*Presente*
Harry Pov On
Fechei a porta da minha casa e da Daisy rezando para que a minha querida irmã não voltasse para trás e me chateasse mais. Mandei-me para cima do sofá e telefonei à Daisy, ou pelo menos tentei, à 2 dias que ela não me atende e estou a ficar seriamente preocupado. Deixo cair a cabeça para trás e fecho um pouco os olhos, estou cansado, desde há uns dias para cá que tenho uma dor de cabeça muito esquisita, tudo bem que foi sair com o grupo à noite mas não bebi muito apesar de não me lembrar muito bem de como cheguei a casa. Acordei no dia seguinte em casa, de boxers como é normal.
Acendi a televisão num canal aleatório, fiquei a olhar para o tecto e por momento tive uma ideia meio maluca. Pulei do sofá e subi as escadas, tirei uma mala do armário e mandei para lá uma dúzia de coisas. Liguei o computador e reservei um bilhete de avião para Edimburgo pois é o aeroporto mais perto de Nothumberlard para daqui a hora e meia o que foi uma sorte pois já só havia 2 bilhetes vagos e eu fiquei com um deles. Desci as escadas, sai de casa e fui de carro até ao aeroporto. fiz o check-in e esperei que me chamassem para embarcar, mandei uma mensagem à minha mãe a dizer que me ia ausentar da cidade por uns dias, e tentei telefonar de novo para a Daisy só recebendo de volta um "pi...pi...pi". Desliguei a chamada e o telemóvel pondo-o dentro do bolso do casaco. Olhei um pouco à minha volta e descobri um casal sentados a umas cadeiras de mim, pareciam trocar juras de amor, algo que de certo modo de recordou que tenho a pessoa que dá alegria aos meus dias a muitos quilómetros de mim, que nem o telemóvel me atende. Pode ser uma idiotice minhas mas penso que um aeroporto talvez tenha visto mais beijos apaixonados que uma igreja... Não quero nem imaginar o que seria de mim se ficasse sem a Daisy, estou tão habituado a te-la por perto de mim...
Acordo dos meus pensamentos quando chamam o meu voo e apressei-me a entrar na sala de embarque e depois mais tarde no avião, depois da descolagem encostei o banco um pouco para trás e esperei ansiosamente que aterrasse para falar com a minha namorada, tenho tanto orgulho por a Daisy ser minha, nem sabem a sorte que tenho, ela é fantástica, a melhor "coisa" que me apareceu na vida, foi a minha salvação. No dia em que a conheci nunca imaginei que ela fosse o melhor para mim, que se transforma-se no que é para mim hoje, ela é sem dúvida alguma a minha vida, adoro-a imenso, amo-a imenso, não sei o que era de mim sem ela, provavelmente não era nada do que sou hoje, não sei viver sem ela. Embrulhado nos meus pensamentos adormeço.
Acordo com a hospedeira de bordo a bater-me suavemente no ombro, sou o único que pensa no quão a profissão delas pode ser contraditória... Visitam o mundo, mas podem quer visita-lo com a pessoa que amam, talvez seja um trabalho solitário, mas de certo que recompensa de algum jeito. Imaginei por breves minutos que a Daisy tivesse essa profissão, certamente ela iria gostar mas eu nem por isso, acho que só gostaria se eu fosse o capitão...
Agradeço a gentileza por me ter acordado, saio do avião e espero pela minha mala, quando ela chega até mim encaminho-me até à loja de aluguer de carros, não sei quantos dias estarei aqui, por isso só alugo o carro por dois dias, depois se for necessário mais tempo telefono.A senhora dá-me a chave do carro e eu vou até ao parque de estacionamento que está ao lado para o ir buscar.
Depois de andar no parque ás voltas finalmente encontrei, neste caso a carrinha, uma pick-up novinha em folha, não posso queixar-me podia-me ter calhado já velhote, é uma carrinha novinha em folha e linda, com uma cor azulada. Já imaginava o que podia acontecer naquela caixa aberta, e não sejam perversos, não estou a falar disso. Estou a pensar levar Daisy a ir ver as estrelas, com uns cobertores e um termo com chocolate quente, não há melhor que isso.
Entro na carrinha de apenas dois lugares, ligo o gps no telemóvel e vejo que é apenas uma hora e meia de caminho até ao condado onde o pai da minha namorada mora, consigo sair do estacionamento passado dez minutos lá preso, mais parecia um labirinto. Vejo a saída de Edimburgo e ligo o rádio porque apesar de ser pouco tempo de caminho ainda são 126 km e apesar de serem apenas 17:50 eu estou muito cansado hoje depois de almoçar com a minha irmã até às 14:30 e ter saído de casa às 15:00, aguardei uma hora na sala de embarque. Sai do avião por volta das 17:20 mais meia hora para ter a mala de volta e para o alugar o carro, pelas minhas contas às 19:00 já estou com a minha menina nos meus braços.
Vou cantando as musicas que passam na rádio e depois de algum tempo chego a Nothumbelard, estamos em pleno Janeiro e este pequeno condado está coberto de neve, agora entendo o porque do Edward ter insistido tanto para eles, as irmãs da Daisy a madrasta e os avós da minha namorado viessem viver para o norte de Inglaterra, apesar de ser apenas uma cidade muito longe de tudo mas é linda. Nunca vim até cá, mas sei que o pai da minha namorada mora ao pé do mar. Ao ver o posto da polícia encosto o carro e saio, quando entro vejo um policia ao pé da máquina do café e com um donuts na mão, irónico não? Pergunto-lhe onde se encontra o único bairro perto do mar. O policia que acabou por se revelar mais simpático do que eu estava à espera disse-me as direcções e desejou-me boa sorte depois de eu lhe dizer o que vinha fazer ao norte de Inglaterra. Quando vou a entra novamente na carrinha vejo uma florista e apresso-me a comprar umas rosas vermelhas, quero surpreende-la.
Entro na carrinha e sigo as instruções que o polícia me deu e logo chego ao bairro, percorro as 3 únicas ruas que aquele pequeno bairro possui-a. Vou bastante devagar e olho para uma casa que fica de esquina e está lá o carro do pai da Daisy. Estaciono, olho mais uma vez para o relógio, pego nas flores e estou pronto para estar com a minha menina. Toco à campainha e aguardo um pouco para que me abram a porta, passado algum tempo o Edward abre-me a porta e assim que o calor de dentro de casa chega até mim um cheirinho de lasanha caseira.
Edward - Harry? Olá rapaz, então que fazes por aqui rapaz?
- Olá Edward.
Edward - Fiquei surpreendido por estares aqui!
- Desculpe ter vindo até cá sem avisar mas eu precisava muito de falar com a Daisy, e como ela não me atendia o telefone pensei em vir até aqui.
Edward - Não faz mal, de certeza que a Daisy vai adorar ver-te, ela têm estado meio triste. Jantas cá em casa, falas com a minha filha e passas cá a noite. Tens alguma mala?
- Sim tenho, está no carro!
Edward - Então vai busca-la, depois do jantar metemos o teu carro na garagem.
- Obrigada.
Fui até ao carro buscar a mala e entrei em casa com o saco numa mão e o ramo de rosas noutra. Estavam todos na mesa quando eu passei o hall de entrada.
Quando vi a Daisy estava de cabeça baixa a brincar com a comida, estranhei ela por norma está sempre mais animada.
- Olá amor, surpresa. (estiquei a minha mão direita com o ramo de rosas, sorrindo. Ficando toda a família da minha namorada a olhar para mim com um sorriso. Daisy continuo com a cabeça baixa, não demonstrando um único sentimento positivo. Perdi instantaneamente o meu sorriso).
____________________________________________
Olá, sei que a historia anda um pouco parada mas vai mudar um pouco o rumo por isso estejam atentas.
Não sei se repararam, mas mudei a capa, os créditos são todos da @xtenebris. Deu-me umas capas para escolher cada uma mais bonita que a outra, foi um desafio só escolher uma.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apologize
ФанфикHarry e Daisy eram um casal que muitos invejavam, o amor que os unia era um dos mais fortes que muitas pessoas já tinham visto. Faziam quase tudo juntos e Harry ou Haz com Daisy lhe costumava chamar foi a salvação da rapariga de olhos verdes com alg...