QUARENTA E OITO.

9.1K 1K 378
                                    

META: 290 Votos

190 Comentários.

Só postarei o próximo, quando as duas metas forem alcançadas.

________________________________________________________________________________

Estava subindo o morro para ir para casa, eu trabalhei no turno da tarde hoje, vim de ônibus para o morro, por isso demorei tanto para chegar, já eram por voltar das sete e meia da noite, cortei um beco para ir para casa.

Estava andando distraída, quando ouvi passos atrás de mim, meu coração já acelerou e eu fiquei nervosa, olhei para trás e a pessoa estava distante, não conseguia ver quem era, a pessoa estava de capuz e com as mãos no bolso.

Apressei meu passo, eu não estava longe da saída do beco e como a pessoa estava bem atrás de mim, logo eu sairia, mas antes de sair do beco, sinto puxarem meu braço e taparem minha boca.

- Fica caladinha – Falou e eu reconhecia aquela voz, não podia ser, eu sacudi minha cabeça e fechei meus olhos, ele tirou a mão da minha boca e eu respirei fundo.

- Você morreu, isso é um pesadelo – Falei e ouvi ele gargalhar.

- Eu forjei a minha morte é diferente, passei muito tempo longe e agora vim te buscar, foi tão maravilhoso te estuprar, você é tão apertadinha, não imagina o quanto tempo eu esperei para te tocar novamente. – Falou passando a mão sobre meu rosto.

- Não faz isso comigo, já não basta o que você fez em pleno baile, me deixa em paz – Falei e ele negou com a cabeça sorrindo.

Tomei uma atitude e chutei o seu pênis, saí correndo gritando por socorro, mas logo senti me puxar e me jogarem no chão com força.

- Agora você vai ver sua vagabunda – Falou alto e começou a tirar minhas roupas.

- Não tonzão, não faz isso comigo não, por favor me deixa em paz – Implorei chorando e de olhos fechados.

- Paz é o que você nunca vai ter comigo – Falou após retirar todas as minhas roupas, ouvi um barulho de zíper ser aberto e ele encostar seu membro em minha bunda.

NÃO – Gritei me sentando na cama de imediato, minha respiração estava ofegante, eu suava frio e as lágrimas já escorriam pelo meu rosto.

- Lorena – Ouvi a voz de Caio e ele bater na porta – Lorena abre a porta. – Pediu com a voz apreensiva.

Depois de me acalmar, caminhei até a porta e a abri, assim que Caio me viu ele me tomou em um abraço forte, o abracei de volta.

- Tá tudo bem – Ele falou e levou suas mãos em meu cabelo alisando o mesmo. – O que houve? – Falou tomando meu rosto em suas mãos e me olhando nos olhos.

- Eu quero ir pra casa – Falei e abaixei a cabeça.

- Lorena me desculpa pelo modo que eu falei com você, eu estava nervoso com aquele babaca e acabei descontando sem querer de você.

- Depois a gente conversa, só me leva para casa por favor – Pedi novamente e ele assentiu com a cabeça, pegou as chaves do carro e nós saímos de casa, entrei no carro e fui o caminho todo olhando pela janela, Caio manteve sua mão em minha perna o caminho todo, quando ele estacionou em frente à minha casa, me virei para ele com um meio sorriso no rosto.

- Tchau – Falei.

- Tchau nega – Se aproximou e deixou um beijo em minha testa – Fica bem – Falou e sorriu fraco, assenti com a cabeça e desci do carro, entrei em casa e subi direto para o quarto do meu pai, ele estava sozinho então me deitei ao seu lado e me com a coberta dele.

Diga Sim ao SoldadoOnde histórias criam vida. Descubra agora