DOIS

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“- Você mudaria o seu nome para Christian Steele para que todo mundo soubesse que você me pertence?

Seus olhos se abrem, e ele me encara como se eu tivesse acabado de dizer que o mundo é quadrado. Ele franze a testa.

- Que eu pertenço a você? - murmura, testando as palavras.

- Meu.

- Seu - repete ele, as mesmas palavras que dissemos no quarto de jogos ainda ontem. - Sim, eu mudaria. Se significasse tanto assim para você.” —50 tons de Cinza

— Isabella Jones? 

Cabelos pretos desalinhados, um rosto bonito, e familiar, vestido de preto e segurando um copo de uísque livremente através de seus dedos, o rosto familiar sorria para mim e eu não fazia idéia de quem era.

— Você é Isabella, presumo —ele disse, levantando minha mão aos lábios, a maneira como ele beijou minha mãos foi diferente de Jeremia anteriormente, considerando que o senhor tinha sido galanteador, este foi mais pessoal do eu que gostaria

Seus olhos tinham um tom azul penetrante, seus lábios demoraram um pouco mais de tempo, e apesar das minhas melhores intenções, senti uma vibração na minha barriga, irritada comigo mesma pela forma como reagi, puxei rapidamente minha mão, vendo o divertimento brilhou em seus olhos.

— Quem é você? —perguntei o encarando seria, ele sorriu

— Você parece tensa, amor —disse ele, dirigindo-se a mim com uma voz suave —eu não quero uma mulher bonita como você decepcionada com a minha presença

— Não me chama de amor, eu nem ao menos te conheço —bufei me virando, sua mãos rodeou meus braços me parando

— Eu sou, digamos que um grande conhecido de seu noivo —ele sorriu de uma forma obviamente irônica enquanto me soltava

— Amigo de Justin? —disse em duvida, ele maneou a cabeça e sorriu dando de ombros

— Hm tudo bem —disse desconfiada —é um prazer, mas se me der licença —sorri me afastando mas novamente ele em impediu

— Calma Isabella —meu nome dançou em seus lábios e ele sorriu galanteador —você não gostaria de dançar?

Ele estendeu a mão pra mim mas neguei bufando

— Não, eu sinto muito —eu disse duramente, tentando manter a minha postura —mas eu realmente preciso encontrar o meu...

— Realmente, eu devo insistir

Antes que eu percebesse ele tinha uma mão na minha cintura, e foi me conduzindo pelo salão, eu relutei imediatamente, cavando em meus calcanhares.

— Estamos bastante visíveis aqui —ele murmurou, inclinando- se para perto, me fazendo recuar —você não quer causar uma cena agora, não é?

Eu hesitei ciente, de repente, dos estranhos ao nosso redor e aquela hesitação lhe deu todo o tempo que ele precisou, e antes que eu pudesse pensar em dizer não novamente, nós deslizamos na pista de dança tão suave como uma seda, eu tentei me afastar, mas o seu quase aperto não me permitiu nenhuma fuga.

— Deixe-me ir —murmurei entre dentes, minha raiva crescente sangrando em minha voz

— E arruinar uma oportunidade de dançar com a mulher mais bonita da festa? Acho que não —ele parecia divertido com a minha resistência, eu dançava duramente em seus braços, mas o meu desanimo não o intimidou nem um pouco

Ele me puxou para perto de seu corpo rígido, braços como ferro; meus pés mal tocavam o chão, meu peso suportado quase que inteiramente por seus braços.

50 tons eternosOnde histórias criam vida. Descubra agora