O terceiro sim

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Kyungsoo se sentia nervoso. 

Ele e JongIn já estavam em seu segundo encontro, em um parque de diversões. Mas, mesmo que estivesse tudo muito divertido e engraçado, o Do não conseguia se sentir cem por cento calmo e apenas aproveitar tudo. Apenas o fato de JongIn estar tão perto e lhe direcionar seus lindos sorrisos toda hora lhe deixava com o coração acelerado! 

JongIn, era sempre ele. 

Enquanto andavam pelo parque, conversando e rindo um do outro, JongIn percebeu o “desconforto” do Do com algo. Ou quem sabe, alguém.

– Kyungsoo, você está bem? – perguntou, parando o percurso até a roda gigante e esperando esperava ele responder. 

– Sim, eu estou ótimo. – sorriu-lhe. – Por quê? 

– Você parece incomodado, Soo. – arqueou suas sombrancelhas. – Tem certeza? É as pessoas? Ou sou eu? Você quer- 

– Aniyo, aniyo! – mexeu as mãos, desesperado. – Nunca que seria você! Eu só... Eu só estou com um pressentimento, nada demais. 

– Pressentimento? Algo ruim? 

– Por mais estranho que pareça, não é um pressentimento ruim... É bom... Ah, não sei.

Voltaram a andar, com Kyungsoo mexendo nas pontas das mangas de seu moletom azul e JongIn seguindo-lhe, olhando-o fixamente. O mais velho já estava se sentido incomodado com o olhar do outro queimando sua pele, sentindo suas bochechas queimarem. 

– O que tanto olha? – perguntou finalmente, suspirando e olhando para o Kim. 

– Apenas sua beleza. – deu de ombros, rindo em seguida da careta do menor. – Quer sorvete? 

Os grandes olhinhos de Kyungsoo brilharam ao ouvir o nome de seu doce preferido. Sorriu de orelha à orelha, olhando em direção que o outro olhava e vendo a barraquinha ali, vendendo sorvetes de casquinha. Pegou o antebraço do maior, arrastando-o até o local todo empolgado, com um JongIn rindo de si. 

– Mais rápido, Nini! Olha essas crianças que não tem nada pra fazer comprando todos os sorvetes de chocolate! Ah, esses demôniozinhos! Vai acabar tudo! – gritou, puxando ele até lá, e o Kim fazia de tudo para se segurar e não ir junto, apenas para ouvir a voz empolgada dele falar seu apelido. Tão fofo. – Nini, para com isso! Vamos! Aish, seu chato. 

Soltou seu braço, cruzando os seus próprios e fazendo um biquinho. Olhou para JongIn, que ria de si como se não tivesse amanhã. 

– Ya! Está rindo do quê?! Para com isso! – bateu o pé no chão, fazendo o mais novo rir mais ainda, tendo até que pôr suas mãos na barriga. – JongIn! Para de rir, seu idiota! E anda logo, se não eu vou perder meu sorvete! Nini... 

As risadas de JongIn foram diminuindo ao pouco, ficando apenas com um sorriso não lábios grossos. Ficou observando o menor em sua frente, ainda com seus bracinhos cruzados e biquinho nos lábios. 

Ah, como JongIn era apaixonado por aquele baixinho olhudo e irritadinho. Totalmente caidinho por ele. 

– Já disse que te amo hoje? – sua voz saiu em um sussurro, e seus olhos brilhavam apenas por falar tais palavras para o outro. 

Kyungsoo corou dos pés à cabeça, olhando para seus tênis surrados e brincando com a areia do chão. 

– Não... – suspirou. – Como consegue dizer algo tão importante e forte tão facilmente assim? 

JongIn sorriu para o mais velho, indo até ele e passando seu braço pelo seus ombros, guiando-o para a barraquinha de sorvete. O Do se animou instantâneamente ao ver para onde seguiam. 

Toda vez que você me diz um nãoOnde histórias criam vida. Descubra agora