Apenas duas noites (LarryStylinson)

capítulo 4

-O suco de uva acabou, mas eu achei de pêssego. Você gos... - Louis olha para a foto na mão de Harry.

-Cadê a Eleanor? - pergunta Harry.

-Em São Francisco - responde Louis.

-Você está com ela?

-É uma pergunta difícil...

-Não, não é, Louis. Você já respondeu.

-Calma, Harry...

-A casa era só sua e...nossa como você aproveitou - diz Harry, vestindo suas roupas. -Quando ela volta?

-Era para chegar hoje, mas o vôo foi cancelado - responde Louis.

-Eu fiquei sabendo. Pelo visto tem uma baita nevasca por aí. Droga! - Harry pega seus sapatos. -Eu sempre me perguntei como era ser o outro, o amante. É melhor, não é ótimo, mas sem dúvidas é melhor.

-Espera, Harry...

Harry vai até a janela da sala e olha para fora.

-Ainda bem que já parou - Ele senta no sofá e termina de colocar seus sapatos.

-Harry...

-Me deixa em paz! Você queria sexo sem sentimentos e conseguiu. E também eu não perguntei e você omitiu - diz Harry, começando a chorar.

-A uma semana atrás eu encontrei uma mensagem no celular dela, contando para uma amiga que iria me largar - explica Louis. -Mas ela teve que viajar para uma tour...

-O que ela faz?

-Ela é Dj.

-Claro, ela é a garota mais legal do mundo - diz Harry, limpando as lágrimas do seu rosto.

-Eu criei o perfil porque eu queria alguma coisa para jogar na cara dela quando ela me largar. E eu sei que é muito imaturo.

-Podia apenas ter terminado com ela.

-É, eu pensei nisso, mas...eu fiz uma coisa idiota e estou arrependido.

-Dá licença - Harry levanta e vai até o banheiro. Ele fecha a porta e a olha no espelho. -Enganado de novo - sussurra. Harry tenta conter suas lágrimas e volta para a sala.

-Harry, calma...espera aí. O que eu podia fazer...eu...Nem sabia que você existia - Louis entra na frente de Harry. -Eu não quero ela, eu quero você! Eu quero você.

Harry para de andar e respira fundo.

-E por que pensa que eu quero você? É só um engraçadinho que trabalha em um banco e...acho que subestima muito sua facilidade de magoar - Harry desvia de Louis e vai para a porta e deixa o apartamento.

Harry força a entrada até ela se abrir. Ele saí segue para sua casa, enfrentando um monte de neve.

-O maior idiota do mundo - diz Harry, para si mesmo.

Ele chega em casa pela manhã congelando e triste.

-Harry?! - exclama Glenne, deitada no sofá.

-E ai? É o meu edredom? - pergunta Harry.

-Oi! - diz Jeff saindo debaixo do edredom.

-Meu Deus, gente! Vocês são nojentos! - Harry pega o seu edredom e o leva para a lavanderia.

-Como foi o encontro? - pergunta Glenne.

Harry não responde e se tranca no quarto. Ele liga seu notebook e deleta a conta do site de relacionamentos.

-É melhor assim...

Apartamento de Louis...

Louis liga o notebook e procura pela perfil de Harry.

-Perfil não encontrado, droga!

-Você parecia cansado, então deixei você dormir - diz Eleanor.

-Els, você já está aqui? Temos que conversar.

-É,  eu sei. Eu achei o bilhete no lixo.

-Que bilhete? - Louis pega o bilhete que está na mão de Eleanor.
"Foi Ótimo. Harry".

-Você viu a mensagem no meu celular não é? Eu entendi. Você queria que eu encontrasse esse bilhete suspeito e teríamos uma briga e você terminaria o namoro - diz ela. -Você é uma criança.

-É eu sou.

-A mensagem é de verdade, mas eu pensei durante a viagem e eu não quero terminar.

Louis encara Eleanor sem saber o que dizer. Ele nunca mais encontraria Harry, ficar com ela seria seu único consolo.

-Els, você já fingiu comigo? No sexo?

-Que pergunta é essa? As vezes.

-Você deveria ter falado. Sinceridade é ótimo.

-O que deu em você?  - pergunta ela.

-Nada - diz Louis, pensando no Harry.

Apartamento de Harry...

-Então, Harry... - começa Glenne.

-Conta logo, Glenn! - diz Jeff. -Glenn tem que te contar uma coisa.

-Ok. Eu já entendi. Vocês querem a casa só para os dois. Eu entendo, sério. Eu posso comprar um apartamento no centro de Nova York se eu quiser - diz Harry.

-Como assim?! - exclama Glenne e Jeff juntos.

-Eu menti. Eu sempre tive condições e morar sozinho, só que eu odeio ficar sozinho. Meus pais são ricos.

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