Confusão

446 36 0
                                    

Clary guardou as folhas que usava para estudar em uma pasta, então ouviu os passos de sua mãe atrás de si. Ela virou-se.

- Estávamos estudando.- Diz ela, irritada  

- Ah, claro.- Diz Jocelyn de braços cruzados – Poderia ter pelo menos me avisado, não acha?

Clary sentou em sua cama.

- Foi de repente, mãe! - Diz ela, sem encarar Jocelyn – Ele disse que viria me ajudar a estudar para a prova de biologia... Você sabe o quanto sou péssima na porcaria dessa matéria!

Jocelyn soltou um riso alto e debochado.

- Não era você que amava biologia? Ah, dane-se!- Diz Jocelyn, querendo se livrar do sermão que deveria dar em sua filha – Mas me avise quando seu namorado resolver vir a noite para te ajudar a estudar.

Clary suspira.

- Estou cansada... Boa noite, mãe.- Diz ela enfiando-se para baixo da coberta

Jocelyn disse boa noite de volta, ela apagou a luz e foi para seu quarto.

Clary ficou refletindo sobre Alec, oque era quase inevitável a esta hora da noite. Pensou em Magnus também, imaginava como era a relação deles, se Magnus realmente o fazia sentir-se nervoso de alguma forma ou se Alec apenas sentia-se assim por estar perto dele, e se o nervosismo era algo agradável ou desagradável na visão de Clary. Com muita dificuldade, ela afastou os dois de seu pensamento, mas ele tomou uma reviravolta ainda pior, ela começou a pensar na ligação, na morte, e no possível amanhã infeliz que poderia ter. Não recebeu nenhuma ligação hoje, ela torcia para nunca mais receber uma chamada do tal número privado.

Finalmente lembrou-se que devia dormir, ela fechou os olhos e pegou no sono.

Despertador tocou, hora de reviver tudo de novo.

Levantou-se com dificuldade, pois o dia estava frio e sua cama agradavelmente quente. Bocejou e se espreguiçou, após isso, foi ao banheiro andando como uma zumbi.

Fez a higiene matinal e voltou ao seu quarto para vestir-se.

Causa jeans escura, bota preta e uma blusa de manga comprida esverdeada, na blusa havia ondas verdes e azuis, era difícil explicar o desenho mas era algo muito bonito. Fez um rabo de cavalo e deixou cachos soltos junto com sua franja para fora da cola. Procurava desesperadamente por um moletom, mas ela não os achou.

Foi até a cozinha e procurou a mãe, mas ela estava dormindo, decidiu não a acordar.

Olhou para o relógio de parede e viu que iria se atrasar. Ela ouviu alguém bater na porta, ela foi até ela atender.

- Oii!- Era Simon, sorrindo como idiota

- Se irmos apé vamos nos atrasar!- Diz Clary pegando mochila que estava em cima do sofá, e depois pegou uma barra de cereal em cima da mesa

- Pegue o carro da sua mãe.- Simon opina

Clary fecha passa por Simon e fecha a porta.

- Não tenho carteira.- Diz ela

Ele sorri, super feliz.

- Mas eu tenho!- Diz ele pegando do bolso do moletom a carteira de motorista

- Ah, você finalmente tirou?!- Diz ela, surpresa e feliz

Ela o abraça.

- Finalmente!- Diz ela, alegre – Mas não vou emprestar o carro da minha mãe.

- Não preciso mesmo. Minha mãe disse que iria me emprestar.- Ele mostra as chaves – Vamos!

Descemos ao andar térreo, onde ficavam os carros dos moradores do prédio. O carro da mãe de Simon era bonito, preto e brilhoso, não era super novo, mas também não era velho.

A EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora