O sistema Solar compreende o conjunto constituido pelo Sol e todos os corpos celestes que estao sb seu dominio gravitacional. A estrela central, maior componente do sistema (respondendo por mais de 99,85% da massa total), gera sua energia atraves da fusao de hidrogenio em helio, dois de seus principais constituintes. Os quatro planetas mais proximos do Sol (Mercúrio, Vênus Terra e Marte) possuem em comum uma crosta solida e rochosa, razao pela qual se classificam no grupo dos planetas telúricos. Mais afastados, os quatro gigantes gasosos, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, sao os componentes de maior massa do sistema logo apos o proprio Sol. Dos cinco planetas anoes, Ceres é o que se localiza mais proximo do centro do Sistema Solar, enquanto todos os outros, Plutão, Haumea, Éris e Makemake, se encontram além da órbita de Netuno.
Eclipse: significa o desaparecimento aparente e temporario de um corpo celeste pela interposição de outo. A palavra vem do grego ekleipsis, que significa desmaio.
O astro interceptado escurece, como se sofresse um desmaio, dai o designativo de origem grega, que se costuma reservar para os casos do Sol e da Lua, embora tambem ocorram eclipses entre outros astros, como os satelites de Júpiter ou mesmo entre estrelas distantes. Os eclipses evocam mistério, mas papa a ciencia eles servem justamente para desvenda-los. Os eclipses da Lua forneceram a primeira evidencia da forma da Terra e tambem foram revelados com admiravel precisão atraves de calculos simples a partir da observaçao de eclipses lunares. Mas a principal contribuiçao cientifica dos eclipses solares sem duvidas esta nos estudos da atmosfera solar, que se torna visivel durante os poucos minutos da escuridao diurna propiciada por um eclipse total.
Eclipse Lunar:
iluminada pelo Sol, a Terra sempre projeta uma imensa sombra no espaço, na direçao oposta aos raios solares. Ela se estende em forma de cone por mais de um milhao de quilometros e se divide em duas regioes: a penumbra e a umbra, ou sombra propriamente dita, sendo que o cone de penumbra envolve o cone de sombra. Como a Lua gira em torno da Terra, vez por outra ela pode adentrar n cone de sombra ou penumbra. São os eclipses da Lua.
Para que aconteça um eclipse lunar é necessario que a Terra esteja exatamente entre a Lua e o Sol. Se o nosso satelite girasse no mesmo plano da orbita terrestre haveria eclipse todos os dias de Lua Cheia. Como isso nao acontece, é preciso que a Lua Cheia coincida com a passagem pelos nodos, que sao as ntersecoes do plano da orbita da Terra com o plano da orbita lunar.
Como a terra é cerca de 49 vezes maior que a Lua, sua sombra pode envolver todo o nosso satelite, quando entao dizemos que o eclipse é total. Se a Lua atravessa somente o cone de sombra configura um eclipse lunar parcial. Mesmo totalmente imersa desvia os raios solares para o eixo do seu cone de sombra. A Luaentao se tinge de um belo vermelho-alaranjado e todas as populaçoes da Terra que tiveram a Lua Cheia acima de seus horizontes assistirao ao fenomeno. A Lua leva cerca de 1 hora para transitar da penumbra à sombra, enquanto outra hora é necessaria para que o eclipse seja total. A fase de obscurecimento completo dura cerca de 1 hora e 30 minutos. Duas horas mais tarde o eclipse termina. portanto um eclipse lunar demora cerca de 5 horas e 30 minutos, tempo mais do que suficiente para observaçoes detalhadas.
A cada ano ocorrem no maximo sete eclipses, sendo que no minimo dois sao lunares. Apos 18 anos e 11 dias voltam a ocorrem numa mesma sequencia. É o periodo de Saros, que ja era conhecido na antiga civilizaçao dos caldeus. Em cada Saros ocorrem 70 eclipses, sendo 29 lunares.
Eclipse Solar:
Da mesma forma que com o braço estendido á frente do corpo podemos encobrir o Sol no horizonte apenas com o dedo polegar, a Lua, em seu movimento em torno da Terra, pode nos ocultar o astro-rei por alguns minutos. Sao os chamados eclipses do Sol.
Para que ocorra um eclipse solar é necessario que a Lua esteja exatamente enre a Terra e o Sol. Se o nosso satelite girasse no mesmo plano da orbita terrestre haveria eclipses todos os das de Lua Nova. Como isso nao acontece, é preciso que a Lua Nova coincida com passagem pelos nodos, que sao as interseçoes do plano da orbita da Terra co o plano da orbita lunar.
Como a Lua é cerca de 49 vezes menor que a Terra, sua sombra é incapaz de envolver todo o nosso planeta. Durante um eclipse solar uma regiao oval de escuridao com cerca de 160 km de largura por 600 km de comprimento toca a superficie terrestre e, à medida que a Terra gira e avança peo espaço, a sombra varre o planeta com uma velocidade de aproximadamente 1.800 km/h.
Apenas as populaçoes situadas no interior da faixa percorrida pela sombra tem a oportunidade de assitir a um dos mais belos e impressionantes fenomenos celestes. O escurecimento total é de tal ordem que se pode avistar as estrelas mais brilhantes. Todavia, nao demora mais que 7 minutos e meio. Proximo à faixa de sombra, na regiao conhecida como penumbra, o fenomeno é parcial.
Durante um eclipse do Sol tambem pode ocorrer que a Lua se encontre tao afastada da Terra que nao consiga encobrir todo o disco solar, deixando escapar um anel de luz visivel. dai porque esse tipo e eclipse do Sol recebe o nome de anular.
A cada ano ocorrem pelo menos dois eclipses, sendo nesse caso os dois solares. apos 18 anos e 11 diaseles voltam a ocorrerem numa mesma sequencia. É o periodo de saros, que ja era conhecido na antiga civilizaçao dos Caldeus. Em cada Saros ocorrem 70 eclipses, sendo 41 solares. Para que um eclipse total do Sol volte a ocorrer num mesmo lugar sao necessarios 360 anos, aproximadamente.
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Astronomia - Conteúdos para aulas do primeiro ano
RandomNeste livro abordará uma sequencia de aulas que podem ser utilizadas para serem aplicadas em rpg's que envolve a materia de astronomia.