Capítulo 5: O Híbrido

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(Pov Ismael Blat)
Eu estava sozinho em casa, minha mãe estava resolvendo algumas coisas sobre a escola e meu pai estava tentando se livrar de alguns "problemas". Eu estava me sentindo mal pelo o que aconteceu noite passada, de certa forma eu poderia ter ajudado aquela garota, mas enfim, decidi que iria resolver alguns problemas em relação a minha posição na família.
Meus pai vive dizendo que eu tenho que mostrar meu valor como um verdadeiro vampiro Blat, na verdade eu não sabia muito o que isso significava, agora eu sei. Para ele, honrar meu sangue seria fazer minha primeria matança, me alimentar pela primeira vez de sangue humano, e bom, isso aconteceu. De certa forma isso fez com que ele me inclusse nos "cultos".
O meu primeiro culto seria na noite passada, eu finalmente iria descobrir o que era tudo aquilo que meus pais tanto tentavam esconder, mas enfim, acabou não acontecendo.
Eu tinha um encontro marcado com uma bruxa, não esse tipo de encontro que você está pensando, ela iria me auxiliar com minha magia.
Sim, eu sou um bruxo vampiro, sou um Híbrido. Isso me diferenciava da minha família, a décadas não havia nascido alguém como eu na nossa linhagem. Eu nasci de uma forma diferente, meus pais são vampiros e não podem ter filhos, então eu nasci da magia, uma bruxa muito poderosa me criou, podemos dizer que ela é uma das bruxas mais poderosa que existiu.
Eu peguei meu livro de feitiços e desci. A casa da bruxa não era fora da escola, afinal, ela era uma professora de lá.
No caminha eu consegui ver meu pai voltando para casa com um sorriso no rosto, ele parecia satisfeito com algo, o que não era bom.
Eu finalmente cheguei na casa da bruxa, bati na porta, até que alguém me atendeu:
-Olã senhor Blat.
-Oi, Abigail está?
-MÃE, senhor Blat chegou.
-Pode me chamar de Ismael.
Era uma bela moça, tinha uma pele clara e cabelos longos, seus olhos eram penetrantes, ela usava um bracelete azul, bracelete usado por membros da casa das sereias, ela era uma sereia, literalmente. Sua mãe veio me receber:
-Bom te ver senhor.
-Bom te ver também senhorita.
-Entre.
Eu entrei, era uma casa pequena, porem bonita. O chão era todo forrado por um carpete de veludo vermelho, havia quadros gigantescos e uma lareira enorme na sala, ela me acompanhou até um quarto, que segundo ela, era onde ela praticava suas bruxarias.
-Para começarmos, você precisa ter um contanto específico com os ancestrais.
-Ancestrais?
-Sim, eles são como o motor da nossa mágica.
-Hum...
-Nós precisamos de um feitiço para te levar até eles.
-Você acha que eu sou capaz de algo assim?
-Sim.
Ela me mostrou um livro de feitiços e pediu que eu encontrasse um feitiço específico.
-Abigail, acho que encontrei.
-Ótimo, pode começar.
-Tá falando sério?
-Sim.
Era meu primeiro feitiço de verdade. Eu começei, ela estava apenas me observando com um sorriso no rosto.
-Você está indo bem-ela disse
De repente algo monstruoso saiu da parede, tinha uma aparência horrível.
-O QUE É ISSO?
-Algo que você invocou.
-O QUÊ? MAS EU PRECISAVA DE UM FEITIÇO DE LIGAÇÃO COM OS ANCESTRAIS E NÃO UM PARA INVOCAR UM DÊMONIO!
-PRIMEIRA LIÇÃO:APRENDA A LER UM FEITIÇO ANTES.
-O QUÊ? FOI PROPOSITAL...
Eu não terminei a frase, e aquele criatura me acertou na cabeça, fazendo com quebeu desmaiasse.
Eu acordei já na casa do Curandeiro, ele estava olhando fixamente para mim, eu disse:
-O quê está acontecendo?Onde eu estou?
-Você foi atingido por um DÊMONIO que você invocou.
-Eu?
-Sim.
-Aquela bruxa estúpida.
-Talvez você seja estúpido demais pra isso.
-Talvez.
De repente uma garota entrou no quatro e disse:
-Ele acordou?
-Acordou -responde o Curandeiro.
-Uau, isso está bem feio.
Ela estava falando do meu ferimento causado pelo dêmonio.
Eu acebei ouvindo uma voz aguda, perguntei:
-De onde vêm isso?
-De lugar nenhum.
-Eu já ouvi essa voz antes...
-Não, engano seu...
-É a mesma garota da torre...
-Não...
De repente eu vi uma garota no final corredor, era a mesma garota da torre, eu ironizei:
-Meu pai não vai gostar de saber disso.

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