TRINTA E UM

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Antes de lerem, quero divulgar meu novo livro, é sobre morro também, acho que vão gostar. Acabei de postar ele junto do primeiro capítulo. Adicionem em suas bibliotecas e listas de leituras. Espero todas lá, um beijo. 

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Lorena

Era por volta das 9 horas da manhã, eu já estava no serviço ligando para confirmar as consultas com os pacientes da clínica. Quando acordei havia uma mensagem de Caio em meu celular, comentando sobre ontem.

Nego.

Bom dia nega. Não consigo esquecer o momento que tivemos ontem, puta que pariu nega, você só me fez te desejar mais ainda. Mas eu vou respeitar seu tempo, vou ser guerreiro.

Não me aguentei com essa mensagem dele, Caio estava sendo um homem tão fofo comigo, que tinha horas que eu coçava meus olhos ou me beliscava para ver se não estava sonhando. O que fizemos ontem ficou marcado em mim, porque depois de tanto tempo sem fazer, parecia que eu estava dando meu primeiro amasso. Que foram bem dados por sinal.

Mas eu prefiro ir com calma, porque mesmo o Caio me fazendo quebrar todas as promessas e conseguindo ter acesso comigo, eu não sei qual seria minha reação e também eu não me sinto pronta para tentar.

No meu horário de almoço, almocei na loja mesmo, havia levado marmita novamente, ontem Márcia fez uma janta deliciosa e claro que eu não ia perder a chance de repetir. Caio jantou conosco, foi bem legal, conversamos sobre assuntos aleatórios e meu pai não deixou de fazer umas perguntas sobre a vida de Caio.

Quando o assunto foi " Você trabalha com o que" Caio foi sincero e falou a verdade, em seguida contou o motivo que me deixou bastante comovida.

Hoje ele estava de serviço e minha preocupação estava acionada, desde o dia da invasão. Ele se tornou tão importante para mim que eu simplesmente não imagino mais meus dias sem.

Quando terminei de almoçar Carina me chamou até sua sala, a acompanhei e me sentei de frente para ela.

- Lorena, você está se saindo uma ótima recepcionista, muito obrigada por isso, queria te dizer que hoje seu salário estará depositado em sua conta e que você faça um bom proveito dele. – Falou com um sorriso no rosto, ela era sempre muito simpática.

- Muito obrigada Carina, pode deixar que eu vou fazer sim. – Falei sorrindo e me levantando para voltar a trabalhar.

Era engraçado que quando somos mais novos, nós queremos arrumar um emprego para ter dinheiro, mas eu nunca fui muito de gastar dinheiro. Sempre gostei mas com comida. Estava em dúvida do que fazer com o dinheiro que sobrasse depois de ajudar em casa e comprar algumas coisas para mim.

Decidi comprar um presente para meu pai, para Vic e para Lucas eles me ajudaram tanto na fase mais difícil da minha vida, que mereciam. Iria comprar também um para Caio ele também merece, mas minha dúvida era o que comprar para ele.

Quando saí do serviço fui diretamente para o shopping. Comprei algumas roupas para mim e um sapato apenas. Depois fui em busca de um presente para cada um deles. Para meu pai comprei um sapatênis. Para Vitória comprei um vestido de onça, ela amava coisas de oncinha. Para Lucas eu comprei um Juliet (óculos) que ele tanto gostava e para Caio eu comprei um relógio prata que eu achei lindo.

Quando terminei de fazer as comprar, comprei um milk-shake e pedi um táxi, porque infelizmente não ia conseguir ir de moto com as sacolas em mãos.

Desci no pé do morro e fui subindo, passei na casa de Lucas e Vic, como eles não estavam, peguei a chave em seu esconderijo que eles haviam de dito e entrei colocando os presentes juntos de um bilhete em cima da cama deles.

Fui para casa e coloquei o presente de meu pai também em cima de sua cama junto com o bilhete.

Após tomas um belo de um banho, mandei mensagem para Caio perguntando onde ele estava. Ele disse que estava em casa e eu falei que estava indo lá.

Peguei a sacola onde estava o presente, guardei meu celular no bolso e saí de casa indo em direção a sua. Quando cheguei em frente sua casa vi a porta encostada, abri ela e entrei vendo Caio jogando vídeo game todo entretido. Fui andando devagar até ele e quando toquei em seus ombros ele se assustou se levantando de uma vez, comecei a sorrir de sua ação.

- Porra, não ouvi você – Falou colocando a mão no peito – Quer me matar mulher? – Falou se aproximando.

- Jamais – Falei sentindo ele selar nossos lábios, ergui a mão com a sacola – Toma.

- O que é isso? – Perguntou curioso.

- Só abrindo para saber. – Mexi a mão com a sacola e ele a pegou se sentando no sofá, ele abriu a embalagem com cuidado e tirou a caixinha que tinha o relógio dentro, ele me olhou e entortou a cabeça sorrindo – Abre – Falei, eu estava ansiosa para saber sua reação.

Quando ele abriu a caixa e viu o relógio, seu sorriso se alargou mais, me fazendo sorrir junto, ele me olhou e depois olhou para o relógio novamente.

- Oh nega – Falou – Obrigada – Se aproximou de mim me tomando em seus braços para um abraço, o abracei sorrindo, seu sorriso já bastava.

- Não precisa agradecer – Falei sentindo ele beijar minha bochecha e depois meus lábios. Ele colocou o relógio no braço direito e fez pose brincando.

- Bora no mercado comigo? – Pediu e eu assenti, ele deu espaço no braço para eu por minha mão e fomos andando até o mercado, quando estávamos quase chegando começou a chover, eu olhei para Caio e fiz bico. – Corre – Falou e começou a correr, o acompanhei até chegarmos no mercado. – Nem sei o que comprar – Caio falou coçando a cabeça.

- Comida nego – Falei pegando um carrinho, ele pegava as coisas e colocava no carrinho, terminamos e fomos para a fila do caixa, chegou nossa vez e a moça do caixa sorriu para ele.

- Cpf na nota meu lindo? – Perguntou, meu lindo? O que, espera que eu não entendi direito.

- Bota aí – Falou os números e ela colocou, ele foi passando as compras e ela não tirava os olhos dele e nem o sorriso sem graça do rosto.

- Podiamos fazer algo mais tarde não acha? – Ela falou e eu fechei meus olhos nela, ela estava ignorando total a minha presença ali, minha vontade era quebrar o pescoço daquela galinha da angola, na hora que Caio ia responder eu falei na frente.

- Sim, vocês vão, mas particularmente, você vai criar vergonha na sua cara e parar de dar em cima dos outros em horário de serviço e o Caio vai para casa comigo, agora faça o favor de terminar essa compra antes que eu chame o gerente e fale que você não passa de uma sirigaita. – Falei bufando e ela arregalou os olhos engolindo seco. Respirei fundo e cruzei meus braços, Caio olhava para mim surpreso e eu vi que ele estava segurando o riso.

Ela não falou mais nada e mal olhou para Caio, pegamos as sacolas e saímos do mercado.

- Tão linda com ciúmes – Falou.

- Lindo é a minha mão na cara dela e você vê se sorrir menos para os outros – Falei e ele começou a gargalhar e não parou até chegar em sua casa.

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Eita que a nega ficou arretada em gente. Me digam o que estão achando.

Votem e comentem bastante em. 

Um cheiro e um ótimo fim de domingo.

Diga Sim ao SoldadoOnde histórias criam vida. Descubra agora