O Passageiro

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7h10 - 28.4.2007

O inernauta Alexandre Freitas nos enviou um "causo" assustador envolvendo um taxista e um passageiro que não chegou a pagar a corrida:

"Este fato ocorreu com Tobias, taxista com vários anos de experiência, numa noite tranqüila de agosto de 1976.

Depois do trabalho, Tobias pensava em passar um tempo em algum bar - onde se reuniam seus colegas - e depois recolher o carro. Perto da meia-noite, nos arredores da avenida João de Barros, no bairro do Espinheiro, viu um senhor dando parada. Encostou o carro e o homem entrou, pedindo para levá-lo até próximo do Cemitério de Santo Amaro. Tobias tentou puxar conversa, mas o passageiro não queria falar.

Perto do Parque Treze de Maio, viram os destroços de um grave acidente automobilístico envolvendo dois carros e um ônibus,que tinha acontecido a algumas horas. Pela primeira vez o passageiro quebrou o silêncio:

- Foi terrível; falhou o freio do ônibus e os dois carros foram apanhados. Aquele Fusca sofreu menos, mas o Corcel pegou todo o impacto. Reze pelo motorista: ele morreu na hora.

Mesmo estranhando o passageiro saber tantos detalhes, Tobias não comentou nada naquele momento. Estavam perto do destino combinado. Ao passar em frente ao cemitério, o taxista reduziu a velocidade para perguntar onde ficariam quando seu sangue gelou. Ninguém estava mais no banco de trás! Ele parou no cemitério e, pálido, solicitou a ajuda dos vigias que tomavam conta do local. Pediu para tomar um gole de água no escritório da necrópole e contou o que acontecera. Um deles disse:

- Mas a vítima desse acidente está lá no velório, quer ver?

Tobias, mesmo temeroso do que iria ver, foi com ele. Na pedra estava o mesmo passageiro que estava no seu táxi poucos minutos antes. Esperou junto com os vigias o amanhecer e foi direto para uma igreja, encomendar uma missa pela alma do passageiro fantasma."

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