Selva de vidro

capitulo 5 . Os enviados

" Nada é mais importante do que a presença do pai na formação familiar, pessoal e profissional de um jovem, seja pelo exemplo ou motivação, o pai é o alicerce da vida."

- Richard - Não mãe, por favor - Não faça nada com Rubens. - Ele não tem culpa! - Foi eu que entrei na casa dele; sem a sua permissão. - Eu, precisava conversar com ele; como sempre faço; quando estou triste; confuso e nervoso, ou quando Ruivo me machuca.

- Laura - Mas, ele está nu/pelado meu filho - E te agarrando. Qual é a explicação para isso? - E por que você não conversa com seu pai; ao invés de um estranho, que nem seu parente é.

- Richard - Mãe, Rubens não é um estranho para mim! pelo contrário, tem sido como um pai; ou irmão, se assim a Sr. ª preferir. Já meu pai, esse já não mais sei - se o tenho - existe ou me ama de verdade. Pois, ele só vive ausente, nunca tem tempo para mim, só pensa em trabalhar! No maldito Trabalho! Quanto ao fato de Rubens, está nu. É extremamente normal. Se foi eu, que invadi seu espaço; assim sem mais nem menos. E para seu governo, ele não está me agarrando da forma maldosa, com que a Sra. Está pensando. - Ele já ia se vestir, apesar deu achar que não há necessidade! Pois, não tem nada nele, que já não tenha visto. Somos homens. E dane-se o que a Sra. Está pensando, ou o mundo preconceituoso; nojento e careta pensam. Com suas regras malditas e imbecis. Seus falsos pudores e imposições do que está certo ou errado, do que é permitido ou não, vão para o inferno! Inclusive a Sra. Dona Laura; e esse sujeito que se diz meu pai, mas não faz nada para demonstrar tal posição. A verdade, é que estou de saco cheio de tudo; dessa vida de vocês; de ser como vocês querem; de ser, o que eu não sou. entendeu! O que eu não sou!

" Richard estava muito aborrecido, tanto pelo fato de seu pai está sempre ausente; como de sua mãe ser uma alienada. Não prestar atenção. Que ele já havia crescido, e que mesmo assim, ela continuava o tratar como se fosse seu bebezinho."

- Rubens - Acalme-se Richard - você está muito nervoso - Não fale ou diga palavras das quais, você vá, ou possa se arrepender. Seus pais, são bons para você, é tudo uma questão de diálogo.

- Laura - Sim meu filho - Rubens está certo! - Eu, e seu pai, nunca deixamos que lhe faltasse nada - Você tem de tudo - E se seu pai tem trabalhado tanto; é para garantir que nada lhe falte no futuro.

- Richard - Ora mamãe! Não sou nenhum idiota; papai não precisa trabalhar tanto; pois somos ricos, e temos dinheiro o suficiente para vivermos pelos restos das nossas miseráveis vidas.

- Rubens - Não fale assim Richard! -Você, não vê, que está magoando sua mãe. - Por favor! Esfrie essa cabeça.
- Eu vou vestir algo, e volto para conversarmos. está bem assim?

- Laura - Meu filho - eu não te entendo - e não entendo, o porquê de tanta revolta. Não lhe deixamos faltar nada.

- Richard - Chega mãe! A Sra. Só sabe ficar repetindo isso; que não me deixa faltar nada; que o papai trabalha para garantir meu futuro; e que isso, e que aquilo. - Chega! - Eu estou de saco cheio; de ouvir esse mesmo discurso, sempre. - Eu não preciso de dinheiro; nem de roupas caras, e muito menos de escolas caras. A única coisa que eu sempre quis; Foi o amor de um pai e de uma Mãe. Mas, isso vocês não conseguiram, ou estão sendo incapazes de me dar. A Sra. sempre dispersa. Várias vezes lhe pedi, que me trocasse de escola; por conta das perseguições de Ruivo. E o que a Sra. sempre fez ou faz? Alega que é a melhor escola; uma das mais cara; que isso não vai mudar nada, que para onde eu for, haverá alguém me perseguindo. É mamãe! A Sra. Tem toda razão, e sabe por que? Porque a Sra. me criou assim; debaixo da sua saia; sem me deixar respirar; fazer, realmente as coisas que eu gosto, ou tenho vontade. Talvez, seja por isso; que sou um fraco; um idiota; maldito; retardado, e imbecil. Talvez, seja por isso, que tenho medo daquele marginal do Ruivo; e não tenho a coragem de enfrentá-lo.