Rodolfo.

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Bom, Rodolfo também era ser humano e como os seres humanos, ele tinha os seus problemas, seus lemas, suas rotas, frotas de vícios, Rivotril, Diazepan, Lorazepam, Estigmatismo e romantismo.
Uma delas a pior, cada delas uma dor maior, trazia paz, tortura e um câncer "almatico".

A sua idade era um caso a ser descoberto, uma hora dez, outra hora um livro aberto, sua idade era um mistério, sua maturidade uma raridade em um mundo de mistérios, outra dimensão para um mundo complicado nessa contra-mão, ele não se entedia, ninguém lhe entedia, ninguém o compreendia, nada fazia sentindo, ele pensara ter se perdido, mal sabia ele que tinha acabado de encontrar todos os seus elos perdidos.

Encontrou no seu subúrbio o passado que lhe trazia forças, tinha esquecido dos abusos psicológicos, das surras na rua, dos apelidos sem sentindo sem lógica e sem nexo, lembrou de cada hematoma desmerecido, de cada vez que tinha se aborrecido.

Rodolfo, lembrou, e ficou alegre por um certo período de tempo, chegou a conseguir esquecer que estava perdido em um mundo desconhecido, navegando na sua mente com suas ideias sem nexo, e com todo o seu empenho, ele procurava suas ideias perdidas, suas atitudes que não foram mantidas, suas alegrias reciprocas, seus amigos que lhe prometeram nunca lhe deixar, mas não lembrava o motivo de estar em tal lugar.

Rodolfo dormiu, ele orou e dissera ser a ultima vez, ele orou procurando a resposta para as coisas do que ele fez. Ele sonhou dentro do seu sonho, não que eu compreenda como era possível, ele também não entedia o que poderia ser possível, quem poderia dizer o que é e o que poderia ser, quem poderia dizer " querer não é poder" quando o poder de querer fez acontecer a mágica dentro de você?

Hoje o sono virou meu amigo, tenho brigado com ele desde que era um menino, fizemos as pazes em prol de um caso perdido, ele me perguntou quais era os meus sonhos que nunca foi mantido, eu falei pra ele que cada sonho que não mantive era um pesadelo, hoje eu percebi que falar aquilo foi um equivoco, um erro. Hoje me entreguei pro sono, sinto ele a cada minuto dentro dos meus sonhos.Acordado eu me pego a pensar, e em quanto penso em algo continuo a pensar no absurdo.

Ele mesmo tendo consciência do que estava acontecendo ainda não entendia como caiu nesse mar de sentimentos que era a sua alma, mesmo começando a entender ainda não entendia, como era tentar compreender os erros para manter a calma, ele se torturava mas mesmo assim continuara a procurar cada fato perdido, cada detalhe esquecido, cada sonho que acabou sendo um pesadelo destronado, cada amor acabado, cada dia de amor sem ser reencontrado.

O Subúrbio da Alma.Onde histórias criam vida. Descubra agora