Fruto Da Árvore Proibida

4* Capítulo - O Mal Maior

Leviatã, um homem alto de cabelos negros e pele escura, um novo bruxo.

Leviatã era o tipo de homem que amava todas as pessoas da cidade, ele tinha seu próprio comércio, onde na maioria das vezes saía no prejuízo pois seus serviços eram entregues gratuitamente. Sua intenção era ser reconhecido, ele fazia favores para todo tipo de pessoas, seja eles mágicos ou não.

No início de uma primavera, a cidade decidiu que haveria uma votação para escolher um representante, já que não era possível para todos estarem no mesmo lugar ao mesmo tempo para decidir problemas não considerados graves.

Com essa notícia, Leviatã abriu seu comércio para qualquer pessoa, dessa vez sem cobrar absolutamente nada por seus serviços, ele foi capaz de curar doenças, acelerar o plantio e até mesmo mudar a fisionomia das pessoas.

Chegou o dia da votação, e só duas pessoas resolveram se apresentar: Leviatã e Lancelot, um homem não tão alto, seus ombros eram largos e seus cabelos loiros acastanhados. A tudo que Lancelot fazia era baseado na proteção do povo, a principal era contratar guardas para vigiarem a cidade noite após noite para não haver conflitos.
Então, é dito que a revelação dos votos seria no dia seguinte, Leviatã foi para sua casa para descansar. Chegando em sua casa, não conseguia nem deitar-se de ansiedade, ele ficara dando voltas e voltas em seu quarto quando disse:- "Não há motivo para nervosismo, eu tenho o dom, e vou usá-lo para ganhar!"
Então Leviatã deixa seu quarto e adentra nas ruas escuras de sua cidade, uma escuridão confortante, que te abraçava contanstemente, a escuridão mais carente que ele já tinha sentido, logo se esgueirou entre as ruas para não ser visto. Leviatã avistou a urna, era uma linda urna de barro com lindas linhas brancas formando um ziguezague. Leviatã logo começa a enfeitiçá-la, quando escuta:-Ei! Não toque nisso! Você não tem autorização!"
Então Leviatã movido pelo impulso e reflexo se vira, deixando seu rosto extremamente exposto e claramente visível. Assustado, ele mexe suas mãos e desaparece dali.
Leviatã volta para sua casa, e recebe a notícia que foi retirado das opções para voto, logo, Lancelot se torna líder da cidade.

Leviatã fica extremamente furioso com tal decisão, e resolve ir na tentativa de tomar o lugar de Lancelot, com o pensamento mais egoísta possível "Se eu não terei, ninguém terá". Leviatã se une a um grupo de caçadores de cervos, do qual Lancelot participara.
Ele pegou suas coisas e partiu à caça na floresta. Após minutos procurando um animal, Leviatã resolve ir para outro lado para ver se encontra algo mais. Passaram se horas e Leviatã encontrou uma estátua de pedra, tamanho real de um homem com lindas e grandes asas em suas costas, em sua mão parecera estar segurando algo, mas não era possível saber o que pois seus belos punhos estavam fechados, era uma estátua tão bela, parecera até que realmente era um anjo. Chamou os outros caçadoras para vê-la, então decidiram levar a estátua para a cidade.

Enquanto os caçadores estavam distraidos levando a bela escultura, Leviatã chama Lancelot:-"Lancelot, não estás apertado? Me acompanhe, por um obséquio"
-"Estava pensando exatamente nisso, siga-me conheço um bom lugar" Lancelot respondeu.
Lancelot estava caminhando em sua frente, Leviatã conjura um flecha metalizada que refletia um pouco do brilho do Sol perfeitamente, e parte em direção à Lancelot. Lancelot cai no chão rindo e dizendo:-" O tombo não foi tão grande, não tinha visto esta raiz aqui" parece que as orações de Lancelot não foram em vão, ele nem havia visto a flecha.

Então Leviatã se irrita ainda mais, e conjura uma bola de fogo, e a joga em sua direção. Lancelot percebera que algo muito luminoso estara vindo em sua direção então logo jogou-se para uma moita em teu lado direito, ele havia percebido o que Leviatã havia feito e saira correndo. Ele, quando o vê correr, conjura mais e mais flechas, das quais, nenhuma acerta em Lancelot.
Lanc. como líder da cidade, explica para o povo o que havia acontecido e mandara prender Leviatã, a todo custo.
Logo, o bruxo volta para sua casa e percebera que não havia mais como reconquistar o povo. Pegou as coisas de sua casa e procurou uma cabana que era de sua mãe enquanto viva, se acomodou, e começou a estudar algum feitiço que o deixaria forte, o ser humano mais forte já visto. Dois dias se passaram, uma poção estara quase pronto, faltava apenas um cogumelo que havia em seu quintal, um cogumelo de cor roxa que parecera que havia luz em seu interior. Então Leviatã, abre sua bolsa, da qual havia um compartimento que somente ele via, e guarda o frasco com o líquido fluorescente de cor amarelada. Leviatã sai para seu jardim para obter o cogumelo quando ele é cercado por guardas da vila, eles o renderam, e logo o desmaiaram batendo fortemente com uma lenha na parte de trás de sua cabeça.

Na cidade, festas, vinhos e comida de graça para comemorar a vitória.
Leviatã acorda, de noite, em uma cadeia, da qual era perto do litoral, dava para sentir a brisa do mar entrar pelo pequeno buraco quadrado que havia nas paredes cinzas e rochosas, da qual ficará o resto de sua vida. Leviatã percebe que sua bolsa foi jogada com ele dentro de sua cela, então ele a abre, pega seu frasco, e mesmo com o feitiço não completo, o toma. Ele desmaia em sua cela, e em seus braços grandes rasgos começam a aparecer, e seu sangue torna-se negro.
Os guardas começaram a repetir para a cidade toda:-Leviatã, não está bem, algo está acontecendo!".

As pessoas aterrorizadas, juntam suas famílias, pegam alimentos e sobem em seus barcos para fugir de tal lugar.
Logo, um grande barulho, um barulho de algo quebrando, extremamente alto, chegou a doer os ouvidos alheios. Por um momento as pessoas acharam que era um raio...

A prisão se rompeu, e dela saiu um grande monstro, um monstro negro e extremamente comprido, recheado de escamas tão grossas que nada feito até o momento o penetraria, seus dentes eram tão gigantes, que se ocos, em cada um daria para morar uma virgem, sua língua além de comprida se assemelhavam a de uma cobra. E este monstro saltou para o mar, as pessoas fugindo em seus barcos, e logo atrás vinha o grande monstro, Leviatã.

Um mar onde só haviam pessoas pobres e humildes tentando fugir de tamanho terror. O mesmo mar do qual não sobreviveu um para relatar o que havia acontecido. Leviatã deixou de ser um bruxo comum, e se tornou o mais poderoso dos monstros dos mares, o mais poderoso dos monstros dos sete mares.
Enquanto a cidade está em período de luto e se recuperando dos estragos, um grupo de bruxas se une para destruir aonde tudo começou, a árvore de Mali....

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