OITO

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“Seu polegar acariciava meus dedos por trás. Meu coração deixou de bater e minha respiração se acelerou. Como é possível que me afete tanto?” — 50 Tons de Cinza

Minhas coxas sentiram o colchão e eu apoiei a bunda, caindo de costas com Justin por cima de mim. Ele me puxou com um dos braços posicionado nas minhas costas, e me ajeitou melhor na cama antes de se colocar sobre mim. Antes que eu me desse conta, estávamos ambos nus, e sua boca já estava nos meus seios, seus lábios quentes e macios me chupavam com vontade enquanto sua mão acalentava meu desejo, apertando meu peito possessivamente.

— Minha —ele gemeu.

Senti sua pele quente contra o meu corpo, a pressão de seu peso sobre mim, envolvi suas panturrilhas com as pernas e estendi a mão para apertar sua bunda firme e musculosa, eu o puxei para mim, arqueando os quadris para sentir seu membro por baixo do tecido de algodão que nos separava.

— Diga para mim —ele sussurrou, Justin ergueu o tronco e me olhou, tirando gentilmente os cabelos que cobriam minha testa.

— Eu te amo —sussurrei

Justin fechou os olhos e estremeceu. Envolveu-me em seus braços e me apertou com tanta força que eu mal conseguia respirar.

— Eu te amo —ele disse aos sussurros —demais

Então eu o beijei, meus lábios se movimentavam desesperadamente contra os dele, como se Justin fosse desaparecer a qualquer momento e eu não tivesse tempo para senti-lo por inteiro.

— Me deixe —peguei seu rosto entre as mãos e lhe dei um beijo profundo —me deixe amar você

— Sim —ele sussurrou, sorri juntando os dedos em sua nuca para agarrá-lo.

Senti sua ereção quente e sólida contra os lábios do meu sexo, exercendo a pressão perfeita sobre o meu clitóris trêmulo.

— Não para

— Nunca, eu não consigo —ele apertou a minha bunda com a mão e me suspendeu com um hábil movimento de quadris.

Prendi a respiração ao sentir o prazer se espalhando pelo meu corpo, meus mamilos enrijecidos se esfregando com força contra seu peito nu. O roçar de leve de seus cabelos na minha pele era um estímulo quase insuportável, meu ventre doía, implorando pela penetração de seu membro duro.

Minhas unhas arranharam suas costas dos ombros até os quadris, ele arqueou o corpo diante daquela carícia mais brusca e soltou um grunhido, jogando a cabeça para trás e mostrando que estava deliciosamente entregue ao prazer.

— De novo —ele ordenou asperamente, com o rosto vermelho e a boca entreaberta.

Inclinando o corpo para a frente, dei uma mordida em seu peito, bem onde ficava o coração, Justin sibilou e estremeceu.

Eu não conseguia mais conter a ferocidade dos sentimentos que precisavam ser liberados naquele momento — o amor e o desejo, a raiva e o medo. E a possessão.

Minha nossa, quanta possessão. Ela ainda reverberava dentro de mim. Eu queria atingilo por inteiro. Puni-lo e também lhe dar prazer. Fazê-lo sentir tudo.

Acariciei com a língua as marcas que tinha deixado com os dentes, e ele investiu com os quadris contra mim, esfregando o membro pelos lábios separados do meu sexo.

— Minha vez —ele sussurrou, ameaçador

 Apoiando-se sobre um dos braços, exibindo seu bíceps volumoso e lindamente definido, ele apertou o meu peito com a outra mão. Justin abaixou a cabeça e abocanhou meu mamilo com os lábios, sua boca era quente e ardente, e sua língua aveludada se esfregava contra a minha pele sensível.

50 tons eternosOnde histórias criam vida. Descubra agora