Capítulo 8

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André Horta POV

Tenho que admitir, nunca pensei dar-me tão bem com uma portista, a Mar é um amorzinho de pessoa. Espero que continue-mos amigos.

Mar: Tenho sono!- diz e logo a seguir deixa sair um bocejo- Eu disse!

André. Podes dormir na minha cama, que eu durmo no sofá.

Mar: Claro que não vais dormir no sofá! Eu durmo, não morre ninguém.

André: Então queres dormir comigo?

Mar: Não imagines já muitas coisas. É só dormir!

André: Eu nunca referi nada sem ser dormir!

Mar: Mas pensas-te.

André: Se calhar...- depois de dizer isto, trocamos olhares por alguns segundos, até juntar os seus lábios aos meus. Peguei nela ao colo, sem nunca parar o beijo, e subi as escadas. Entrei no meu quarto e deixei-a cair, suavemente, na cama. O resto já sabem.

-- 5 anos depois--

Mar POV

Bom, aqui estou eu, 5 anos depois, com 2 gémeos que são a cara do André. Estivemos juntos durante 4 anos e nesse espaço de tempo eu engravidei. Tenho um casal lindo, a Francisca e o João, com 3 aninhos.

Como podem perceber, eu e o André já não estamos juntos, mas estas ferias de verão, os gémeos, literalmente, imploraram para vir-mos todos juntos e aqui estamos nós, os quatro dentro do meu Range Rover.

-Cuidado, André, eles não podem apanhar muito frio. Abaixa o ar condicionado!

- Ai Marina, que chata. Está um calor desgraçado, eles frio, não têm.

- UGH!

- Mamã, tenho fome!- disse o meu bebé, o João.

- Paramos já numa estação de serviço para tomar o pequeno-almoço, ok?

- Ok!

Andamos mais uns quinze minutinhos e por fim chegamos a uma estação de serviço. Eu saí do carro e fui logo tirar a criança que estava atrás de mim, que era a Kika e o André, tirava o João. Atravessamos a passadeira e já estávamos dentro do café.

-Bom dia, são dois cafés, duas tostas mistas, e um bolo de arroz.- pediu o André e eu fiquei encantada ao reparar que ele ainda sabia o que eu gostava de pequeno-almoço.

- Aqui está. O total é de 7 euros, por favor.- o André, entrgou uma nota de 10€ e esperou pelo troco, enquanto eu me dirigia para uma mesa com os gémeos.

- Quem quer ficar à beira da mamã?

- Eu!- exclamou o meu menino. Peguei nele ao colo e sentei-o na cadeira ao lado da minha e depois, peguei na minha menina e sentei-a ao lado da cadeira do pai. Abri o saco térmico dos gémeos e retirei de lá dois iogurtes e duas colheres de plástico.

- Cheguei!- exclamou o André ao chegar à nossa mesa e pousar o tabuleiro- Vou ter a oportunidade de tomar o pequeno-almoço à beira da Dona Francisca Silva Horta?

- Xim papá! Tenho fome!- disse o que me fez rir e ela, ficou a olhar para mim com uma carinha confusa.

Tomamos o pequeno-almoço, fomos à casa de banho e depois retomámos viagem.

- Já tinha saudades de levar um soco com os preços das estações de serviço-disse o André e explodimos numa gargalhada.

- Não tens sono? Saímos cedo do Porto e ainda falta um bocadinho.- sim, saímos do Porto, pois 1. eu moro lá e trabalho no Porto Canal como jornalista e 2. o André está a jogar no Braga.

Acho que nem lhe respondi, pois adormeci logo.

- Marina, acorda, já chegamos!- cheguei aonde? Será que morri e cheguei ao céu?-Marina!-nope, ainda estou na terra.

-Já acordei, seu chato.- olhei para trás e os meus bebes já estavam despertos e a olhar pela janela maravilhados.- Vamos dar uma voltinha, meus amores?

-XIM!- gritaram em sintonia.

Saímos do carro e disse-lhes para andarem sempre à minha beira ou do André. Peguei na mãozinha da Kika e o André na do João.

-Olha, mamã, que flores bonitas!- disse e apontou para um raminho de flores brancas.- Posso comprar?

-Kikinha, as flores precisam de água, onde as vais colocar no hotel?

-Mas eu quero!-disse e olhou para mim com os olhinhos já aguados e eu olhei para André, a pedir ajuda.

-Amor, olha para o papá.- ele pediu e ela lá o fez- a mamã tem razão, onde as vais pôr? No hotel, não temos um vasinho todo bonito. Eu prometo que quando formos para o Porto, eu dou-te um ramo ainda maior, está bem?- ela concordou com a cabeça, enquanto coçava os olhinhos, numa tentativa de secar as lágrimas.- Bem, vamos almoçar para irmos para o hotel?

-Sim, onde queres ir?

-Tem aqui um MC, queres ir?- perguntou e eu assenti. Dirigimo-nos até o edifício e quando entramos reparamos que estava muito cheio e decidi-mos levar embora e comer num parque que tinha lá perto.

Com a barriguinha cheia e com duas crianças a morrer de sono, dirigimo-nos para o hotel, visto que já tinha passado da hora de entrada.

E foi ao fazer o check-in que começou toda a confusão.

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Desta vez, não demorei 1000 anos demorei 1000 séculos.😅😅

Que plot twist, I know.😂😂

Não tenho muito mais para falar, por isso até ao próximo capítulo.

Com carinho,

Marta Soares💙
P.S.: Tentem renegar os erros, caso encontrem, por favor☺️ e a minha prestação para escrever como um bebé é horrível, eu sei😂😅

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