Profecias trazem muitos retornos, dentre eles, sempre há o lado que a teme e o que a vive.
No reino dos vampiros uma desta fora feita, levando esses dois lados a confronto e obrigando uma mãe de gêmeos fugir, para salvá-los.
Mas não se pode escapar...
Olá meu povo, como prometido vou fazer algumas explosões hoje, nada que Kate não resolva, se fosse possível Nero é que explodiria de raiva nesse capítulo. Vocês podem até pensar que esse vai ser o único desafio para ela, com certeza que NÃO. Me aguardem... Bum... Bum..
Os dias se passaram voando, e logo chegou o 7º dia, Nero vem hoje, muitos estão apavorados com isso, eu Jack e as crianças estamos bastante empolgados, agora estamos na suite Imperial nos arrumando. Estou com um vestido azul, muito lindo, meus cabelos estão soltos, com minha coroa posta no lugar.
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- Você está perfeita. - diz Jack.
- E você também está muito lindo. - digo enquanto viro para ele. Ele está com uma camisa com uma camisa azul com o símbolo do nosso reino no centro do peito, uma capa dourada que somos obrigados a usar quando estamos na frente de pessoas, eu sempre tiro, acho ridículo ficar com elao tempo todo, ele está com a coroa posta em sua cabeça, está de tirar o fôlego, se eu ainda tivesse.
- Estamos os dois lindos & de tirar o fôlego então. - diz ele.
- Vamos pro baile. - digo e vamos pegar as crianças.
Pegamos as crianças e eles estão simplesmente lindos. Hesme está com um vestido vermelho de tule um pouco transparente.
-Você está muito linda meu anjo. - diz Jack.
- Está maravilhosa. - digo dando-lhe um beijo na testa.
- E eu papai? Estou bonito? - pergunta Elijah.
- Está lindo filhão. - diz Jack.
- Você está perfeito meu príncipe. - digo dando-lhe um beijo.
Ele está com um terno azul marinho, quase preto, com botões dourados, parece um mini homem de negócios. Meu bebê é muito lindo.
Estou preocupada com os acontecimentos futuros, temo pela segurança deles, sei que todos dependem de mim, mas Jack disse que eu deixasse a aniquilação de Nero para os que são treinados para fazer isso, mal sabe ele que os soldados só não vão morrer por causa de mim, ninguém será capaz de matá-lo a não ser eu.
Entramos no salão de baile, colocamos nossos filhos nos seus tronos, porém eles quiseram dançar conosco. Pegamos eles nos braços e dançamos os quatro juntos.
Quando a música esta quase terminando sinto um pressentimento, coloca as crianças no chão e trago todos para trás de mim e faço um escudo em torno deles.
Segundos depois de proteger todos que estão no castelo ele chega, sinto sua aura de poder.
- Olá, bem vindo ao meu reino, sou Katherine Helena. Mas você pode me chamar de Imperatriz. - digo dando um sorriso cínico.
- Não por muito tempo. - diz avançando sobre mim, meus guardas tentam para-lo, o que sera inútil, faço uma abertura no meu escudo e os faço entrar e logo fecho.
- Desculpa por isso, eles não são fortes o suficiente para te matar. - digo fazendo se vangloriar. - Mas eu sou.
- Ninguém é filhinha. - diz convencido.
- Eu posso sim, babaca. - digo e levando a minha saia pegando a estaca de Jacarandá branca.
- Eu não vou morrer com isso mocinha. - diz e gargalha.
- Isso é Jacarandá branca. - assim que digo isso ele para de sorrir e me olha com um olhar assustado.
- Como você sabe disso? - pergunta. - Ninguém sabia. Só eu e a...
- Amélie? - pergunto. - Eu perguntei para a bruxa que fez essa porção primeiro, e ela viu você pedir para a descendente dela fazer para você. Sabe, ela não ficou feliz por você fingir que ama a bisneta dela só para ser imortal, ela ficou desgostosa demais, você nem ao menos fez isso por amor a alguém, fez por puro medo de morrer, e ela disse que quando você viesse me caçar eu deveria chamar ela, pois ela quer ter o prazer de te matar, junto com Amélie.
Elas logo aparecem me lançando sorriso travessa, fazendo-me gargalhar alto. Elas o cortam com suas estacas, mas não o matam, elas querem fazê-lo sentir dor, eu quase sinto pena dele. Pensando bem não sinto, ele merece, babaca, quem é o sexo frágil? Não o meu!
- Kate você pode me dar o docinho que eu te mandei guardar? - pergunta Anha.
- Claro. - digo tirando-o do meio dos meus seios. - Toma.
Ela pega e o enfia na sua goela, fazendo-o engolir, logo depois ele começa a tossir e a cuspir sangue.
- Seja muito bem vindo a humanidade. - diz Amélie e começa a gargalhar alto e fora de controle.
- Quem vai matá-lo? - pergunto.
- Você, e não beba o sangue dele, você iria virar humana. - diz Amélie.
- Eu não iria querer nenhuma parte dele em mim. - digo indo até ele dando um tapa tão forte na sua cara que quebro seu pescoço. - Ops! Força demais.
- Coloca força nisso. - diz elas em uníssono.
Tiro o escudo em torno dos convidados e Jack vem até mim, vejo que está com raiva.
- Nem vem tentar dar sermão, você sabe tão bem quanto eu que os guardas não eram fortes o bastante para matá-lo, e eu já tinha o plano a meses. - digo brava. - Eu tentei explicar ele de todas as formas, e você me ouviu? Não, claro que não. Preferiu tentar me colocar numa redoma de vidro.
- OK, eu fui um idiota por tentar fazer isso. - diz vencido. - E você foi maravilhosa como sempre.
Depois dessa mini discussão fomos dar um beijo nos meninos e ficamos lá ate quase o final do baile. Dançamos mais uma vez, só que sem os meninos.
Quando terminamos fomos até as crianças e as pegamos no colo e dançamos juntos, como uma família.
- Mamãe a senhora foi maravilhosa. - diz Esme sorrindo orgulhosamente para mim, sorrio de volta.
- Obrigada meu anjo, até que foi fácil. - digo.
- Claro que foi, eu e Amélie quem fez tudo. - diz Anha.
Começo a gargalhar e elas me acompanham.
- Me diz que foi difícil, que eu acredito em você. - digo.
- Foi muito fácil para falar a verdade. - dizem as duas.
- Vocês vão ficar aqui por quanto tempo? - pergunto.
- Só hoje. - diz Amélie.
Chamo uma das meninas e peço para prepararem um quarto para elas, pois insistiram em dormir juntas dizendo que estavam cansadas de ficarem sozinhas.
Todos fomos para nossos quartos, precisamos dormir, e muito.
