Capitulo 4

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Ja faz sete dias desde do meu "encontro" frustado com DominiqueNão sei se realmente poderia ser definido como  um encontro  para a maioria das pessoas, mas para mim era

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Ja faz sete dias desde do meu "encontro" frustado com Dominique
Não sei se realmente poderia ser definido como  um encontro  para a maioria das pessoas, mas para mim era.
E nesse meio tempo  , mesmo morando na frente da casa dela não tive sinal algum de Dominique Ferraz.
A única coisa que sei é que ela e Anita estão se falando , mas  a namorado do Theo não demonstrou ter intenção de fazer outro programa a quatro com a amiga.
O que me restou foi esperar ansiosamente pelos dias da aula começarem.
Meu Deus, eu fiquei ansioso por isso na ultima  semana. Da para imaginar? Nem ao menos estou reconhecendo.
Eu fantasiei nos últimos dias como seria o momento que nos reencontraríamos.
Na maioria das vezes eu sairia casualmente da minha casa e ela estaria saindo no mesmo momento  e então vamos juntos para a escola tendo conversas interessantes .
Imaginei ao menos uns quinze tópicos diferentes.
Tirando a parte da conversa eu acho um bom plano que ira ser executado quando ela sair por aquele portão .
Minha mãe me expulsou de dentro de casa e agora estou esperando pela saída da Dominique agachado perto do muro. Tem um buraco no meio dos tijolos perfeito para espiar a rua.
Claro se a dona Alice ,mas conhecida como minha mãe saísse de dentro de casa ela ia me ver e fazer um discurso achando que eu estou querendo matar aula.
Como se eu fosse matar aula escondido na frente da minha casa. Minha mãe tem cada ideia.
Estou me sentindo um pouco ridículo e stalker da minha parte ficar aqui .Já faz 10 minutos que estou de plantão e nenhum sinal de Dominique. Será possível que ela foi abrir a escola e eu estou parado aqui feito um panaca?
O portão da casa dela abriu e Dominique saiu segurando  uma pilha de papéis toda desajeitada.
Alguns dos papeis caíram no chão e eu aproveitei para sair de meu esconderijo e ajudar -lá com os papeis.
Sorri orgulhosos quando os olhos castanhos de Dominique cruzaram com os meus parecendo um pouco surpresos quando agachei ao  lado  dela.
Se fosse uma comédia romântica ela abriria um sorriso para mim.E eu retribuiria com o mesmo sorriso mantendo contato visual com ela.
–De onde você surgiu?-uma ruga surgiu na testa dela.Ou seja ,nada de momento sorriso.
–Notei que havia uma donzela precisando de ajuda e apareci em um passe de magica-disse usando o meu tom de voz galanteador.
O rosto de Dominique se transformou em uma careta.
Pensando bem isso deve ter soado meio ridículo.
Ela se levantou do chão segurando os papéis  ainda.
–Deixa que eu levo isso-disse olhando a papeleira em sua mão. Havia revistas , jornais ,papeis avulsos. Por que ela precisava daquilo no primeiro dia de aula?
–Se você quer levar o problema é seu -Dominique jogou a pilha dos seus braços para os meus e o panfleto de uma pizzaria voo.
Aquela pizzaria abriu a menos de duas semanas. Porque Dominique levaria aquilo para a escola.
Pegue o papel o chão com a pergunta na ponta da língua. Mas Nick não estava mais ali.
Esse é o meu problema.Eu fico tão fixo com a doce Dominique que corresponde ao meus sentimentos na minha imaginação que esqueço que  na realidade ela é uma bruxa.
Se eu ouvisse a voz da razão eu não estaria aqui pagando papel de trouxa.
Qualquer um que eu pedisse algum conselho diria que eu sou doce demais para uma relação com ela.Essas.são palavras da minha prima, mas eu concordo.
A gente simplesmente não da certo. Só um cego  não enxerga.
Então por que eu estou me enganando?
Essa é uma boa pergunta.
Entrei na escola e logo achei Dominique pensativa olhando para algum ponto no pátio.
–Onde eu coloco essa papelada?-perguntei.
Ela olhou para mim como se não me reconhecesse e depois a papeleira em minha mão.
–Em qualquer lata de lixo.Desde que seja de material reciclagem.
–Você me fez trazer esses papelada até aqui atoa?-engrossei a minha  voz.
–Você trouxe de livre e espontânea vontade., senhor cavalheiro- e ela sorriu pela primeira vez até agora. Um sorriso irônico, mas já quebrava o ar serio do seu rosto.
Olhei para os papeis com raiva. Sabe  o que é pior? Ela realmente tem razão.
Joguei na primeira lata de lixo que encontrei no pátio.Theo apareceu do meu lado e me deu um tapa nas costas.
–Pensei que você não ia dar as caras aqui na escola hoje.-ele comentou.
Ao seu lado estava Anita ,Zeca e Pedro.Anita esta visivelmente perdida no meio do nosso grupinho.
–O que você estava falando com a megera que nào veio conversar com seus amigos quando chegou na escola?
Anita se incomodou com o “megera”,mas mão falou nada para defender.
–Sobre um problema na rua.-menti-Com a iluminação.
–Seja lá o que você falou .Chamou a atenção dela-comentou ele em tom de zombaria.
Virei o meu rosto e notei ela virando o rosto rapidamente.
Isso é estranho.



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