Apologize-005

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*Flashback on*

22 de Março de 2010

Daisy Pov On

E é hoje o dia em que os meus pais vão assinar os papéis do divorcio. Eu tenho de ir ao tribunal pois afinal ainda sou menor, mas são apensas democracias pelo menos é o que o advogado da minha mãe diz.

Entro pela porta do tribunal lado a lado com a minha mãe e o seu advogado. Avisto o meu pai com o seu advogado também e com o seu pai, o meu avô Thomas.

Mãe- Está ali o teu pai!

-Eu sei já vi!

Mãe- Ouve Daisy, independentemente de tudo o que se está a passar entre mim e o teu pai, ele é teu pai e tens de respeita-lo com tal. Por isso põem esse rabo a andar e vai lá falar-lhes ao teu pai e ao teu avô que não tem culpa de nada.

-Mas mãe.. (interrompe-me).

Mãe- Não é mãe, já não tens 12 anos para fazer birras. Vai Daisy agora (manda severamente).

Ando até ao meu pai e ele logo vem na minha direção.

Pai- Daisy.

-Hey! ( vou até ao meu avô e abraço-o).

Avô- Daisy! (abraça-me).

-Avô, como está ??

Avô- Bem, dentro dos possíveis! Com esta situação. E tu pequena?

-Com raiva, muita raiva! Afinal o meu pai traiu a minha mãe.

Avô- Eu sei Daisy, mas ele é teu pai vai-lhe falar!!

-Ok, avô mas fique sabendo que só o faço por si e por a minha mãe (desloco-me até ao meu pai que fala com o advogado).

Pai- Daisy, espera só um pouco (vira-se para o advogado e acaba de acertar o que te a acertar).

Espero uns minutos e ele acaba a tal conversa.

Pai- Agora sim já posso.

-Hey.

Pai- Ouve Daisy, lá porque eu trai a tua mãe não quer dizer que tu tenhas de manter esse teu papel de uma pessoa que por dentro é sensível e por fora é muito forte. Eu continuo a ser teu pai.

-Tu não trais-te só a mãe, tu trais-te a confiança que eu tinha em ti, tu também me trais-te a mim. E isso eu não te desculpo!

Pai- Eu peço imensas desculpas, a sério, porque não é nada do que tu estás a pensar que aconteceu, eu amo a tua mãe e amo-te a ti.

-Então, porque te envolves-te com aquela mulher, mesmo á frente dos nossos olhos?

Pai- Desculpa, mas eu não posso dizer isto, para o teu bem e para o da tua mãe.

-Porque? (pergunto mantendo a minha expressão dura, a mais dura possível).

Pai- Porque não posso!

-Sabes, eu nem sei para que me dei ao trabalho de ela vir aqui falar contigo. Não sei mesmo, foste a maior desilusão que já tive.

Pai-Filha desculpa, mas é para o teu bem. Só não te esqueças que te amo (tira a aliança de casado do dedo que já perdura no mesmo á quase 20 anos e o colar com um avião de papel do pescoço, prende a aliança junto ao avião no fio que o suporta e anda para trás de mim, com o máximo de gentileza move o meu cabelo todo para um lado, pondo-me o colar ao pescoço).

Olho para ele que já se encontra á minha frente, e ele olha-me arrependido.

-Olha palavras o tempo leva as ações predominam na vida, por isso se queres a mãe de volta faz por isso (dito isto virou-lhe as costas e ando até a minha mãe que está com os meus avôs).

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