Capítulo 16 - "Eu posso te fazer feliz!"

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Eu sei que estou devendo uma porrada de capitulo, mas aqui esta um pra suprir a necessidade da fic, semana que vem estarei mais tranquila e começarei a soltar pelo menos dois capítulos por semana. Me desculpem!


A musica é como sempre uma escolha da minha amiga que sempre tem os melhores gostos e me diz o que quer e eu dou porque amigos são pra fazer as vontades e eu sempre faço as dela. ArianeCoutinho1 esse é todo seu.

Meninas eu quero agradecer aos 2.1k da historia e dizer que eu a amo mesmo demorando tanto pra atualizar, mas chega de balela e bom capitulo a todas!


- Esta em sua casa? - Investigou.

- Sim, o que quer Marcelo? - Mordeu os lábios.

- Estou passando aí e não aceito não como resposta! - E sem mais desligou.

Maria Inês nada entendeu e ficou olhando o telefone por longos minutos até que ouviu a campainha, estranhou ele chegar tão rápido, levantou e foi para abrir a porta e logo se encontrou com um lindo sorriso.

- Vamos? - Ela o olhou e M. Inês cruzou os braços.

- Aonde vamos? – ele sorriu.

- Ao céu meu amor! Ao céu. – sorriu e ela sentiu seu coração acelerar.

- Eu não posso ir Marcelo! – ele suspirou.

- Não só pode como vai! – Marcelo sabia que esse não fosse a força ela não sairia de casa.

Ele se aproximou mais dela e ela recuou indo para trás, ele sorriu e a pegou em seus braços jogando ela por cima do ombro. M. Inês gritou e ele riu saindo de dentro de casa com ela.

- Marcelo, pelo amor de Deus me coloca no chão! – esbravejou.

Ele ria indo para o carro sem dizer uma palavra se quer, destravou o carro e a colocou sentada no banco do passageiro, ela o olhou e ele sorriu ainda mais.

- Marcelo... – ele não a deixou fala e deu um beijo em seus lábios. – Você ficou louco! – ele deu um selinho nela de novo.

- Louco por você! – sorriu e bateu a porta travando para que ela não fugisse.

Foi para o outro lado, destravou e entrou tinha o mais lindo dos sorrisos no rosto a olhou. M. Inês o encarava com os braços cruzado o que o fez rir mais ainda.

- Coloca o cinto meu amor! – ele colocou o dele e ligou o carro.

M. Inês colocou o cinto e ele saiu com o carro, foram mais ou menos meia hora em que ela se manteve ali em silencio olhando a pista sem olhar para ele, estava curiosa e de vez em quando mordia a unha e suspirava alto, mas ela queria saber e não aguentando mais, virou e o olhou sorrir.

- Aonde vamos? – ele a olhou por um momento.

- M. Inês antes você gostava de aventuras. – sorriu mais. – Eu chegava em casa e apenas dizia, "vamos comigo a um lugar?" e você ia rapidinho, só me perguntava se a roupa estava boa e eu sempre dizia que não ia precisar usar roupa. – não aguentou e gargalhou.

- Pelo amor de Deus, Marcelo, você é um homem casado! – passou as mãos no cabelo. – Eu não vou pra cama com você! – ele segurou a mão dela e beijou.

- Você disse certo! Eu sou casado com você. – ela ia retrucar e ele não deixou. – Eu sou sim M. Inês e você sabe disso, você nunca me deu o divorcio. – a olhou quando o carro parou no sinal. – Nunca deixou de me amar e por isso ainda somos preso um ao outro! – foi convencido. – Eu sei que você esta se referindo a minha relação com Úrsula e se depois que nós dois almoçarmos e aclararmos umas coisas em nossas vidas, você decidir que não me quer "flertando" com você, eu vou te respeitar! – sorriu e esticou o corpo dando um beijinho em seu rosto.

M. Inês nada falou e voltou a olhar pela janela do carro, foram mais uns dez minutos ate que ele entrou por um enorme portão, ela analisava tudo e sabia que qualquer proposta que ele fizesse a ela, ela iria aceitar. Ela o amava como louca e era uma vida de espera, uma vida de covardia e ressentimento que a impedia de ir atrás do homem que sempre amou. Marcelo estacionou e ela olhou ao redor e depois o olhou.

- Isso é uma pousada? – ele sorriu.

- M. Inês é um restaurante! – ela semicerrou os olhos.

- Não mente pra mim Marcelo, eu conheço esse lugar! – ele riu mais.

- Claro que conhece! – abriu a porta e desceu indo para o lado dela. Abriu a porta e deu a mão a ela que saiu. – Aqui foi onde eu te trouxe para a nossa lua de mel! – ela sorriu.

- Que fique claro que somente vamos almoçar! – tocou o nariz dele que se aproximava ainda mais dela.

- Eu só vou fazer o que você quiser! – estava a milímetros da boca dela e somente fechou a porta se afastando.

Ela sorriu e ele travou o carro, os dois foram juntos ate o restaurante e ele disse seu nome e o metri o levou ate a mesa, ele puxou a cadeira para ela que sentou, ele sentou frente a ela e pediu um vinho branco para os dois. O metri saiu e deixou os dois sozinhos.

- Esse lugar mudou pouco Marcelo! – olhava para os lados com um sorriso no rosto.

- Sim, bem pouco. – ela o olhou. – Eu pesquisei bastante um lugar onde pudéssemos conversar ate que me lembrei desse lugar que é só nosso! – segurou a mão dela.

- O que você quer conversar? – tirou a mão.

- Eu quero conhecer essa nova M. Inês! – ela o olhou.

- E o que exatamente quer saber sobre mim Marcelo Barbosa? – os vinhos chegaram e eles agradeceram.

- Como Caíque chegou a sua vida? – ela sorriu.

- Meu filho chegou a minha vida quando os pais dele morreram, eu me apaixonei por ele e não consegui largar mais do meu menino, eu tinha a necessidade de ser mãe e ele chegou no momento certo da minha vida e eu o quis e eu o tive! – os olhos dela brilhavam ao falar do filho.

Marcelo sorriu e eles ficaram ali o almoço todo conversando sobre a vida dos dois sem mencionar o casamento dele ou o "namoro" dela, foram felizes sem pensar em nada ou em ninguém que não fosse os dois. M. Inês ria feliz e Marcelo a observava como ela era linda e tinha um brilho especial, uma doçura que ele não tinha visto em todos os encontro dos dois e agora ali na frente dele ele podia ver a mulher que sempre amou e sem aguentar mais segurou a mão dela e falou.

- Fica comigo? Dá-me uma chance, posso te fazer feliz! – M. Inês o olhava nos olhos. – Fica comigo preciso apenas de mais uma chance! – o coração já saltava em seu peito.

M. Inês o olhou e levou sua mão ate a dele.

- O amor nós trás sentimentos confusos, dores profundas, mas ao mesmo tempo nos dá a felicidade de amar. – ela sorriu de leve.

- Então me deixa te amar! Fazer-te feliz! Eu te amo Maria Inês. – beijou a mão dela. – Se Me Ama de Verdade não deixe para mostrar este amor depois, pois o Depois poderá ser tarde Demais! – eles se olharam.



Cicatrizes - Em busca do amor perdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora