O Parque de Diversões

Capítulo III

   Gritos surgem, vozes femininas pedindo socorro, pedindo perdão por tudo.
   Eu - Diogo você ouve estas vozes.
   Diogo - Não Cris... Não estou escutando nada a não ser nossa voz.
   -hahaha vocês estão com medo?  Então é melhor irem embora... Porque irá piorar muito.
   Eu - E agora Diogo?  Me diz que você escutou.
   Diogo - Sim sim escutei. Acho melhor irmos embora.
   Eu- Não! Não podemos temos que continuar nossas buscas. Algo me diz que estas meninas ainda estão aqui.
   Diogo - Este algo que te fala é essa voz estrada. Kkkk
   Eu - Não Diogo. Isto não é brincadeira. Isto está ficando muito sério, estamos não só investigando duas meninas, mas sim, inúmeras vítimas já mortas e aquelas que ainda estão vivas.
   Diogo - tá bom. Vamos continuar nossas pesquisas, não vai ser iam voz que me fará parar.
   Escuto os sinos soarem ao longe, olho para meu relógio marcam 18:00.
   Diogo - já está tarde é melhor voltarmos para sua casa.
   Eu - De forma alguma. Iremos acampar aqui e amanhã bem cedo voltaremos as buscas.
   São 3:00 horas da manhã quando acordo e começo a ver pessoas caminharem andando, correndo e outras também chorando. Todas estavam com roupas brancas, já meio sujas.
   Retiro da cintura meu revólver, e seguro ele em mãos e caio novamente ao sono.
   Acordo novamente com o guarda do parque me catucando com seu cassetete. Pergunto lhe a hora, o mesmo me diz que faltavam 10 minutos para as 11:00.
   Vou chamar Diogo e vejo que ele não estava mais no lugar onde passou a noite.
   Começo a pensar onde ele  foi parar e ao mesmo tempo grito o nome dele. Escuto então uma voz, era Diogo voltando com as mãos cheias de amoras.
   E decidimos voltar ao porão pra rever a menininha e conversar um pouco para saber o que aconteceu com ela.
   Voltamos e entramos. E novamente ela apareceu. Pergunto - lhe seu nome e sobrenome ela me responde com muita dificuldade: eu sou...
  E novamente ela é puxada para dentro. Daquela mesma sala no fundo do salão.