E num gesto com as mãos, como se elas ordenassem, agarrei Ricardo, o enlaçando com minhas pernas, me pus a abocanhar seu membro ereto, com suas veias exaltadas, mapeando cada saliência do interior da minha boca, a cabeça de seu membro, já encontrava as paredes da minha garganta. Gemíamos de tanto prazer, tão alto, que despertamos meus pais do seu sono. O bom de ser moleque, é que qualquer mentira; desculpas, são aceitas, nossos pais, não sei porque, parecem acreditar. Falei, que estávamos jogando vídeo game. Eles então, só nos mandou dormi. Prosseguimos com que estávamos a fazer, e num intenso jogo de troca troca, gozamos. Dormimos juntos; exaustos e agarradinhos."

Selva de vidroOnde histórias criam vida. Descubra agora