CINQUENTA E NOVE

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Só posto o outro quando as duas metas forem atingidas. O dedo não caí e não custa nada. Aproveitem que é de graça kkkk.
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Lorena Narrando.

1 mês depois.

Havia acabado de despertar para me arrumar para ir trabalhar, me levantei devagar e firmei meu pé no chão para então levantar.

Peguei meu celular mandando uma mensagem de bom dia para o nego no whatsapp, mas a mensagem não chegou no seu celular.

Fui liberada do hospital três dias depois daquele, lá do hospital liguei para Carina explicando a situação omitindo a parte que fui baleada.

Assim que saí, fui com Caio lá, entregamos o atestado, o médico solicitou que eu ficasse 1 semana de repouso e assim eu fiquei.

Adivinhem quem não saiu do meu lado quando não estava trabalhando ? Exatamente, Caio, ele mal me deixava tentar firmar o pé no chão, o que foi recomendado pelo médico, todo preocuoado. Trazia café da manhã, almoço, lanche e janta na cama sempre nos horários certos.

Eu não ganhei na mega sena, mas ganhei algo melhor, um homão da porra na minha vida e vou fazer de tudo para não perder Caio, porque é um em um milhão.

Quando Caio não estava, meu pai ficava em casa para cuidar de mim, as vezes a Márcia, Vic e Bia e quando vinham as duas juntas era uma graça.

Terminei de me arrumar e desci para lanchar, comi cuscuz com carne de sol, um dos meus lanches  preferidos, escovei meus dentes passei um batom, peguei minha bolsa e me preparei para descer o morro.

Eu conseguia andar normal, mas o médico pediu para eu tomar cuidado, para não machucar o local, evitar correr e andar devagar.

E assim eu prossegui, andando devagar até chegar no pé do morro. Como Caio estava de serviço eu esperava o encontrar na barreira, mas ao procurar ele com os olhos, ele não estava lá e isso me deixou intrigada.

- Oi - Chamei a atenção de um dos guardas que ali estava, assim que ele me olhou eu perguntei - Cadê o Caio?

- Tá aqui não, ele teve que dar uma saída mas não sei pra onde foi não. - Falou e eu assenti com a cabeça.

- Obrigada - Respondi e passei pela barreira.

Mas o Caio não fazia outros serviços, não que eu saiba, ele só ficava na barreira.

Ai os pensamentos e as dúvidas foram a mil, o que será que ele estava fazendo, Caio não podia se envolver mais no tráfico.

E assim eu segui no moto-táxi, não sabia o que pensar e meu subconsciente não ajudava em nada, só botando fogo na lenha.

Cheguei no serviço e faltava alguns segundos para eu bater o ponto, peguei meu celular ja desbloqueando e ligando para ele.

Que infelizmente não me atendeu e me deixou mais apreensiva, agoniada e preocupada.

Droga.

Durante o período de serviço quando não tinha algo para fazer o que era raro, eu tentava ligar para ele e nada dele atender.

Já estava nervosa, batucando as unhas na mesa e os pés no chão.

Mas onde esse homem foi se meter.

Faltando 10 minutos para duas da tarde, meu celular começa a tocar, olho pro visor e era ele me ligando, respirei aliviada e já fiquei com raiva.

Não vou atender. - Pensei comigo, mas quando estava no terceiro toque peguei o celular e fui para o banheiro, atendi a ligação já dando uma bronca nele.

Início de ligação.

- Mas que diabos tu estava fazendo que não podia atender a droga desse telefone?. Nem para dizer se estava bem. Se tu não sabe eu tenho uma coisa chamada sentimentos e um deles é a preocupação contigo. Espero que tenha uma boa explicação se não vai ser um mês sem tchutchucar e dessa vez não há quem faça eu quebrar essa promessa.

- Eita mulher brava da porra, eu estou bem e sei dos teus sentimentos. Calma nega irei te explicar tudo nos mínimos detalhes, mas não agora, quando sair do serviço vá direto para a praça, eu vou estar te esperando lá, ai a gente conversa.

Só de ouvir a voz dele a raiva passou na mesma da hora. Mas eu tinha que manter que estava brava.

- Além de me deixar preocupada esse tempo todo ainda vai me deixar curiosa. Sério isso Caio Rodrigues?

- Nega, eu tenho um bom motivo acredite.

- Eu espero que teja mesmo, porque se não tiver, a cobra vai fumar.

- Prefiro que ela entre no buraco.

- Vai entrar sim, no buraco que eu vou arrancar no chão quando arrancar ele.

- Deus me defenderay, ta loca viada, eu não uso minha neca(pênis) mas não precisa tirar ela. - Imitou a voz de um gay, me fazendo sorrir silenciosamente para não dar o ar da graça pra ele.

- Cheio das graças, vou voltar a trabalhar, tchau.

- Tchau coisa linda de minha vida, um beijo e até logo.

Fim de ligação.

(...)

Assim que cheguei na praça avistei ele, mas ele não estava só, Vic, Bia, Lucas e até Dodô estavam lá. Andei até eles, cumprimentei um por um e por último Caio, dei um beijo em sua bochecha e ele fez uma careta.

- Dá beijinho direito dá - Falou fazendo bico.

- Beija, beija, beija - Todos começaram a cantar batendo palma, olhei para eles, ao redor e algumas pessoas já olhavam curiosos, depois para Caio que ainda estava com um bico nos lábios.

Sabia que eles não iam parar até eu beijá-lo, então me aproximei dele novamente e selei nossos lábios, Caio me puxou pela nuca e chupou meu lábios, assim que os soltou sorriu pra mim.

Me sentei ao seu lado e ficamos conversando até a louca da Vitória ter a idéia de brincarmos de passa o anel.

- Empresta tua aliança ai amiga - Pediu e eu a tirei do meu dedo entregando para ela, ela chamou umas crianças e começamos a brincar, até Dodô entrou nessa.

Caio que estava do meu lado, sorriu pra mim e me passou, passei para Bia que estava do meu outro lado e assim prosseguimos.

Até que...

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Boa noite amores.

Estamos perto do fim.

O que estão achando? O que será que irá acontecer?

Tchan Tchan Tchan Tchan.

Uma sacanagem a quantidade de comentários no capítulo passado. Só pra constar que estou bastante chateada.

Cheiro e até logo.


























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