Pov Lauren
-Lauren, para onde você está me levando?Eu não conheço esse lado da cidade. -Sorri.
-Que bom então, vai ser mais fácil te matar e desovar seu corpo. -Olhei para ela rápido e ela estava com a boca aberta e os olhos marejados, explodi em uma gargalhada e ela me deu um empurrão.
-Sua idiota, eu achei que era verdade. -Ainda estava rindo e ela limpou o canto dos olhos.
-Fala sério, acha que eu teria coragem de matar um ser tão fofo igual você?. -Ela me fuzilou com os olhos e eu estacionei o carro.
-Está me chamando de gorda?. -Cruzou os braços.
-Gorda?Fofura é totalmente diferente de gordura e você não tem nenhum dos dois. -Ela me deu outro tapa me fazendo rir. -Vamos, chegamos. -Ela tirou o cinto e desceu do carro.
-Por que está tudo escuro?. -Perguntou me olhando.
-Porque não funciona mais. -Ela me encarou.
-Você me trouxe para um parque de diversões que não funciona?. -Assenti. -Definitivamente você usa drogas Lauren. -Ri.
-Faça todo silêncio do mundo ok?. -Levantei a tela que nos impedia, ela negou. -Vamos logo droga. -Puxei sua mão e ela passou por baixo.
-Você é louca garota. -Disse quando eu terminei de descer a tela.
-Definitivamente sou. -Puxei sua mão em direção ao centro do parque.
-ALGODÃO DOCE. -Ela gritou me fazendo colocar a mão no ouvido direito.
-Ai meu ouvido. -Olhei para ela que estava pulando igual uma criança.
-Vai vai pegar pra mim. -Disse pulando.
-Primeiro, preciso te levar à um lugar especial, depois te dou tudo que você quiser comer. -Ela bufou.
-Comida primeiro. -Cruzou os braços.
-Você parece uma criança que nunca foi à um parque de diversões. -Ela sorriu.
-Só que...É divertido. -Sorri. -Que lugar especial?. -Perguntou me olhando.
-Eu nunca trouxe ninguém aqui, então você se torna especial. -Ela deu de ombros. -Ei, não faz isso, estou falando sério. -Dei um soquinho em seu braço.
-Se você soubesse, o quanto odeio esses teus soquinhos, você sumiria da minha frente. -Gargalhei.
-Jamais. -Parei em frente à cama elástica e olhei pra ela mordendo o lábio.
-Nós vamos aí?. -Perguntou sorrindo sem graça.
Assenti e tirei meus coturnos ficando apenas de meias, ela me olhou e cruzou os braços, neguei sorrindo e abri a tela da cama elástica e entrei.
Comecei a pular devagar e depois peguei impulso subindo mais alto, a única coisa que se ouvia ali, ela o ranger das molas e a gargalhada de Camila, que era muito gostosa por sinal.
-Vem Camila. -Gritei e ela gargalhou.
Tirou as sapatilhas e abriu a tela entrando, continuei pulando e ela acabou caindo me fazendo rir. Ela levantou rindo e começou a pular junto comigo. Nossas risadas eram sincronizadas exatamente como nossos cabelos voavam no ar.
-Deita aqui. -Fui parando de pular e ela também. -Quero fazer uma coisa. -Ela assentiu e se deitou na extensão da cama elástica.
-O que vai fazer?. -Perguntou me vendo ainda em pé.
-Se prepara. -Disse sorrindo e ela franziu a testa.
Comecei a pular e ela à gargalhar, seu corpo reto pulava junto comigo, ela segurou meu calcanhar fazendo-me cair ao seu lado. Estávamos uma ao lado da outra, ainda rindo. Camila entrelaçou nossas mãos e eu à olhei. Ela sorriu me fazendo ficar séria, umedeci os lábios e me aproximei do seu rosto, porém meu telefone tocou. Droga.
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Sin Contrato
Любовные романыLauren Jauregui, dona de uma empresa de fotografia, 20 anos, solteira e sem regras quando se trata de "sair" com os amigos. Camila Cabello, uma simples garçonete do Starbucks, 19 anos, solteira e bem decidida, focada nos objetivos e sonhos. Durante...