Pov Lauren
-Lauren querida, vem aqui. -Camila me chamou do topo da escada.
Larguei a revista que estava lendo e subi as escadas, estávamos sozinhas. Alejandro e Sofi foram visitar Sinuhe e só voltavam na hora do jantar.
-Oi querida. -Sorri, adorava chama-lá assim.
-Vem aqui vem. -Me chamou o dedo.
Fechei a porta mordendo o lábio inferior e me aproximei dela que estava coberta pelo edredom macio e grosso.
-Deita comigo, você está lá embaixo, me deixando aqui sozinha. -Franzi o cenho vendo ela acariciar meu braço.
-O que é Camila?. -Perguntei em um tom firme fazendo ela arregalar os olhos levemente.
-Que susto Lauren, eu aqui tentando ser carinhosa, você vem com essa voz grossa ai. -Soltei um riso.
-Fala o que foi logo. -Falei baixinho.
-Estou babando por você amor. -Soltei um riso negando.
-Você não tem jeito né?. -Ela negou.
-Preciso de você. -Se aproximou roçando nossos lábios. -Agora.
Me beijou já subindo em cima de mim e tirando o roupão que cobria seu corpo.
-Um plano?. -Ela mordeu os lábios.
-Claro, temos pouco tempo para tirar as roupas. -Sorriu maliciosa.
Camila segurou minhas mãos à cima da minha cabeça e o que ela fez à seguir, me fez perder todas as lembranças de garota decente que minha cabeça guardava.
Camila segurou meus braços com suas pernas e apoiando suas mãos na cabeceira da cama.
-O que você... -Antes que eu pudesse terminar minha fala, Camila literalmente sentou na minha boca.
Comecei a chupa-lá com vontade e Camila começou a rebolar gemendo baixinho.
Ela rebolava com vontade, fazendo meu sexo pulsar, eu poderia gozar só com aquele contato.
Dobrei os joelho e Camila os segurou jogando a cabeça para trás.
-Isso Lauren. -Gemeu um pouco mais alto. -Mais rápido. -Pediu.
Acelerei os movimentos e senti o corpo de Camila estremecer, demonstrando que seu ápice estava perto.
(...)
Pov Camila
-O que aconteceu com você?Está com febre?. -Dinah perguntou acariciando meus cabelos.
-Não Dinah, eu só estou cansada ok?. -Bocejei.
-Camila, Lauren está sugando suas forças, querida, vamos ficar um tempo longe dela né?. -Soltei um riso fraco e deitei no seu colo.
-Não tenho culpa se estou no meu período sexual ativo. -Dinah riu. -Sério, eu estou insaciável.
-Ah Camila, e se está insaciável por que está reclamando do cansaço?. -Revirei os olhos.
-Cansaço de esperar Lauren chegar Dinah. -Dinah riu e negou. -Obrigada por ter vindo, você sabe o quanto preciso de você nesses momentos. -Ela acariciou meu rosto.
-Você sabe, que quando a Ally não pode, eu posso, e vice-versa, mas deixei de transar horrores pra vim pra Havana. -Gargalhei.
-Idiota. -Sentei novamente e respirei fundo. -Eu realmente estou, cansadissima, não sei onde Lauren se meteu. -Resmunguei o que parecia ser a décima vez.
-Ela foi comprar camisinha, ou luvas né?Não quero ter sobrinhos cedo demais. -Olhei para Dinah.
-Ela disse que queria ter um filho comigo. -Dinah arqueou as sobrancelhas. -Eu fiquei, não sei, eu fiquei feliz, mas ao mesmo tempo me senti culpada por estar tirando dela tudo que ela conquistou. -Dinah negou.
-Ela te ama Camila, você não está tirando nada dela, ela está decidindo isso por ela mesma. -Assenti. -Não se culpe, nem Lauren está fazendo isso, você não pode também.
-Querida, cheguei. -Ouvi a voz de Lauren na porta e me levantei em um pulo indo até ela.
Ela estava fechando a porta quando eu à encurralei e à enchi de beijos.
-Isso tudo é saudade?. -Perguntou abraçando minha cintura com o braço direito e andando.
-Isso tudo é fogo. -Dinah disse e Lauren olhou para a sala.
-Que horas você chegou cabeçuda?Caramba. -Se abraçaram me fazendo morder os lábios.
-Cheguei quase agora, Camila já estava surtando aí com sua demora. -Lauren me olhou e selou nossos lábios sussurrando um desculpa.
-Eu tive que passar no mercado para comprar os lanches da Sofia. -Sorri tentando pegar uma das sacolas. -Da Sofia Camila.
-Mas eu também quero, por que não comprou pra mim?. -Ela riu irônica.
-Porque você não merece, tá sendo muito mal criada, vai ganhar uns bons tapas. -Disse indo para a cozinha.
-Quero. -Dinah me olhou quando eu gritei e negou.
-Literalmente Lauren sugou a puritana que havia em você. -Ri.
-Fazer o que.
-Camila, quando eu falava que ia foder, transar, você ficava vermelha igual um tomate, hoje em dia você vem até mim, dizer que vai transar e o quanto está insaciável. -Soltei um riso.
-Efeitos Jauregui. -Ouvi Lauren dizer e neguei.
-Convencida e mal educada, ouvindo a conversa alheia. -Cruzei os braços.
-Não fui eu que segui Verônica e Allyson até o jardim. -Disse dando de ombros.
-Cala a boca Lauren.
-Como assim?Elas estão juntas?. -Fuzilei Lauren com o olhar e neguei.
-Não, elas se pegaram uma última vez aquele dia na minha casa, mas não foi nada demais.
O telefone de Lauren tocou e ela enfiou a mão no bolso da calça para pegar, seus dedos deslizaram sobre a tela e ela atendeu.
-Alô?...Sim, com ela... -Ela me olhou e mordeu o lábio negando. -Tu-tudo bem, obrigada. -Desligou o telefone e respirou fundo.
-Quem foi?. -Perguntei colocando uma jujuba na boca.
-Camz, sua...Sua mãe morreu. -Olhei para Lauren com os olhos arregalados e ela franziu a testa como um pedido de não chore.
-Como assim ela morreu?. -Me aproximei.
-O hospital acabou de ligar, eu sinto muito amor. -Passei a mão no rosto e olhei para Dinah que olhava para nós com a boca aberta.
Me aproximei de Lauren e coloquei as mãos na cintura, minha mãe morreu, droga, ela morreu. -Abracei Lauren com força e me permiti chorar.
Eu não consegui dizer o que ela merecia ouvir, e ela foi embora sem ao menos me dizer "Eu te amo".
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sin Contrato
RomanceLauren Jauregui, dona de uma empresa de fotografia, 20 anos, solteira e sem regras quando se trata de "sair" com os amigos. Camila Cabello, uma simples garçonete do Starbucks, 19 anos, solteira e bem decidida, focada nos objetivos e sonhos. Durante...