Amor ou Ilusão? {BTS/V}

~51

Olha a Att dupla passando...

Votem, comentem, me sigam e deem uma olhada no perfil da Anagcdana. 

Beijinhos no kokoro

~Tchaus

Taehyung

Depois de fazer minha assinatura no pôster de cada uma das meninas, vejo que elas pedem para que Marina assine também. Sorrio, mas logo ouço alguém chamar meu nome.

Namjoon falava alguma coisa com os meninos e me chamou a atenção. Viro as costas para onde Marina está ao meu lado e olho ara ele.

- Do que estão falando? - Pergunto, sem saber.

Antes que qualquer um me responda, ouço um grito atrás de mim. Os meninos olham para o que acontece pelas minhas costas e se afastam um pouco, assustados. Me viro lentamente e percebo tarde de mais.

A pessoa que gritara foi Marina, quem tem a lateral de seu corpo perfurada por uma faca, ainda alí. O sangue escorre, chegando ao chão e formando uma poça.

- SEGURANÇA! - Grito com todas as minhas forças, sentindo minha garganta arder um pouco. Como esse homem não viu o que está acontecendo?

Logo ele vem correndo e ao ver a cena da garota segurando uma faca dentro de Marina, avança na mesma, que cai no chão e é imobilizada pelo homem de farda. Ela solta gritos, mas que não imploram pela sua liberdade.

- ESSA MENINA TEM QUE MORRER! QUEM ELA PENSA QUE É PARA FICAR TÃO PRÓXIMA DOS NOSSOS MENINOS ASSIM? ELA DEVE MORRER! VOU ENCONTRÁ-LA NO INFERNO E PASSAR A MINHA ETERNIDADE ATORMENTANDO-A!

- Leve-a daqui! - Grita Yoongi, olhando ao redor. - Cadê as outras duas meninas?

- Elas saíram pela porta! - Jungkook aponta para porta e Jimin corre para lá. Ouvimos a voz dele falando com os outros seguranças e logo passos correndo pelo prédio.

Me aproximo de Marina. Seu rosto está ficando pálido e seus olhos estão arregalados, marejados. Suas mãos estão ao redor da faca dentro dela, o sangue ainda escorrendo.

- UMA AMBULÂNCIA! - Grita Namjoon. Todos estão assustados, mas começam a procurar pelos próprios celulares.

As pessoas que trabalham no prédio fazem o mesmo. Algumas mulheres apenas correm de um lado para o outro, desesperadas, mas outras falam ao telefone.

Olhando novamente para Marina, percebo que seus olhos começam a se fechar. Seguro com firmeza ao redor do cabo faca e respiro fundo. Como eu faço isso? Meu Deus! Respiro fundo mais uma vez e puxo a faca, não muito rápido e nem muito devagar, mas mesmo assim Marina solta outro grito, o que me faz ter vontade de enfiar a faca com o seu sangue em meu próprio peito.

- MARINA! - A chamo e seus olhos rolam para minha direção. Seu rosto continua contorcido na mesma expressão de dor.

Não a suporto vê-la sofrer desta forma. Pego uma toalha e coloco sobre o corte que jorra sangue. Aperto um pouco e pego a garota quase desacordada em meus braços.

Minhas pernas estão bambas, mas preciso ser rápido. Ando com Marina até a saída da sala onde estamos. Acho que este é o sexto andar, então pela escada deve demorar, mas pelo elevador...

- Marina! Marina! Marina, fique comigo! Aguente firme, estamos quase chegando! Ai meu Deus! MARINA! - Seus olhos se fecham cada vez mais. A chamo várias vezes, mas a mesma não me responde, apenas deita sua cabeça em meu peito.

Vou até a porta do elevador e paro de frente para ele. Com certa dificuldade, aperto várias vezes o botão, chamando o elevador para este andar.

Está lento de uma forma torturante. Céus, ela não vai aguentar! Não posso perdê-la! Não agora! Nem nunca.