Capítulo XVII - Família

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Capitulo XVII- Familia

O resto da semana foi de correria, conversamos pelo celular com o Otávio, ele disse que o Zeno, estava melhor mas ainda faltava fazer algumas tomografias, e ressonâncias e coisas do gênero – na real não entendia nada, mas acho que o Léo tava por dentro – combinamos de no domingo irmos jantar na casa deles porque o Zeno queria nos conhecer logo.

Não poderíamos ir antes por que era uma prova e um trabalho em cima do outro -. Conversamos com o Zeno por telefone, o cara é muito legal. Chegou na sexta de noite, estávamos podres, e ainda tinha o churras com a família do Léo e minha mãe, capotamos, claro antes o Léo não escapou,

No Sábado pela manhã, ouço uma batida na porta,

- E ai gurizada vamos levantar? - Minha mãe não tinha noção a gente tava podre.....o que ela tava fazendo ali? -

- Acorda Léo!! a mãe ta ai fora.

- Cara to pelado pera ai!! – Léo tapou o corpo e a cabeça com as cobertas – estávamos congelados no quarto o ar condicionado a mil -

Coloquei correndo uma bermuda e abri a porta

- Mãe que tá fazendo aqui, a gente ta podre, sabe que a semana foi horrível...- .fiquei esfregando os olhos -

- Bom dia primeiro, não dormi contigo filho – Ela passou por mim, não adianta ela só ouve o que quer –

- E se apressem que tem surpresa lá em baixo - e continuou no mesmo ritmo -

- Tá, Bom dia mãe, até daqui a pouco!!

- Isso educação, eu gosto e conserva os dentes.....Leo, não precisa se esconder, não tem nada ai que já não tenha visto, cuido de ti desde criança lembra. – Minha mãe é sem noção viu, o Léo ainda não acostumou a acordar e dar de cara com ela. -

- Bom dia, como a senhora está? – abraçando minha mãe, ela sempre foi apaixonada por ele

- Bem melhor agora que está tudo bem entre vocês, agora não preciso aguentar sozinha o mau humor do Gui, sabe que sem você ele fica insuportável. E ninguém aguenta ele quando tu não ta por perto,

- Mãe tô aqui!! – Já falei pra vocês que ela é sem noção?? -

O Léo foi pro banho minha mãe desceu, claro que aproveitei e entrei no chuveiro com ele, queria tirar uma casquinha, mas não rolou, o Léo disse que me queria inteiro pra noite, e saiu rindo da minha cara,

Fui obrigado a bater uma cara, o Léo me deixava louco. – Como assim inteiro pra noite? como se não ficasse sempre pronto pra ele – mas ele ia me pagar, a se ia.

Quando eu tava descendo ouvi um tumulto no pátio, era tio Sergio e tia Mara, minha mãe claro, e os avos do Léo,avós do Leo....fudeo,

Vô Breno tava ai, cara sempre tive o maior respeito por ele, tinha pensado em resolver as coisas com os Pais do Léo e ai subir a serra e conversar com eles, sei que ali ia ser pesado, o velho era muito casca dura, sempre gostou de mim, mas eu era o amigo né, não o namorado do neto dele.

Sabe aqueles velhos italianos que pareciam ser mafiosos, sempre ouvi dizer que o velho era faca na bota se é que me entendem, era grande pra caraleo, forte e uma cara de dar medo, mas tinha os olhos do Léo. – Já falei pra vocês dos olhos do Léo???? –

Quando entrei no pátio, tio Sérgio tava assando o churrasco.

- Oi Gui dormiu bem? - Ele olhou pro vô Breno, e eu tinha entendido -

- Sim tio Sérgio – Dei um encontrão no sogrão -

Corri pra abraçar os avós do Léo.

- Benção vô, Breno, võ maria como estão? - o abraço da Vó Maria era a coisa mais boa do mundo dava vontade de ficar ali -

Desencontros - O outro lado do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora