Classificação dos Corpos Celestes I

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Na astronomia, corpo celeste é um termo que designa qualquer entidade física existente no espaço sideral. Podendo referir-se a um único objeto como o Sol, a Lua, ou um asteroide, como também a vários objetos que se mantêm unidos por forças gravitacionais, como galáxias, estrelas duplas, ou o sistema solar.

Descrição:

Asteroides

A formação do sistema solar, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, deixou restos de material pairando pelo universo. Esses corpos rochosos são os asteroides. Milhões deles descrevem uma órbita em torno do Sol, especialmente entre os planetas Marte e Júpiter. Seu tamanho varia entre menos de um quilômetro a até centenas de quilômetros de superfície. Pesquisadores acreditam que já ocorreram colisões entre asteroides e a Terra, o que teria alterado o processo evolutivo do planeta.

 Pesquisadores acreditam que já ocorreram colisões entre asteroides e a Terra, o que teria alterado o processo evolutivo do planeta

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Meteoros e meteoritos

São corpos celestes de pequenas dimensões, chamados de meteoroides, que orbitam o Sol. Geralmente são partículas rochosas resultantes da colisão de asteroides. Quando passam nas proximidades da Terra, esses corpos celestes são atraídos pela força de gravidade do planeta. Os meteoros são vaporizados e se incendeiam ao entrar na atmosfera terrestre, sendo popularmente chamados de estrelas cadentes. As rochas que conseguem sobreviver a essa entrada na atmosfera e atingem a superfície terrestre são os meteoritos.

 As rochas que conseguem sobreviver a essa entrada na atmosfera e atingem a superfície terrestre são os meteoritos

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Cometas

Embora pequenos, os cometas ganham visibilidade em sua trajetória pelos céus. São corpos celestes relativamente frágeis, com uma superfície irregular e, de certa forma, similares aos meteoros. No entanto, são formados fora do sistema solar e sua superfície gelada é envolvida em poeira cósmica que, ao se aproximar do Sol, ganha volatividade e é vista em forma de cauda. Alguns têm órbitas que podem levar mais de 30 milhões de anos e outros de algumas centenas, tornando suas aparições no céu um pouco mais previsíveis. Certos teóricos acreditam que foi a colisão de cometas com a Terra que trouxe parte da água e outras moléculas vitais o surgimento da vida no planeta.

 Certos teóricos acreditam que foi a colisão de cometas com a Terra que trouxe parte da água e outras moléculas vitais o surgimento da vida no planeta

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Planetas

A atual definição científica do que é um planeta data de 2006, quando Plutão perdeu seu status dentro do sistema solar, passando a ser considerado um planeta anão. Já a categorização tradicional dos planetas remonta aos antigos gregos, e indicava corpos celestes que se comportavam de forma diferente das estrelas. Recentemente, a NASA estabeleceu critérios que precisam ser atendidos para que um corpo celeste ganhe o status de planeta. Entre outras exigências, ele precisa orbitar o Sol, ter massa suficiente para possuir gravidade própria, adquirir uma forma arredondada e ter eliminado objetos menores de sua órbita. Depois dessa redefinição, o sistema solar ficou com oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

 Depois dessa redefinição, o sistema solar ficou com oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno

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Estrelas

As estrelas são as peças fundamentais da formação das galáxias. Elas são as responsáveis pela distribuição de elementos como o carbono, nitrogênio e oxigênio. Cientistas explicam em modelos computadorizados que as estrelas se formam a partir do colapso de nuvens de poeira. O choque aquece as partículas do centro, formando o que virá a ser o núcleo. Estrelas como o Sol, que tem um diâmetro 109 vezes maior que o da Terra, levam 50 milhões de anos para se formar, desde o primeiro choque até a maturidade. A massa solar é 330 mil vezes maior que a da Terra, sendo cerca de três quartos de hidrogênio, e o restante, principalmente hélio. A NASA calcula que as estrelas como o Sol pode brilhar por 9 a 10 bilhões de anos. Cálculos baseados em rochas lunares atribuem cerca de 5 bilhões de anos à estrela em torno da qual a Terra descreve sua órbita.

 Cálculos baseados em rochas lunares atribuem cerca de 5 bilhões de anos à estrela em torno da qual a Terra descreve sua órbita

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